A audição a Ricardo Salgado na Comissão Parlamentar iniciou-se hoje às 09h00 e, no momento que publicamos este breve resumo, ainda continua, não se prevendo a hora a que terminará.
A maratona, como referimos, teve inicio às 09h00 foi marcada pela leitura, por parte de Ricardo Salgado, duma longa declaração onde fez a sua leitura dos factos que levaram à resolução do Banco de Portugal.
Começou a sua declaração com a citação dum provérbio que dava o sinal do sentido que iria dar à sua declaração inicial “um leopardo quando morre deixa a sua pele, um homem quando morre deixa a sua honra”.
Na visão de Ricardo Salgado o BES “não faliu, foi obrigado a desaparecer” acrescentando que “quebra finalmente o silêncio ao fim de seis meses de julgamento na praça pública que levaram à destruição do património e da marca Espírito Santo”.
Com várias acusações ao Banco de Portugal e ao governo Ricardo Salgado, relativamente à marca e ao prestígio que o BES tinha no mercado afirmou “nem mesmo os revolucionários de Abril sentiram a necessidade de apagar um nome”
Deixamos, para consulta dos nossos leitores, aqui a versão integral da declaração de Ricardo Salgado.
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