A criança de 18 meses que esteve desaparecida durante três dias na Calheta, ilha da Madeira, tem, está segunda-feira, alta hospitalar, disse o presidente do Serviço Regional de Saúde.
“A criança vai ter alta hoje (segunda-feira)”, disse Miguel Ferreira, assegurando que está “clinicamente bem”.
O médico adiantou que o hospital “comunicou esta decisão às autoridades, neste caso à Polícia Judiciária, que não colocou qualquer objeção ou limitação à saída da criança”.
O menino de 18 meses desapareceu na tarde de domingo, 19 de janeiro, durante um convívio familiar, da casa dos padrinhos, no sítio dos Reis Acima, Estreito da Calheta, na zona alta do concelho da Calheta.
A criança foi encontrada três dias depois, na manhã de quarta-feira, por um levadeiro (profissional responsável pela distribuição de água de rega na Madeira), numa levada nas proximidades da casa de onde desapareceu.
Foi, então, transportado para o Hospital do Funchal, tendo os médicos considerado que estava “clinicamente bem”, apresentando apenas “sinais de frio”.
O menino ficou internado e, no dia seguinte, as análises clínicas realizadas “revelaram algum grau de sofrimento muscular”, pelo que a equipam médica decidiu prolongar o internamento.
O coordenador da Polícia Judiciária na Madeira, Eduardo Nunes, admitiu na ocasião à agência Lusa, na sequência das diligências feitas, que estar-se perante “um crime de rapto”.
A Judiciária continua a investigar o caso.
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