Ajustes directos são o novo normal da contratação pública com este governo, desde 2011 (por Telmo Vaz Pereira)

ImageProxyDesde o terceiro trimestre de 2011 em diante, que os ajustes directos que a lei consagra como uma excepção e não uma regra, atinge o total já adjudicado de 17 Mil Milhões de €uros, sem concursos públicos ! Ler tudo aqui: http://www.dinheirovivo.pt/economia/interior.aspx?content_id=4762464&page=-1

Isto tem constituído uma das várias fontes do enriquecimento dos amigos beneficiados pela escumalha com as negociatas e que se tornaram nos novos milionários que este regime tem produzido nestes quatro anos, ao ritmo médio de 10.000 ao ano, desde 2012, e que é efectivamente resultado duma política de acção diária de favorecimento, tráfico de influência e de corrupção a que estão associados os membros deste governo de gatunos: http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-cria-10000-novos-milionarios-por-ano_203714.html

Não são apenas os valores astronómicos que estão em discussão, mas também o princípio de excepção que constituem os casos de ajuste directo que, ao que sabe agora e respeitante apenas aos 8 meses de 2015 (8 mil milhões de €uros), têm consagrado o ajuste directo como expediente dominante que ultrapassou largamente o número de contratos adjudicados por concurso público, que incluem até processos das privatizações. http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4762847&eg_sub=9cd645ec7c&eg_cam=039bde2c9b4486695ebd004eb2b6f9e8&eg_list=3

11959976_1041183405892256_3852146959535430554_nA condução de uma apressada privatização da STCP e do Metro do Porto, antes que sejam tampados no caixote do lixo no próximo mês — a que não está alheio o facilitador de negócios Aguiar Branco (que por acaso é o ministro da Defesa) com a sua sociedade de advogados José Pedro Aguiar-Branco & Associados no Porto — foi o último escândalo usando descaradamente mais uma vez o ajuste directo nas vésperas das eleições, que o jurista Ricardo Sá Fernandes arrasa nesta intervenção onde afirma para desconsolo de Aguiar Branco, que «esta privatização não há-de ir avante, considerando ser uma monstruosidade e cuja falta de transparência é chocante»

 

 

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