Um jovem “artista” fez uma “escultura” num campo do ALLgarve: a bandeira nacional atada a uma forca. Os filhos da pátria, representada pela zelosa GNR, desmantelaram a “instalação” e levaram o “artista” a Tribunal, com o beneplácito do ministério Público.
Houve muito quem dissesse que “aquilo” não é arte, mas num país em que o nível de iliteracia é tão alto, não se pode exigir às pessoas que percebam que a arte nem sempre é bela… Pouco importa se se trata de arte, não vá tratar-se de um protesto e mais grave ainda, de um exercício de liberdade de expressão. Não admira por isso ser perseguido e tratado como um crime (quem era o braço direito da PIDE, quem era?).
A GNR justificou a sua actuação porque houve uma queixa. Fraca justificação, porque uma coisa é haver queixa, outra é entrar em propriedade privada e destruir o que lá se encontra… E isso sim, é crime!
Já o ministério Público não deu justificações nenhumas, como aliás nunca dá (apesar de sermos nós a “pagá-lo” com os nossos impostos…) nem sequer quando, em julgamento, pede a absolvição do cidadão que acusara…
“É preciso que haja escândalo, mas ai daquele por quem o escândalo vier”…
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