No serviço de Cirurgia B estão internados vários doentes idosos que para além da doença que os levou a ser ali internados e da idade avançada, possuem outras doenças que os impede de serem autónomos. Doentes cardíacos, pulmonares, etc. etc. São pessoas dependentes de terceiros para os cuidados mais básicos: higiene, mobilidade e alimentação. Esses cuidados são da competência dos auxiliares, previamente informados pelos enfermeiros sobre a situação dos doentes e das respectivas necessidades. Ouvem as recomendações dos enfermeiros e fazem o que lhes apetece.
Se o doente está acamado e não consegue andar sozinho porque não tem mobilidade e toca a campainha para que o ajudem a ir á casa de banho, aparecem muito tempo depois e perguntam se não sabe ir sozinho, ainda que vejam um braço totalmente ocupado pelo soro e medicação e as canadianas do doente encostadas á parede. São mal educados, tentam sempre demitir-se das suas funções e desempenham-nas muito contrariados, com muito mau humor e sem qualquer espécie de profissionalismo.
Se o doente precisa que lhe dêem banho pedem que mostre as mãos para responderam de seguida que não tem nada nas mãos por isso pode tomar banho sozinho. Deixam o doente sozinho na casa de banho, fecham a porta e ordenam-lhe que tome banho, ainda que o doente lhes suplique que não façam isso porque não pode. Insistem que se lave sozinho porque pode. Violentam o doente física e psicologicamente até á exaustão e quando este deixa de conseguir respirar é que elas intervêm. Ultrapassam os limites e põem em risco a vida dos doentes que de imediato são postos a oxigénio. Tudo provocado pela negligência da auxiliar que está em auto – gestão. Não acata nem cumpre ordens mas também não há quem lhe aplique sanções.
Estes funcionários não são avaliados? Não têm supervisão?
Porque é que os enfermeiros têm conhecimento da situação e não tomam medidas?
Estão á espera que uma destas incompetentes provoque a morte de um doente?
Boa tarde, quero agradecer a todos os profissionais da cirurgia B, que ajudaram a minha mãe e a mim nesta última fase da sua vida. Não posso deixar de agradecer pois foram pessoas que ficaram no coração da minha mãe e meu. Enfermeiro Bruno, Auxiliar Alda, Auxiliar Carla entre outros profissionais que for pessoas com um coração enorme.
Quero também agradecer a doutora Rita Metre e a enfermeira Tania dos cuidados paliativos desse hospital , excelentes seres humanos e profissionais. A minha mãe faleceu ontem dia 10-11-2017 ao fim da tarde na Unidade da Idanha, com todo conforto e carinho e comigo junto dela😔
O nome da minha mãe.
Maria Rosa Soares Batista Vicente.
É de lamentar se é que é verdade, divulgue os nomes das pessoas, sou auxiliar no HFF à 10 anos e nunca tinha tido conhecimento que pudesse acontecer algo idêntico ao descrito na noticia que no meu ver nunca o devia publicar da maneira que o fez, primeiro acho eu,que o devia ter comunicado à direção de enfermagem para se averiguar a verdade dos factos descritos, mais informo que somos avaliados todos os anos tanto a nível de desempenho e competências como também temos formações na unidade hospitalar para por em prática no decorrer do nosso trabalho dia a dia, eu por mim falo e acho que todos os meus colegas temos o dever de zelar por o próximo, mas verdade seja dita, temos alturas em que o zelo por o doente é demais e certos doentes tentam gozar e abusar do zelo que lhes é prestado.
Foi feita queixa á administração do hospital e á Ordem dos enfermeiros e daí resultou uma repreensão por escrito a uma das auxiliares e a suspensão da outra.
Nem todos os idosos e doentes em estado final se queixam, felizmente conheço casos no Hospital de Cascais em que velhotes em estado avançado de idade falaram muito bem dos ajudantes que lhes fazem a limpeza diária e os ajudam com humanismo.Também sei de casos noutros hospitais que os doentes foram tratados abaixo de cão com atitudes e palavras, pedindo aos filhos que por amor de Deus os tirassem de lá. Claro que não era na frente dos familiares que as situações aconteciam.Mas mesmo com os familiares presentes faziam perguntas indiscretas
aos doentes sobre a respectiva família presente, demasiado estranhas. E se isso acontecia faço ideia o que fariam sem os familiares presentes.Sem tocar no assunto da assistência às pessoas, por exemplo quando um doente em oncologia perguntava , pelo doente com quem trocava algumas palavras durante o dia, e no dia seguinte não era visto, a resposta era que já estava nas quatro tábuas e que seria o lugar que o iria esperar.Os doentes têm medo de contar aos familiares pois não querem represálias.Devia haver um Big Brather nesses locais especialmente de idosos e doentes terminais.Formação cívica a esses funcionários, supervisão , expulsão e accionamento de queixa em tribunais, para que situações dessas não mais acontecessem.Quem não deve não teme e não há que defender aquilo que não viu.Não há fumo sem fogo.
Exma. Sra. D. Luisa Silva,
De referir que as acusações que profere são graves, triste o meio que o utilizou para o fazer, de salientar que caso a sua exposição fosse algo a considerar, não teria utilizado este meio para o fazer. Com certeza que aquilo que afirma, a ser verdade, seria exposto a quem de direito de forma a ser possível averiguar a veracidade dos factos e agir em conformidade com os seus intervenientes. Acho a sua atitude condenável e alvo de séria crítica. Oxalá, que esta sua acusação séria, triste, infundada e generalizada não seja considerada e que não existam penalizações injustas… Para bem de todos.
É tudo verídico.
Tive a minha mãe internada nesse serviço 4 meses. Vi isso tudo, vi deixarem a minha mãe sozinha em pé, o que resultou numa queda grave. Vi chamarem para trocar fralda e as auxiliares dizerem que pode esperar e deixarem a utente 4 horas com uma fralda suja. Vi auxiliares dizerem que os doentes estão ali porque querem. Vi auxiliares chamarem nomes aos doentes.
Pode não ser a melhor forma de expor a situação mas é a dura realidade do que se passa naquele serviço.
É triste ver uma noticia destas… tanto pelo seu conteudo (caso venha a ser provado a sua veracidade) bem cm o seu intuito; onde se tenta denegrir a imagem de uma classe profissional… é triste….
Claro que há bons e maus profissionais em todo o lado, não estou a dizer que não tenha presenciado uma situação incorrecta e indesejável, mas esta sem duvida não é a melhor maneira de a resolver.
Há que identificar e pedir exclarecimentos…
Eu trabalho no HFF mais conhecido por Amadora Sintra e sinceramente não acredito que estevam a ser praticados esses actos com o conhecimento de toda a equipa envolvente cm alega.
Um conselho use o livro de reclamações! Todas as situações são devidamente analisadas.
Sem mais assunto
Obrigado
Enf miguel concordo consigo.
É urgente que estes casos sejam realmente postos a publico, quer pelas pessoas a quem maltratam, quer quem assiste ou mesmo até familiares que tomem conhecimento destas situações. Ao contrario do que se pensa, o livro de reclamações serve para alguma coisa, e na grande maioria das vezes são tomadas medidas para que não se repita. Falo por experiência, fui auxiliar muitos anos, e sei que, quando as chefias tomam realmente conhecimento destas (e outras) situações, são tomadas medidas.
É incompreensível que isto aconteça sem que sejam apontados os nomes dos(as) prevaricadores, que a saber-se e a confirmar-se, teriam que ser imediatamente despedidos. Gente que trata assim doentes não merece outro tipo de tratamento.
Era bom que se denunciasse quem os pratica para não ficar no ar a ideia de que todos estão com o mesmo comportamento.
Se tem conhecimento (porque viu) seria mais correcto escrever no LIVRO DE RECLAMAÇÕES do hospital…
Olhe que não cai em saco roto!…
Precisamos nomes concretos.Acusacao e grave.