Nunca tive dúvidas e não me enganei, qualquer semelhança entre estas palavras e as do aposentado de Belém são pura coincidência, António José Seguro e Pedro Passos Coelho são cada vez mais parecidos. Começo a desconfiar que mais tarde ou mais cedo vamos descobrir que têm laços familiares.
Uma das tristes características do ainda líder do regime é dizer hoje uma coisa e amanhã outra, característica que é partilhada pelo (in)Seguro, ainda líder da oposição.
Os seguros seguidores do (in)Seguro têm andado em campanha a acusar António Costa de ser o regresso ao passado, dizem que com Costa voltará a politica de José Sócrates e os seus métodos. Dizem que (in)Seguro sim, marca a diferença, com ele tudo é diferente daquilo que Costa tem para oferecer.
Talvez tenham razão, talvez tudo seja diferente, será no entanto diferente para pior. (in)Seguro pede a demissão de Passos Coelho alegando que os resultados eleitorais assim o exigem mas não aceita o facto de que os seus próprios resultados eleitorais exigem o mesmo.
Coelho para se agarrar ao cadeirão até inventou um vice-rei, perdão um vice-primeiro ministro, (in)Seguro quer que a malta do PSD e do CDS vão votar ao PS para ele continuar no cadeirão.
Coelho diz que quer chegar a um consenso com o PS e (in)Seguro, o tal que pede a cabeça de Coelho às segundas, quartas e sextas, às terças, quintas e sábados diz que admite formar governo com o PSD. Felizmente descansa ao domingo.
Voltando a José Sócrates, o tal que segundo os seguros seguidores de (in)Seguro tem em António Costa a sua reencarnação. Parece no entanto que isso era ontem, hoje já é diferente. António José Seguro está a montar a sua máquina de propaganda e para isso chamou Luís Bernardo, Mafalda Costa Pereira, Ricardo Pires e Cláudia Veloso.
Até aqui tudo bem, ou melhor, tudo mal, as máquinas de propaganda provocam-me uma terrível urticaria. Não deixa de ser curioso que (in)Seguro chame para montar a sua máquina de propaganda a mesmas pessoas que foram responsáveis pela estratégia de comunicação de José Sócrates.
Na realidade quando se afirma que alguém segue alguém será talvez correcto afirmar que é (in)Seguro que segue os passos de Coelho, será talvez correcto afirmar que é António José Seguro que segue o mesmo caminho de Pedro Passos Coelho e de José Sócrates e não António Costa.
A propósito, um breve comentário obviamente de pouca importância, a nossa dívida pública já está a bater os 133% do PIB, em 2011 com 98% era insustentável mas agora estamos fracamente melhor. O banqueiro do regime que se esqueceu de declarar ao fisco vários milhões também se esqueceu do sitio onde foi parar mais de um milhar de milhões. Só esquecimentos, parece que o regime padece todo de alzhemeir.
No meio disto aparece Jerónimo de Sousa a querer nacionalizar o BES. Exacto o mesmo Jerónimo de Sousa que criticou a nacionalização do BPN. Parece-me bem, nacionalize-se a dívida e, façam o mesmo que fizeram ao BPN, depois de retirados os ossos ofereça-se o lombo aos angolanos. Assim como assim quem paga é sempre o mesmo, ou seja, nós. Entretanto por favor não se esqueçam, não penalizem ninguém por estes deslizes, são coisas que acontecem e o Povo não está cá para outra coisa senão para sofrer e pagar as asneiras dos outros.
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