Os Economistas de Nottingham

pagarAntónio Costa, anunciou que quer criar um novo imposto, sobre as heranças acima de 1 milhão de euros (200.000 contos), cujo “produto” servirá para pagar as reformas. Porque ele bem sabe que em breve deixará de ser possível que essas reformas sejam pagas apenas com os descontos dos poucos jovens que ainda não emigraram.

António Costa não tem outras soluções que não sejam mais taxas, mais impostos, mais encargos, mais sacrifícios, mais esbulho.Como líder da oposição, só tem ajudado à desgraça, sem propostas alternativas claras e mobilizadoras, com um discurso errático e pontuado de gafes,incapaz, até, de apresentar um candidato à Presidência digno de ser alçado a mais alta figura da Nação! Costa é uma desilusão, está muito abaixo das expectativas que gerou, no PS e fora dele. António Costa é o mais alto representante desse mesmo Socialismo parasitário que levou o país à ruína, com o alcatrão inútil e as ventoinhas gigantes que os governos que integrou abençoaram.

Lembram-se daquele filme “Este país não é para velhos”? Neste odioso território, é ao contrário. O Governo PSD/CDS, atirou com os trabalhadores para a miséria, sem ter nisso o menor dos pudores. Agora, vem a rotatividade do costume. Ou seja, depois de se garantir que quem está no buraco dificilmente de lá sairá, é hora de sacar aos poucos que ainda têm alguma coisa para ser sacada. Ou seja, é hora de esbulhar coercivamente quem ganhou honestamente algum dinheiro e o poupou (reporto-me aos poucos que não perderam as economias de uma vida com a falência do BES, causada pelas tropelias banqueiros que antes apoiaram quem agora vem com estas ideias).

Esta proposta de António Costa não visa defender o Estado Social. Visa, isso sim, implementar o ESTADO ABUTRE! Porque António Costa sabe que o povo português compra qualquer filha-da-putice desde que venha embrulhada em “igualdade” e em “solidariedade”. É isso que lhe permite perder toda a vergonha.

A verdade é que medidas destas constituem tributação de um capital obtido à custa de trabalho que já foi tributado, em violação das legitimas expectativas geradas em quem poupou esse capital agora esbulhado.

A verdade é que isto é roubar quem juntou alguma coisa, fruto da labuta diária de 16 e mais horas de trabalho, tendo em vista, à semelhança do que fizeram seus pais, deixar aos filhos um pouco daquilo que não gozaram em vida.

A verdade é que esta é a prova de que António Costa pretende perpetuar as políticas socráticas que faliram o país, sustentando um estado social de parasitas à custa dos jovens e daqueles que têm uma vida de trabalho para trás.

A verdade é que nas medidas de António Costa não há uma vírgula que seja contra as reformas milionárias de quem “trabalhou” 8 anos como político.

Mas há lá umas quantas vírgulas sobre o congelamento das pensões até 2019 (as pensões estão congeladas desde 2011), bem como sobre o corte de 1,2% a 2,6%, no valor das pensões futuras. Mário Centeno, um dos autores deste “documento”, foi entrevistado no jornal das 8, e já veio ameaçar com o aumento da idade das reformas. Das reformas de quem se estafou a trabalhar, mas não das pensões e subvenções de quem anda a parasitar. Pois claro!

A verdade é que o Sheriff de Nottingham não era economista. Era ladrão!

Não me admiraria que António Costa ganhasse as eleições. Tenho dúvidas, mas não me admiraria. Porque este povo miserável, apoia a máfia. De forma passiva, ao contrario das “elites”. Mas apoia. É invejoso e é mesquinho. Parasita e indisciplinado, mas capaz de se chibar às autoridades do vizinho cujo crime é querer guardar o fruto do seu trabalho para si. Sempre com o “argumento” estúpido de que “se eu pago, também ele tem que pagar”… E por isso, faz tudo o que pode que seja em detrimento, sobretudo, do próprio homem do povo, que se queira elevar da sua condição humilde: será chibado, alvo da pressão social, da inveja, implacavelmente quebrado pelo fisco e pelas burocracias, mal ponha a sua cabeça fora do buraco. Se a embalagem for a “igualdade” ou a “solidariedade”, o homem-do-povo embarca em qualquer pulhice. E não há melhor exemplo disso do que as facturas da sorte. O povo obrigou “fascistas” como Pinto de Magalhães a fugir, depois de lhes roubar tudo e entregou o que lhes roubou aos Belmiros de Azevedo. É uma questão de identidade! O povo não se identificou com quem pagou com a carne do seu corpo o preço da liberdade , mas sim com os outros, que se apoderaram do país. E agora não se identifica com quem trabalhou e poupou, mas sim com aqueles que saquearam o país. Com a máfia, portanto! Um povo tem sempre aquilo que merece. E em democracia até tem os governantes que elege.

Este país é mesmo uma merda.  Importa vender já tudo e meter o que sobra ao saco. E sair daqui. Fugir daqui. Deixar quem destruiu o país entregue à sua própria sorte. Porque ninguém nos obriga a pagar a dívida. Ninguém nos obriga a ficar aqui!

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