Passos diz que o desemprego e a miséria que agora grassam pelo país foram causados pelo facto de os cofres estarem vazios em 2011.
A ser verdade, como agora os cofres estão cheios, por simples lógica, já não deveria existir nem desemprego nem miséria, mas não é isso o que acontece: há mais desemprego e há mais pobreza.
Ou seja: os portugueses estão sempre tramados, com esta gente, qualquer que seja o estado dos cofres.
Depois, Passos diz que estaríamos pior se pedíssemos melhores condições aos credores para pagar a dívida, tal como os gregos.
Somos governados por um alucinado: se reivindicarmos menos juros, mais facilidades de pagamento, melhores condições para investirmos, diz Passos que isso seria muito pior. Ou seja, é melhor dar dinheiro aos credores, aos mercados, aos bancos, do que dar à educação, à saúde, ao País.
Já suspeitávamos que Passos não governa para os portugueses, para o País, para os cidadãos. Agora ficou claro: governa para os mercados, para os bancos, para defender os interesses dos credores e para encher os cofres com dinheiro que vem do suor e sangue dos portugueses e ser entregue aos agiotas de mão beijada.
(*) Estátua de Sal é pseudónimo dum professor universitário devidamente reconhecido pelo Noticias Online.
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