Contratos com escolas privadas passados a pente fino (por Telmo Vaz Pereira)

unnamedA corja pafiosa capitaneada no ministério da Educação pelo ex – maoista agora da ultra – direita, Nhurro Crato, andou durante quatro anos a favorecer os grupos económicos detentores de colégios privados, transferindo verbas destinadas à escola pública para o sector privado. Durante quatro anos depauperaram a qualidade do ensino público, encerrando escolas e despedindo professores, mas privilegiando todos os apoios aos colégios privados.

Chegou pois o momento de reverter a situação na rede do ensino público, introduzindo as medidas necessárias, eliminando o que os neoliberais de pacotilha que tudo fizeram para promover um ensino elitista à custa do Estado, ou seja, dos contribuintes. Em causa estão os contratos de associação celebrados entre o Ministério da Educação e colégios privados e que foram inicialmente criados para garantir a oferta pública de escolas nas zonas do país sem essa oferta, e cuja finalidade foi totalmente subvertida pela escumalha do PSD-CDS.

Como disse há dias e bem Mariana Mortágua aos deputados da bancada da direita — sobre a racionalização dos contratos de associação com o ensino privado para garantir a proteção da escola pública-


A famosa reportagem da TVI que pôs a nu o que vai no ensino privado, intitulada «Dinheiros públicos, Vícios privados» sobre o negócio das escolas privadas* que vale muito a pena rever, demonstrou os milhões de euros a voar com ilegalidades várias, inspecções feitas com pré-aviso, ligações com deputados e muitos “reformados” da política. O Grupo GPS, por exemplo, tornou-se um caso de sucesso no enriquecimento rápido na área do ensino em Portugal, alcançado como de costume: com o dinheiro dos impostos dos contribuintes, e graças à corja encabeçada por Nhurro Crato nos últimos quatro anos a tutelar o Ministério do sector. Estima-se que entre 2011 e 2014 tenham sido transferidos 328 Milhões de euros do Ministério da Educação do maoista convertido ao neoliberalismo, o ministro Nhurro Crato, para escolas privadas localizadas em zonas onde comprovadamente existia oferta da escola da rede pública.

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