Armindo Castro, o homem condenado pelo homicídio de uma tia, crime que não cometeu, foi libertado esta noite, por ordem do Tribunal de Guimarães.
Preso há dois anos e meio pelo homicídio de uma tia em Joane, Famalicão, Armindo Castro foi libertado na sequência da confissão do homicídio por outro homem, há mais de um mês.
“Foi ordenada a libertação imediata. Esperamos que isso ocorra rapidamente”, comentou ao fim da tarde Paulo Gomes, advogado do jovem de 29 anos.
Condenado em primeira instância a 20 anos de cadeia, em Vila Nova de Famalicão, Armindo Castro viu a pena reduzida pelo Tribunal da Relação a 12 anos. A sentença ainda não transitou em julgado, pois a sua defesa recorreu para o supremo. Armindo Castro está, tecnicamente, em prisão preventiva.
Mas há mais de um mês, a 28 de outubro, um outro homem apresentou-se às autoridades confessando o crime. O advogado de Armindo Castro pediu então para que fosse revista a medida de coação do seu cliente, de forma a que este pudesse sair da prisão.
A decisão chegou hoje: Armindo Castro pôde sair em liberdade, ficando no entanto obrigado a apresentações periódicas três vezes por semana às autoridades, bem como proibição de contacto com o homem que confessou o crime e com a sua família.
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