Namorar um dia por ano

1903032_10202142993674620_475729084_n[1]Não atribuam “raivinha” a este meu desabafo.  Histórias de amor contam-se todos os dias  O amor é um animal sedento e sequioso, quer comer e beber todos os dias.  Está bem  até concordo com esta coisa do “marketing”, há que fazer pela vida, logo, mãos à obra porque amanhã é dia de…Qualquer coisa.

Mas não me contem mais “estorinhas para boi dormir”. Não me falem de “crise”, quando os restaurantes estão a abarrotar de “mesas para dois”, pratos afrodisíacos misturados com rubra pétalas trementes chamas de velinhas que os chinocas nos impingem.

Baila o “desejo” nos toques envergonhados dados por debaixo da mesa coberta pela “alva” toalha”! Entre a esperança, do “será desta”? Ou o a incerteza do “se calhar não”.  (Aqui entram em contagem os “encontros desesperados” marcados no “Facebook” e afins)  Dança a “gula” no prato estatelado em cima da dita cuja.  Que escolher?  Requinte, gula, vermelhos aprimoradas…Euros gemendo no fundo do bolso?  E a noite? Ai a noite!  Terás uma congestão?

Que tal 365 dias, de flores roubadas no jardim da esquina?  Um beijo à chegada outro à saída  Um “amo-te” quando tudo está a ruir?  Um abracinho sentido  Uma gargalhada feliz?  Uma noite …Uma noite qualquer!  No mesmo sítio , na mesma cama  Um “estou aqui” Hoje, ontem amanhã e sempre!  Uma camélia  Uma simples camélia triste como o inverno onde nasce.  Um “amo-te” à distancia de um “clik”! Ontem , hoje..JÁ! “AMOR POR AMOR SOMENTE” (dizia madre Teresa)

Nina Bety

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