Global Media: Tsunami em curso

Como é público, os trabalhadores, sobretudo jornalistas, da TSF e de diversos dos mais conhecidos jornais do País, como o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias, encontram-se actualmente em autêntico estado de sítio, com salários em atraso e sob a ameaça de despedimentos e/ou do requerimento da insolvência. 

Poderão alguns dizer que, afinal, eles estão “apenas” a passar pelo mesmo tipo de situação por que muitos outros trabalhadores (dos estivadores aos bancários, por exemplo) já passaram ou estão a passar também, e até que, lamentavelmente embora, muitos deles só agora, e porque o estão a sentir na própria pele, compreendem verdadeiramente o que é o desespero de quem se vê colocado na situação de, sem nada para tal ter contribuído e muitas vezes ao fim de bastantes e dedicados anos de serviço, se vê privado do pão para a boca.

Ter-se-á igualmente que reconhecer, creio, que a própria classe dos jornalistas, no seu conjunto, pouco ou nada tem reflectido, menos ainda com a profundidade que se impunha, sobre aquilo em que grande parte da imprensa, falada e escrita, se tem vindo a tornar, com as suas ligações perigosas aos mais poderosos interesses económicos, sociais e políticos, a sua transformação em mera caixa de ressonância do pensamento dominante, a destruição do jornalismo de investigação e a transformação dos jornalistas (cada vez mais precários e mais mal pagos) em meros “pés de microfone”, cujas fontes se reduzem às agências de comunicação e às chamadas fontes institucionais, leia-se, os gabinetes ministeriais e de outros poderes institucionais, como, por exemplo, as polícias e o Ministério Público para os processos-crime. 

E, já agora, importaria saber como, porquê e para quê é que as pseudo-reestruturações do sector passaram sempre por mais precariedade laboral e mais despedimentos, por maior aposta nas ligações aos poderes instituídos (e maior servilismo em relação aos mesmos) e no sensacionalismo, em detrimento da informação séria, isenta e rigorosa, da garantia do verdadeiro pluralismo de posições e do real debate entre todas as correntes de opinião…

Porém, e não obstante tudo isto, entendo que aquilo que se está a passar com o Global Media Group, pela sua grande extensão e enorme gravidade, não pode deixar de merecer não apenas a mais viva rejeição como um sério exame da situação, rigoroso e sem quaisquer peias ou receios. 

O que se passa afinal no Global Media Group?

O Global Media Group é proprietário de vários órgãos da comunicação social como TSF, Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Jogo, Açoriano Oriental, Diário de Notícias da Madeira e Dinheiro Vivo, entre outros. Ora, a nova Administração, designada/imposta pelos novos accionistas, após gongóricas promessas de grandes investimentos, de consolidação e crescimento do Grupo e de marcado desenvolvimento daqueles órgãos da Comunicação Social, logo começou a cometer uma incontável série de proezas e ilegalidades, nomeadamente laborais, algumas representando mesmo verdadeiros ilícitos contra-ordenacionais e até criminais graves e muito graves. Por exemplo, após anular os tais prometidos investimentos e de forma sucessivamente acelerada, a Administração ameaçou com o anúncio de um despedimento colectivo de entre 150 e 200 trabalhadores e, simultaneamente, e sob a ameaça daquele, lançou um programa de rescisões, ditas voluntárias, com a promessa do pagamento (apenas) das miseráveis indemnizações legais, mas em 18 (!?) prestações mensais! A mesma Administração que levou cerca de um dúzia de directores à demissão (pela pressão e exigências ilegítimas, como a de fornecerem listas para os despedimentos), que, primeiro, deixou de remunerar, e depois despediu, dezenas de trabalhadores a “recibos verdes” (como foi o caso dos correspondentes do JN), impôs ilegalmente o pagamento do subsídio de Natal em 12 prestações, não pagou os salários de Dezembro e, perante os mais que legítimos protestos e greves dos trabalhadores, ameaçou-os com a insolvência das empresas! Tudo isto acompanhado de contínuas declarações públicas desvalorizando, de forma propositadamente humilhante e vexatória, as próprias empresas e quem nelas trabalha e dá o seu melhor.

Importa, assim, saber não apenas quem são afinal tais accionistas e administradores, que têm vindo a actuar desta forma provocatória e acintosamente ilegal, mas também o que é que têm andado a fazer, ou melhor, a não fazer, as diversas entidades com poderes (e inerentes responsabilidades) reguladores, investigatórios e sancionatórios nestas matérias e neste sector de actividade, desde a ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) até ao Banco de Portugal, passando pelo Governo, pela ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) e pelo próprio Ministério Público e pela Procuradora-Geral da República.

Quem são os novos accionistas e administradores do GMG?

A partir de meados de 2023, começou a constar que a Global Media – até então detida maioritariamente por Marco Galinha – passaria a ter um novo e dominante accionista, acção que foi levada a cabo através de um significativamente complexo e enevoado processo. Primeiro, a sociedade denominada “Páginas Civilizadas” passou a deter 50,2% do capital da Global Media (cujo passivo, segundo os dados do Portal da Transparência da ERC, já seria detido em 21,5% por aquela). Depois, a percentagem necessária ao controlo da “Páginas Civilizadas” (37%), que era até então do Grupo Bel, foi adquirida pela sociedade gestora de fundos suíça UCA (Union Capital Goup), tendo esta operação, por seu turno, sido concretizada não directamente pela UCA mas através dum Fundo de investimento, o World Opportunity Fund, sediado no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, sendo que foram mantidos em completo segredo o preço e as condições essenciais de qualquer destas transacções.

Ora, o World Opportunity Fund – cujo fundador é o empresário, banqueiro e milionário brasileiro Daniel Dantas – tem, por seu turno, um historial de suspeitas de envolvimento em operações e ligações perigosas, tendo mesmo sido objecto de várias investigações criminais acerca de esquemas de corrupção e de lavagem de dinheiro ou branqueamento de capitais. No Brasil, houve mesmo duas muito conhecidas operações policiais – a “Satiagraha” e a “Chacal” – desenvolvidas pela Polícia Federal, as quais, embora posteriormente anuladas por controversas e controvertidas decisões judiciais, não puderam deixar de expor (designadamente nas conversas telefónicas interceptadas) perturbantes ligações àquele tipo de actividades ilícitas e também à tentativa de aquisição, pressão, manipulação e mesmo corrupção de órgãos e agentes da Comunicação Social, tudo com o claro objectivo de assim conseguir uma extensa e eficaz limpeza e promoção de imagem dos poderosíssimos interesses financeiros, e também políticos e sociais, que representavam. 

O dito esquema de lavagem de dinheiro (aliás, já amplamente conhecido noutras paragens e designadamente no nosso país) consistiria em o dinheiro alegadamente proveniente de actividades ilícitas desenvolvidas num dado país ser transferido para um dos tais paraísos fiscais e aí ser creditado em contas de outras empresas, que, por sua vez, tratavam de o investir num dos ditos Fundos, para depois, já desta forma registados como legais, esses dinheiros regressarem ao país de origem. Um dos alegados casos desse tipo de lavagem de dinheiro mais referenciado no Brasil foi o da Empresa Forpart S.A., da qual o Wold Opportunity Fund detinha 66% do capital e que, com capitais assim obtidos e “lavados”, investiu fortemente no sector das telecomunicações precisamente na altura da privatização da TELEBRAS (Telecomunicações Brasileiras S.A.). Tudo isto acompanhado, claro, por uma permanente preocupação em desenvolver e publicitar uma reputação e uma imagem pública positiva dos “actores” económicos, políticos e sociais envolvidos nesse tipo de esquemas, designadamente buscando apresentá-los como “empreendedores” e “pessoas “de sucesso”… 

Em matéria de Administradores, ainda antes do conhecimento formal da mudança da estrutura accionista da Global Media, soube-se, no Verão passado, que fora já nomeado como novo administrador Paulo César Lima de Carvalho, um licenciado em Psicologia pela Universidade do Minho, que frequentou vários cursos de pós-graduação para Executivos, designadamente na área dos Recursos Humanos, e de cujo currículo publicado pela Global Media consta a seguinte e significativa menção: “Iniciou a sua experiência profissional em 2005 e até 2013 assumiu diferentes funções de coordenação nas áreas de Recursos Humanos, desenvolvimento corporativo e internacionalização. Desempenhou também funções de consultoria de desenvolvimento de negócios internacionais em diversos mercados, apoio à internacionalização de empresas e investimentos diretos”. 

Sendo sócio e gerente da consultora de comunicação Connect4G-Unipessoal, Lda., é igual e publicamente conhecida a sua ligação à Sentinelcriterion, uma empresa de assessoria para a comunicação, a qual, segundo uma entretanto esquecida investigação da autoria do jornalista Alexandre Malhado e publicada na revista Sábado de 21/2/22, partilhava com outras duas empresa do mesmo género (WLPartners – Wonderlever Partners, Lda., de Luís Bernardo, e Remarkable, liderada por um dos sócios da First Five Consulting, de João Tocha) a atribuição dos contratos de assessorias de comunicação com diversas entidades públicas, designadamente ministérios e câmaras municipais. E foi este mesmo personagem que, mal entrou, logo procurou fazer pressão – e intromissão – junto da Direcção da TSF por causa de uma notícia que não lhe terá agradado, numa significativa exemplificação do que se poderia esperar destes novos administradores!…

Seguidamente, José Paulo Fafe é nomeado Administrador, em Setembro de 2023, e Presidente da Comissão Executiva (CEO) em Outubro. Fafe foi jornalista desde 1980, tendo trabalhado no Expresso, na Grande Reportagem, na Rádio Comercial e na Sábado. Mas, a partir de 1990, passou a exercer uma intensa actividade no campo do marketing político, participando como consultor e estratega em inúmeras campanhas eleitorais no Brasil, na Argentina e em Moçambique, tendo mesmo constituído uma empresa para o efeito: “Fernandes Fafe, Consultoria Estratégica”, que opera sob a marca ZPF Consulting. A partir de 2021 tornou-se Administador e accionista do Tal & Qual, por via de um negócio de aquisição à Global Media do respectivo título, cujos contornos nunca foram devidamente aclarados (visto que terá passado por um duplo acordo: perdão de grande parte de uma elevada dívida que teria então ao Grupo e possibilitação do pagamento a prestações do preço da cedência do mesmo título), tendo-se desligado do mesmo Tal & Qual em Maio de 2023, para escassos meses depois aparecer então como o novo CEO da Global Media. 

As múltiplas intervenções e comunicações públicas de Paulo Fafe demonstram com grande evidência o que o faz verdadeiramente mover. Desde logo, o tom arrogante e até trauliteiro das suas posições, o sistemático uso da pressão e da ameaça (desde a do despedimento colectivo até à da ida para a insolvência) como ferramentas da sua gestão, a produção de afirmações de todo inverídicas, que inclusive conduziram a dois verdadeiramente insólitos mas também elucidativos comunicados (o último dos quais público e datado de 29/12/2023) dos accionistas minoritários, denunciando a falsidade das ditas afirmações de Fafe e “a situação de manifesto incumprimento por parte do World Opportunity Fund, quanto a obrigações relevantes dos contratos”, a ostensiva e mesmo dolosa desvalorização e destruição das empresas e das marcas que era suposto gerir e valorizar da melhor forma possível e a postura de completo desprezo por todos quantos nela trabalham. 

Tudo isto torna, infelizmente, cada vez mais evidente que a função de Fafe é, inviabilizada que se revelou a possibilidade de delas fazer instrumentos de “comunicação” (leia-se, de construção e limpeza de imagem dos interesses que representa), destruir as principais empresas da Global Media e aliená-las, preferencialmente sem o “passivo” que para esse tipo de gestores são sempre os trabalhadores, ao preço possível, para assim realizar fundos que possam ser direccionados ou investidos para onde os interesses que se acobertam por detrás do World Opportunity Fund entenderem e decidirem.

Fundos desta natureza e com a rede de ligações e interesses em que se movem, negócios e acordos envolvendo elevadas somas de dinheiro mas sempre caracterizados pela opacidade, bem como administradores especializados em marketing de comunicação, em campanhas de imagem e em estratégias de campanhas eleitorais, assim como em “técnicas de gestão” baseadas no assédio e no terror, são, de facto, os instrumentos privilegiados para manobras de aniquilamento e venda como aquela que está presentemente em curso na GMG.

Torna-se assim possível que um personagem como Fafe, arvorado em cangalheiro da rádio e dos jornais do Global Media Group, se tivesse permitido referir-se chocarreiramente a Pedro Almeida Vieira, um colega de profissão, com quem, aliás, se cruzou no Expresso, e que é hoje o Director do jornal online Página Um, como “um tipo que tem um site”. Ou tivesse declarado, com toda a desfaçatez e do alto da sua arrogância, que não aceitava ir à Comissão Parlamentar “por não querer participar em campanhas eleitorais” para depois, após já se terem verificado várias audições, designadamente as dos Directores que ele forçou à demissão, e de conhecer aquilo que por estes ali foi dito aos deputados, afinal pretender ir ao Parlamento para tentar passar a sua versão… Ao mesmo tempo que, despudoradamente, invoca um pretenso desconhecimento da situação das empresas e até anuncia ter decidido mandar fazer uma auditoria, como se alguém pudesse acreditar que, do alto da sua apregoada competência, não se tivesse informado (por meio da indispensável due diligence) acerca daquilo que estava a ser comprado ou, pior, tendo-a realizado, não tivesse querido saber dos seus resultados!? 

É mesmo caso para questionar quem, com gestores amigos e competentes como estes, precisaria de inimigos e incompetentes…

E a ver vamos, mas tendo em atenção as “competências” e habilidades dos envolvidos, creio que serão mesmo de esperar também, e já para os próximos dias, verdadeiras “operações negras” de desacreditação e de homicídio de carácter daqueles que hajam tido a ousadia de não dobrar a coluna e, mais do que isso, de denunciar as manobras em curso na e com a GMG, bem como os seus autores e responsáveis.

As questões incontornáveis a que se impõe dar resposta

Chegados aqui, e como antes referi, importa, todavia, saber o que Banco de Portugal, ERC, ACT e até Ministério Público têm realmente feito, e que medidas adoptaram, perante o que vem ocorrendo às escâncaras e desde há meses, para desde logo o evitar e, depois, para sancionar devidamente os respectivos responsáveis e fazê-los pagar por isso. 

É que em causa está, ou pode estar, a prática de operações de transferência de capitais, já realizadas ou em preparação, que violam preceitos imperativos quer da lei portuguesa, quer do próprio Direito da União Europeia, designadamente os relativos seja à prevenção e punição do branqueamento de capitais, seja à salvaguarda da sã concorrência, proibindo e sancionando a concentração das entidades titulares de meios da Comunicação Social mediante a criação de monopólios ou oligopólios e a consequente distorção da concorrência e, sobretudo, combatendo a sujeição de tais entidades aos poderes políticos e económicos, sujeição essa que põe gravemente em risco a constitucionalmente consagrada liberdade de informação. 

E é absolutamente claro que também se verificou já, e continua a verificar-se, a prática reiterada e ostensiva de múltiplas infracções ou contra-ordenações laborais muito graves, proibidas e punidas no Código do Trabalho, desde a prática de assédio moral ao não pagamento das retribuições devidas, passando pelas manobras de coacção e de intimidação como retaliação contra o mais que legítimo exercício do direito à greve e a mais que justa reclamação dos trabalhadores contra as péssimas condições de trabalho propositadamente criadas. 

Deste modo, e perante a enorme gravidade de tudo isto, o que é exigível é que todas as entidades com competências para actuar o façam com tanta celeridade quanta eficácia, em vez de se remeterem ao silêncio (como o Banco de Portugal, a ACT ou o Ministério Público) ou se limitarem a discursos “fofinhos” ou meras declarações de intenções (como os da ERC e do próprio governo), que apenas incentivam os prevaricadores a continuarem a prevaricar.

Mas há mais duas circunstâncias que não devem ser esquecidas: por um lado, os lobos podem perder os dentes, mas não perdem nunca os intentos e, por isso, nenhuma declaração ou promessa produzida por gente que actua como têm actuado os administradores da GMG pode merecer confiança, pelo que todo o cuidado é pouco. Por outro lado, e ainda mais importante, recordar que nunca compensou ajoelhar e ceder perante o arbítrio, a injustiça ou a ignomínia, apenas estando antecipadamente vencidos aqueles que porventura desistam de lutar. Os opressores e quem os serve só percebem uma coisa e essa é a resistência, convicta e firme, de quem saber ter a Razão do seu lado! 

Por tudo isto, os trabalhadores do GMG devem unir-se fortemente, liquidando à nascença todas as operações negras e todas as tentativas de “dividir para reinar”, adoptando todas as formas de luta, legal, cívica, social e mesmo política, que entenderem necessárias à mais que legítima defesa dos seus direitos e interesses! 

António Garcia Pereira

5 comentários a “Global Media: Tsunami em curso”

  1. […] (CEO) da Global Media Group (GMG), decidiu atacar-me directa e pessoalmente por causa do artigo “Global Media Group: Tsunami em curso”, publicado na passada […]

  2. Armandina Maia diz:

    Excelente alerta para acordar as mentes que já tardam em acordar do golpe orquestrado em curso. Obrigada. Para sempre. Por cada um e todos nós.

  3. Deixo aqui o meu agradecimento por este esclarecimento sobre quem está a tentar manipular a a nossa liberdade intelectual e de análise social e política controlando os média. Abraço de quem com 33 anos de trabalho (Gráfico) fez parte de uma grande equipa que levou o JN a ser o maior do país.

  4. Alexandra diz:

    Pois.. está tudo dito .

    Saí antes deste Tsunami que era fácil de prever porque só recebíamos porque o Marco colocava milhares de euros mensais p pagar salários
    E havia quem usasse o título de jornalista para assinar acordos comerciais com as autarquias…. A carteira profissional ainda tentou pôr ordem na capoeira mas enfim…sem comentários!

  5. É muito grave o que se passa nos bastidores do regime democrático!
    Agora na comunicação social, outrora em muitas outras actividades profissionais e, até comerciais, que foram desvalorizadas mas, verifica-se que fazem parte de um todo, de uma estratégia, para um regime autoritário que acontece numa dita esquerda social.
    Uma subtiliza de regime autoritário que veste a capa de bonzinho e muita das vezes de vítima quando na realidade é o corruptor.
    É preciso que se mantenha o associativismo, vivo e participativo, numa ética de manifesto interesse!
    As ditas plataformas cívicas, não são mais que agentes de mau carácter que destroem as legítimas acções cívicas…
    Não é fácil mas, as resoluções democráticas passam pelos partidos políticos !!!
    Deixemo-nos de “esquerdas e direitas” passemos pela apresentação para discussão pública de propostas, sociais, culturais e económicas
    Os dirigentes devem ser pessoas com ética e provas dadas e não demagogos.
    É preciso que a data do 25 de Abril seja de festa e reflexão!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *