Braço de ferro na TAP

NOLA plataforma de sindicatos que representa os trabalhadores da companhia aérea propõe a suspensão do processo de privatização da TAP e da greve entre 27 e 30 de dezembro. A requisição civil é um dos cenários possíveis por parte do Governo, que não abdica da privatização. Um “ato antipatriótico” para Mário Soares, que se manifesta solidário com a “coragem” dos trabalhadores.

O gabinete do ministro da Economia, António Pires de Lima, através de um comunicado, confirma já ter recebido e respondido ao memorando da plataforma sindical, que sugere a suspensão do processo de privatização da TAP e da greve entre 27 e 30 de dezembro. O Governo avisa que não é passível de aceitação o apelo da plataforma sindical. De acordo com o ministério, o memorando não cumpre a condição prévia da não suspensão do processo de privatização, comunicada pelo Governo na reunião de sexta-feira, e que na altura não foi contestada pela plataforma sindical.

O ministério da Economia tinha aberto a possibilidade, “mediante o cancelamento da greve, de se constituir um grupo de trabalho que procure trabalhar os pontos de preocupação dos trabalhadores da TAP”, afirmou António Pires de Lima, à saída daquela reunião.

Desde que foi anunciada a greve, cinco mil passageiros da TAP já desistiram das reservas. A cumprir-se esta paralisação, estima-se que cerca de 120 mil passageiros possam ser afetados, o que para a companhia aérea poderá significar perdas superiores a 30 milhões de euros.

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