Já se exibe por aí, sem pudor, o crime de racismo, publicamente, no desporto, na terra onde o Eusébio é idolatrado.
O futebol tornou-se em Portugal a religião onde os fanáticos bombistas cometem crimes de terrorismo e racismo com palavras e gestos.
O lugar onde se descarrega o ódio e as frustrações. A catarse dos extremistas.
Não basta condenar senhores políticos. Está tudo identificado. Quem incita e quem perpetua o racismo, quem corrompe, quem é corrompido. Basta ligar a televisão.
Tem de se legislar e punir. Com penas exemplares. De serviço comunitário nos guetos, nos bairros pobres. Fazer o criminoso explicar `a razão porque sou racista é simples, sou um vulgar estúpido’ e a ensinar nas escolas ´não existem raças, existem tipos ignorantes como eu´.
A escrever numa lousa, cem vezes por dia `sou racista mas descendo de pretos e árabes´. E interdição aos jogos.
Tenham vergonha. Os racistas e os cúmplices (também eles racistas). Quem não interrompeu o jogo, quem não pára todos os jogos. Quem saiu do campo com o Maliano Marega.
Quem não interditar o futebol e os crimes de lavagem de dinheiro e os crimes de violência até que passe a vontade de usar esta última no desporto.
Sim, porque corrupção e violência estão ligadas e todos sabemos disto.
Anabela Ferreira
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