Congresso da Cidadania. Ruptura e utopia para a próxima revolução democrática

CidadaniaNos dias 13 e 14 de Março realiza-se  na Fundação Gulbenkian, em Lisboa o Congresso da Cidadania. Ruptura e Utopia para a Próxima Revolução Democrática

Promovido pela Associação 25 de Abril é objectivo do congresso incentivar os cidadãos a participarem na vida política de forma consequente, promover a acção cívica e contribuir para uma política alternativa e progressista que lhes dê esperança e responda aos seus anseios de dignidade, eis os desígnios da Associação 25 de Abril que, para tanto, convoca os cidadãos interessados a participarem no “Congresso da Cidadania. Ruptura e Utupia para a Próxima Revolução Democrática, a realizar em Lisboa, nos próximos dias 13 e 14 de Março, na Fundação Gulbenkiam.

O encontro de reflexão e debate organiza-se em torno de três painéis:

Regeneração do Sistema Político – A participação cidadã e os movimentos sociais; A abertura dos partidos políticos e o fim do seu monopólio; A Lei eleitoral e a Lei dos partidos políticos; A inovação politica na Europa; A Corrupção, a Ética e a justiça; A Supremacia do Poder democrático sobre os outros poderes.

Rumo Estratégico para Portugal – Uma estratégia de ruptura progressista para Portugal; Os grandes espaços políticos e as alianças: a União Europeia, o espaço atlântico e a Lusofonia.

Recuperação da Economia. Devolver a Esperança e Preparar o Futuro – A Reestruturação da dívida e o controlo democrático do poder económico; A repartição da riqueza entre trabalho e capital.

Ao propor estes temas, a Associação 25 de Abril pretende provocar o debate do presente e futuro da sociedade portuguesa para: melhorar a qualidade da democracia; chamar mais e melhores homens e mulheres para a vida cívica e política; promover a abertura das organizações políticas aos cidadãos; exigir a transparência das decisões políticas em todos os níveis; obrigar os governantes a respeitar a dignidade dos portugueses enquanto cidadãos e a dignidade de Portugal no mundo e, em particular, nos espaços políticos e económicos a que pertence de direito e em igualdade com os seus parceiros.

Nos termos do comunicado da convocatória do congresso assinado por Vasco Lourenço, com esta iniciativa, a Associação 25 de Abril pretende “questionar o caminho que nos trouxe até à triste situação em que nos encontramos e promover as rupturas que forem necessárias para dar aos portugueses razões para a esperança num futuro melhor – uma nova utopia.”

Os promotores do Congresso da Cidadania desejam, também, “contribuir para encontrar quem seja capaz de dar sentido aos anseios da enorme frente social que se não revê, nem nos actuais partidos políticos, nem muito menos, nos actuais detentores do poder.” Fundamentam esta convicção com aquilo que consideram ter ficado demonstrado na jornada do Largo do Carmo, do passado dia 25 de Abril: só será viável devolver a esperança aos portugueses “através de uma prática correcta dos valores de Abril”.

O Congresso da Cidadania agora convocado pela Associação 25 de Abril surge na sequência de um vasto programa de celebrações do quadragésimo aniversário da revolução de 1974, promovido pela instituição fundada pelos “capitães de Abril”. Segundo os seus promotores o congresso dará expressão “ao clamor popular dos que querem viver dignamente como portugueses e não desistem de lutar para o conseguirem”.

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