Os europeus, os sírios, os árabes, os sem cor ou credo, de uma só raça, somos todos refugiados e reféns em fuga da mesma guerra: a que é feita por homens doentes, que impõe o medo como forma de fazer ouvir a sua voz.
Uns procuram encontrar-se com a vida, outros procuram destruí-la.
A uns ela aguarda, a uns ela sacrifica e a outras ela demencía.
Cubro-me com o único véu que sei vestir. Chama-se paz. Calço-me com os únicos sapatos que me sustentam. Chamam-se bondade.
Como a natureza, sem pressa, cumpre as tarefas que assumiu. E cumpre-as.
Nós temos uma tarefa a cumprir e África ensina-nos o conceito Ubuntu: só seremos felizes se os outros também o forem, porque somos um.
Não cederei ao medo de entregar o resto da minha liberdade em nome da segurança.
Paz pelas vidas de todos os inocentes que já a perderam e pelos que vivos continuam a usar os dias todos para espalhar bondade.
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