Teve inicio pouco depois das 10 horas em Portugal continental as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. O Dia da Raça para Velhaco Silva e para outros saudosistas do regime salazar-fascista. Milhares de elementos dos três ramos das forças armadas desfilam frente à tribuna cavaquista por tempo exagerado. O arraial é por demais bolorento, cinzentão, com um cheiro bafiento de tempos idos da vigência do ditador fascista de Santa Comba Dão, Salazar.
O evento esteve a ser divulgado em directo pelas televisões. Também pela RTP. Cavaco presidiu pela última vez na vida a esta cerimónia cansativa e inóqua onde se condecoram sempre os mesmos, tenham ou não nomes diferentes. Os portugueses, esses, são arredados do acontecimento, assistindo no local em magotes pouco numerosos ou nas televisões. Cavaco ressuscitou o Dia da Raça, o salazarismo. Fazendo deste dia quase uma cópia fiel e bafienta desses tempos. Dir-se-ia um Salazar ressuscitado à espera que um dia caia da cadeira e se vá de vez.
Houve discurso de circunstância. As mentiras do costume para um país distante do presidente da facção laranja. Para um país que só existe na cabeça dos que têm abusado dos poderes e da paciência de todos que vêm sendo iludidos e roubados por um de facínoras que se impôs e se constitui numa máfia destruidora do património nacional e das famílias.
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