O hospital Amadora/Sintra é um local onde tudo pode acontecer. Já por lá vi de tudo. Pode pensar que vai ter uma consulta, chegar meia hora antes como é exigido ou até mais e o médico já saíu. Como ninguém tem culpa, a marcação da próxima consulta é um totoloto, tanto pode ser daí a um mês como daí a seis, é para quando houver vaga e não pense que á segunda consegue porque está enganado, o médico pode já ter saído mais cedo. O processo é o seguinte: o médico tem vários doente marcados e se no intervalo de meia hora faltarem dois ou três ele não está pelos ajustes de esperar, até porque as consultas no consultório começam ás 16 horas o que não lhe permite atender os doentes marcados para essa hora. Convenhamos que o doutor não tem o dom da ambiguidade.
A esperança deles é que o doente desista, por isso faltam ou arranjam mil e uma maneiras de correr consigo: se for idoso e precisar de uma cirurgia arranjam-lhe logo um problema cardíaco que impeça a sua realização, mesmo que autorizado pelo seu cardiologista.
Mandam-no para a consulta de anestesia onde uma médica previamente instruída o desmotiva e lhe faz uma lista dos malefícios da anestesia. Informa-o que tem que ter uma autorização do seu cardiologista, que vai pedi-la internamente e que será contactado pelo hospital quando ela a tiver. Espera eternamente e nunca mais ninguém lhe diz nada.
O facto de não ter mobilidade não conta, até porque já é bastante idoso e na cama em casa é que está bem desde que não se desloque á urgência a queixar-se que não pode andar e que está espera de uma cirurgia há muito tempo. Se o fizer sujeita-se a que o informem que as próteses são muito caras. Se tiver o azar de ser internado de urgência com uma fractura que necessite de cirurgia tem praticamente a certidão de óbito garantida. Começa por ter que assinar um documento em que aceita a partir daquele momento estar numa lista de espera. Espera cinco ou seis dias e em regra num deles fica em jejum até ao fim do tarde mas a cirurgia não se realiza porque houve uma urgência, e, quando finalmente consegue que o operem e pensa que todos os seus problemas foram resolvidos, engana-se porque eles acabaram de começar. Ficou com um membro torto, a prótese ficou mal colocada, entretanto apanhou uma infecção hospitalar mas ninguém o informa e dão-lhe alta. Começa uma nova etapa da sua vida: encontrar um hospital que lhe trate os danos causados pelo Amadora/Sintra.
Mas desiluda-se quem pense que são só os médicos os vilões. Não são. É condição obrigatória para trabalhar naquele hospital ser mal educado e incompetente. Tudo começa no balcão de atendimento onde as funcionárias trabalham sem identificação, e pasme-se, que eu que pensava que já tinha visto tudo, não tinha. Naquele hospital há sempre uma surpresa. A partir das 18 horas não há senhas porque a máquina das senhas encerra ás 18 horas. Se precisar de ser atendido no pós consulta espere de pé numa fila e prepare-se, porque quando chegar a sua vez pode estar no horário de saída da funcionária. Se for deficiente o seu lugar também é na fila e se quiser fazer uma reclamação volte lá no dia seguinte porque o livro de reclamações fechou ás 18 horas.
Sou utente do hospital AMADORA-SINTRA e infelizmente durante quase dois anos utilizei o referido hospital diariamente devido a doença grave da minha esposa e não me revejo em nenhuma destas situações nem sequer parecidas . Sempre fomos atendidos com competencia e simpatia por todos os funcionarios hospitalares que sempre deram o seu melhor,nas condições em que trabalham diariamente . será que as pessoas que aqui apontam tantos erros serão na sua vida profissional pessoas fora de serie ? nunca tiveram um mau dia ? ou pensam que a ir para um estabelecimento hospitalar para ser tratados são servidos por escravos ?
Paulo Silva agora você falou tudo!!obrigado mas nem toda gente tem esta mesma clareza de ver as coisas como são!!
[…] da nossa leitora Fernanda Dantas relativamente ao artigo Hospital Amadora/Sintra Um filme de terror, o texto que de seguida publicamos na integra. É nas palavras da própria uma outra […]
Primeiro pensei que o discurso não era para responder, que era um desabafo de alguém em sofrimento. Depois pensei contribuir com o possível outro lado da história e com alguma informação útil sobre o porquê de algumas coisas, correndo algum risco porque não conheço a situação do doente a que se refere… porém tenho a certeza que neste hospital muitas são as situações correm bem. Mas, falar do que corre bem não é alvo de interesse publico, estamos formatados para dar enfase ao que corre mal
Na verdade muitas são as situações que correm bem e muitas as que correm menos bem, como em todos os lugares
Pegando nas suas palavras…
O hospital Amadora/Sintra é um local onde tudo pode acontecer.
Não pode ter mais razão quando diz estas palavras, num hospital (seja ele qual for) há momentos de alegria e de tristeza. Ficamos felizes quando nasce um filho, quando recebemos a notícia que a cirurgia correu bem, que o AVC não deixou sequelas, que a reanimação salvou a vida… Ficamos tristes e amargurados, às vezes traumatizados, quando morre alguém que nos é querido, quando sabemos que a nossa doença não tem cura, quando não foi possível salvar a vida de alguém e quando vamos ao hospital porque estamos doentes. O cenário pode sempre ser positivo ou negativo! Já por lá vi de tudo. O que seria mesmo bom, era não estar doente e não ter de ir ao hospital. Bom é estar de férias e fazer coisas que gostamos, mas mesmo ai pode correr mal… e quando não se sabe o que fazer com o idoso lá de casa para ir de férias ou passar a passagem de ano fora… vamos lá deixar o velhote no hospital… família onde estará? Fica por lá até haver uma solução social… quem sabe chega aquela “infeção respiratória” a que ninguém escapa, com dizem no blog…
Pode pensar que vai ter uma consulta, chegar meia hora antes como é exigido ou até mais e o médico já saíu.
Pode o profissional estar à espera de um doente, indefinidamente, que ele não apareceu, não avisou. Deixou outro utente em lista de espera porque aquela preciosa vaga não foi ocupada! Penso que deve ser por isso, que há uma lei recente que obriga os utentes a informar, com antecedência, que não vão comparecer ou apresentar uma justificação, caso contrário pagam a taxa moderadora e voltam ao centro de saúde para uma nova referenciação. Os utentes/doentes têm deveres e direitos mas, habitualmente, só se lembram dos direitos … os cuidados de saúde têm de ser respeitados, é um bem precioso e dispendioso.
A esperança deles é que o doente desista, por isso faltam ou arranjam mil e uma maneiras de correr consigo: se for idoso e precisar de uma cirurgia arranjam-lhe logo um problema cardíaco que impeça a sua realização, mesmo que autorizado pelo seu cardiologista.
Mandam-no para a consulta de anestesia onde uma médica previamente instruída o desmotiva e lhe faz uma lista dos malefícios da anestesia.
No seu discurso demonstra, efetivamente, ignorância sobre os direitos e deveres dos doentes e as regras de segurança. Alguma vez ouviu falar de consentimento informado? Recomendo vivamente que faça uma pesquisa sobre o assunto para que fique mais esclarecido.
O doente tem o direito de escolher, mesmo que não seja o melhor para si, desde que esteja informado. Na verdade o que o doente, muitas vezes, considera ser bom para ele, é na realidade mais um problema que vai ter. Ai sim, para o bem do utente e das consequências da sua decisão pouco visionária, temos esperança que desista!
Informa-o que tem que ter uma autorização do seu cardiologista, que vai pedi-la internamente e que será contactado pelo hospital quando ela a tiver. Espera eternamente e nunca mais ninguém lhe diz nada.
As situações de saúde para quem as sofre são sempre as piores, cada um olha para si, para o seu problema, mas tem de existir alguém que olhe para o problema de todos e que estabeleça prioridades. Entre tantos doentes, tantas situações, pode alguém ficar para trás? Pode alguém ficar perdido? É de lamentar mas, sim pode. O esforço para que tudo corra bem é brutal, na saúde nada deveria correr mal, o extravio de uma informação pode causar muitos constrangimentos. Mas, como já alguém escreveu, errar é humano, só quem não faz nada é que não erra. Por outro lado, será que lhe passa pela cabeça quantos utentes são convocados para que não se esqueçam de tratar da sua saúde de forma a não ficarem gravemente doentes? Não sabe, não poderá saber, porque por vezes, nem aqueles a quem salvamos o sabem. Esse esforço é encarado como sendo uma obrigação, é a natureza do trabalho, não dizemos a ninguém, porque faz parte do que somos e do que fazemos…
Espera cinco ou seis dias e em regra num deles fica em jejum até ao fim do tarde mas a cirurgia não se realiza porque houve uma urgência, e, quando finalmente consegue que o operem e pensa que todos os seus problemas foram resolvidos, engana-se porque eles acabaram de começar.
Voltamos às prioridades, “estar na cama, ser idoso…”! Já pensou que para operar o idoso acamado, pode não ser operado alguém que corre o risco de vida? Optamos por quem? Salvar a vida de alguém ou por em risco a vida de alguém colocando uma prótese que o sucesso não está garantido, porque o doente é cardíaco e corre riscos de vida para fazer uma cirurgia ortopédica, com uns osso que não garantem poder suportar uma prótese e muito menos que esta seja a solução para poder andar?
Ficou com um membro torto, a prótese ficou mal colocada, entretanto apanhou uma infecção hospitalar mas ninguém o informa e dão-lhe alta.
Alta precoce tenta prevenir o risco de infeção hospitalar, é mais uma situação que está cientificamente comprovada.
A infeção se ocorre uns dias depois, terá de ser tratada.
Começa uma nova etapa da sua vida: encontrar um hospital que lhe trate os danos causados pelo Amadora/Sintra.
Procura um outro local porquê? Escolha do próprio? Cuidamos de todos os doentes que lá vão.
Recebemos os que pagam impostos e os que não pagam, cuidamos de quem ficou sem dinheiro para continuar com os cuidados privados, … se não sabe posso dizer-lhe que é muito bom ir a uma local privado, mas é bom que não vá muito doente porque se estiver numa situação emergente (falamos de risco de vida), eles não estão preparados para o receber e se a situação for grave (necessidade de cuidados de saúde muito caros) é bom que a sua conta bancária não tenha limite…
Mas desiluda-se quem pense que são só os médicos os vilões. Não são. É condição obrigatória para trabalhar naquele hospital ser mal educado e incompetente.
Espanta-me com o seu nível de conhecimentos! São mais de 2000 mil funcionários, conhece todos? Conhece os seus currículos, a sua educação e a sua competência no desempenho de funções… ocorre-lhe que está a ser menos educado porque está responder reactivamente às suas palavras, depois de já ter ouvido centenas de mal educados hoje?
A partir das 18 horas não há senhas porque a máquina das senhas encerra ás 18 horas. Se precisar de ser atendido no pós consulta espere de pé numa fila e prepare-se, porque quando chegar a sua vez pode estar no horário de saída da funcionária. Se for deficiente o seu lugar também é na fila e se quiser fazer uma reclamação volte lá no dia seguinte porque o livro de reclamações fechou ás 18 horas.
Sabe que quem trabalha no hospital são pessoas? As Pessoas têm vida para além do trabalho, mesmo quando trabalham na saúde. O hospital tem serviços que não funcionam 24h. Eu gostaria que o banco não encerrasse às 15h, que as finanças ou os serviços de segurança social estivessem em funcionamento no horário que me dá jeito a mim e não a quem lá trabalha, mas é assim… O interessante é verificar que as pessoas reclamam a espera no hospital, mas ver que passam horas em filas ao relento para garantir um bilhete para um espetáculo, um conserto ou para chegar primeiro á promoção do hipermercado…
Mais uma vez escrevo sobre prioridades e conhecimento… o que é prioritário na fila? O deficiente, a grávida, a criança, o idoso, o mais doente, … ups! São todos prioritários. As reclamações podem ser efetuadas a qualquer hora, o atendimento na consulta externa encerra, mas o atendimento da urgência está sempre aberto.
Já pensou em direcionar as reclamações para quem de direito? Não será o Ministério da Saúde responsável pelas condições de trabalho e de atendimento? Quem trabalha faz o seu melhor, quem recebe cuidados considera sempre pouco… estará bem distribuída a densidade populacional, os recursos humanos e de estruturais? Alguns reclamam mas, sabe quantos elogiam o trabalho, o esforço, a dedicação? No meio de tantos incidentes alguma vez pediu ajuda ou só reclamou? As reclamações são relatos de problemas, podem não ser entendidos como pedidos de ajuda. Pelo seu discurso parece que nunca entrou no hospital que alguma coisa fosse positiva. Tem tido pouca sorte ou será a sua atitude que desencadeia os problemas? A mim parece que, simplesmente, não entende nada do que se passa sua volta?
Estimada leitora,
Agradecemos os seu comentário e como é hábito e principio fundamental do Noticias Online, defendemos o contraditório e promovemos a sã divergência de opiniões, certos de que é dessa divergência e desse contraditório que podem nascer as soluções. Damos ao contraditório e à sã divergências de opinião o mesmo destaque que damos ao textos originais.
Assim sendo o seu texto foi na integra publicado como: “Hospital Amadora/Sintra Um filme de terror (Outra versão)” e pode ser consultado aqui: http://noticiasonline89.com/2013/12/01/hospital-amadorasintra-um-filme-de-terror-outra-versao/
É pena as pessoas so falarem mal,devem ser aquelas que nao trabalham,ou que devem estar sentados numa secretaria com ambiente musical e ar condicionado.Todo o ser humano erra,so nao erra quem nao faz nada que deve ser o caso de muita gentinha. Já que há gente tao insatisfeita vao para o privado, ainda ha 1 ano estive numa urgencia e fui atendida ao fim de 4 horas e ali era um silencio,no hff consultas externas é pior que a praça porque se formos a ver civilizacao ninguem tem, vejo os funcionarios atender, os utentes a interromper, ja pensaram estar do lado de dentro 1 hora? Claro que nao. Perdiam a simpatia e as vezes ate a educaçao naquela consulta so quem compreende os funcionarios é quem trabalha anos consecutivos com o publico. Na loja do cidadao, nas finanças etc, ha senhas ate ao fecho? Isto é de uma ignorancia que nao tem tamanho para muita gentinha, tudo estaria aberto aos senhores e senhoras que criticam 24 horas por dia. De tudo isto tenho a lamentar as mortes,mas infelizmente todos nos temos o destino marcado e nao fica ca ninguem para semente. Para finalizar posso dizer que sempre que vou algum lado sou sempre atendida com simpatia, e porque? Porque tambem sou bem educada e simpatica e é ai que o ser humano falha. Devem pensar que quem esta atras de um balcao ou qualquer atendimento tem que levar com toda a porcaria. DA QUILO QUE QUERES RECEBER!
Exma.ª Senhora, muito obrigada pelos elogios que fez ao meu local de trabalho, onde diariamente atendo no mínimo 40 grávidas entre as 8h00 e as 15h00, sem qualquer tempo para comer ou ir à casa de banho. Quando o faço e passo de corrida mesmo ali ao lado, os olhares das 40/50/60/70/80 ou até já chegaram a ser 143, sim, leu bem, 143, grávidas e acompanhantes, da sala de espera, fulminam-me, como se eu nºao fosse um ser humano como todos eles, com as mesmas necessidades. E mais do que uma vez por semana somos agredidos verbalmente, quase sempre por queixa de tempo de espera, e como tenho que ter a porta aberta porque nºao tenho direito a mais que 3 minutos por pessoa, é sempre a nós enfermeiros que vem ter. Considere-se convidada para vir até à nossa consulta externa de obstetrícia durante a manhã, de preferência numa segunda feira, onde o número de consultas total, chega a ascender as 2000 diárias. Se pretende mudar alguma coisa, nºao é caluniando todos os que aqui trabalham que o vai conseguir, pois todos nós estamos insatisfeitos com a sobrecarga de trabalho que temos e com as agressºoes verbais e também físicas sofridas diariamente. Existe um gabinete de utente que estará pronto para a receber e esclarecer tudo aquilo que precisar. Ah, e se for uma das 960 000 utentes que estão registados neste hospital, pode ficar já a saber que se o ano só tem 365 dias, isto não dá sequer uma consulta por ano a cada utente.
Cumprimentos,
Sandra Vilela
Cara Sandra Vilela, os “elogios” ao seu local de trabalho são todos reais e estão todos devidamente documentados, incluindo as queixas na ERSE, ARSLVT, SIGIC, IGAS, Secretaria de Estado da Saúde, Gabinete do Ministro e Ordem dos médicos. Infelizmente também conheço o serviço onde trabalha cuja qualidade é igual á dos outros e onde passei uma má experiência que dava outro texto. O utente não tem a culpa das más condições de trabalho dos funcionários do hospital e tem direito a um bom serviço. Não está satisfeita reclame ou mude de emprego.
Precebo que queira justiça, no entanto vem para um blog que não tem qualquer qualidade falar de assunto serios. Talvez seja melhor ir as tardes da julia ou as manhãs do goucha e deitar cá para fora todo o seu descontentamento bem como mostrar esses documentos que detem. Depois, iria falar com uma seguradora de sáude e pedia-lhes para ser a cara da campanha públicitária, ofereciam-lhe um seguro e nunca mais metia os cotos no público, porque há uma coisa que não precebo, se as pessoas que lá trabalham teem de reclamar ou mudar de emprego porque não pode a senhora mudar de hospital? eihn
Se o blog é mau porque nos lê e porque vem aqui comentar? ah já sei, é funcionário daquele hospital!
Procurava “Filmes de Terror 2013 Amadora” no google e um dos primeiro resultado foi este “blog”. Como contribuiente que indirectamente trabalha para o hospital fiquei curioso e hesitante sobre o que estava esposto de forma tão rancorosa e sarcastica. Se existe o direito de expressão, assim como o que a senhora teve a publicar este “artigo”, e se existe a secção de comentários acho que é inteligente “COMENTAR”, dar uma opinião e debater (e não bater) a temática.
Já agora se o blog se assume de noticias e rediz ou deixa publicar artigos como este, e em que são moderadores nos comentários dos internautas a senhora lumarg (sem duvida a autora) e o “Redação de Noticas Online” a fumentar o insulto a terceiros, penso que o Karma um dia pode ser letal, cuidado!
Se um dia desejar conhecer a estrutura interna do hospital e com funciona, de o porque casos menos felizes acontencem, terei todo o gosto a encaminha-lá.
Convidua tambem a ler este artigo sobre o efeito de Efeito Dunning-Kruger: http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Dunning-Kruger
em que “ignorância, com mais freqüência do que o conhecimento, gera confiança”.
Estimado “Copo Vazio”,
O Notícias Online preza-se por promover o contraditório, os artigos aqui publicados são ou de opinião ou trabalhos fundamentados e com documentação que garantidamente suporte os artigos. Não promovemos o insulto mas também não nos incomoda as ameaças veladas.
Como referimos no inicio, promovemos o contraditório e estamos sempre disponíveis para publicar outras opiniões desde que fundamentadas e respeitadoras duma sã convivência, por norma damos pouco crédito a “Copos” sejam eles vazios ou cheios. Mas, como referimos, damos exactamente o mesmo destaque às opiniões divergentes que demos às originais, isto quando estas opiniões tem origem numa pessoa e não numa adega.
Folgamos muito em saber que ao efectuar uma pesquisa no Google um dos primeiros resultados que aparece é o Notícias Online, ficamos gratos por essa revelação que nos enche de orgulho do trabalho desenvolvido.
A si também, estimado “Copo Vazio” o nosso muito obrigado por nos ler.
“Copo Vazio”…, então é pessimista o redactor, ou será optimista já que li ali que promove o contraditório. Peço imensas desculpas se não precebeu o pseudonomio, eu escolhi o mesmo porque as opinioes dividem-se em optimistas e pesimistas, como pode entender ao consultar https://pt.wikiquote.org/wiki/Pessimismo .
Se me levou á adega é porque provalvelmente tem mau vinho (e gosta de desconversar).
Peço desculpa pela alusão ao Karma ter sido generalizada e o ter levado a pensar que sou uma personagem de feitiçaria ou macumba.
PS. Existe aqui um humor sarcastico que é brutal, mas de bruto não acha. Não a vou alimentar mais.
De facto o País está neste momento numa fase fantástica para os trabalhadores do HFF se despedirem e irem para la novas pessoas que até precisam de trabalhar, exactamente com a mesma experiência que nós funcionários temos e conhecimentos, neste tipo de casos de facto gostava que fosse uma pessoa que não do hospital a atender ou até mesmo o próprio lesado, e então depois gostava de ler um novo relato, perante a quantidade de utentes que atendemos, que ajudamos, que cuidamos e chegamos à conclusão que afinal temos de dar ainda mais? mas mais ? fazer o que mais? cada um tem a sua função e não podemos usar umas dos outros ….. aos trabalhadores do HFF vamos continuar a vestir a camisola como sempre o fizemos da melhor forma.
Uma pena as pessoas mais pobres terem que se sujeitar a lá ir. É uma vergonha, os funcionários não resolvem problema algum, são desumanos e mal educados (não generalizando claro), é uma desorganização, alguém devia fazer alguma coisa ou então mais vale fechar portas. Fui obrigada a recorrer à urgência com a minha avó que tem 91 anos e sofre de múltiplas complicações como é de se esperar, fui obrigada a deixá-la sozinha durante as 7/8 horas de espera, uma pessoa com 91 anos que estava confusa e doente obrigada a permanecer sozinha durante todo aquele tempo é no mínimo desumano!!! Vergonha de hospital e sorte de quem não precisar recorrer a ele!
O autor deste artigo(se é que se pode chamar assim), ou é ignóbil ou para lá caminha (e depressa), como em todo o lado existem bons e maus funcionários, como em todo o lado existem boas e más situações. Por ter tido uma má experiência, não podemos globalizar e meter tudo no mesmo “saco”, o que escreveu acima revela uma grande falta de conhecimento da realidade e dos funcionários, é fácil escrever meia dúzia de idiotices a dizer mal de tudo e todos, sem conhecimento de causa(não é por ir lá algumas vezes que já é dono e senhor da realidade), a realidade pode ser bem diferente, não estou a dizer que tudo o que escreveu seja falso, mas nem tudo é tão negro como tenta pintar.
Também já tive alguns problemas, como também já reclamei duas vezes, mas também já fui muito bem atendido em cardiologia e ortopedia, embora neste momento esteja à espera há um ano para por uma prótese no joelho e já assinei a autorização para a operação, mas acho que tenho que esperar sentado, porque já tenho dificuldade em andar.
As experiências que tive lá nas urgências também me levam a não querer pôr lá mais os pés. Na Obstetrícia, na Pediatria e na Clínica Geral. Não pode ser coincidência.
Quererá dizer “ubiquidade” e não “ambiguidade”…
O meu pai faleceu de cancro e foi acompanhado no HFF. Tenho dezenas de situações horríveis durante os quase 4 meses de consultas e internamentos. A última delas, “a cereja no topo do bolo”, foi o meu pai falecer no hospital, e 48 horas depois, durante o velório telefonarem para a minha mãe a informar que a consulta da dor (que estava à espera há 3 semanas) já estava marcada para a semana seguinte. Se o óbito foi dado no próprio hospital, não constava no processo? Será que no processo também não constava que o meu pai era um doente terminal e que isso implica morrer no espaço de pouco tempo e terem o cuidado de averiguar se já teria acontecido?
Há 10 anos atrás, o meu filho estava com febres de 41 graus que eu não conseguia controlar por mais de 3 horas e a médica nem se dignou a olhar para a minha cara (nem lhe vi os olhos, porque nunca os levantou da secretária) e o mandou para o SAP e ainda me “ralhou” por as mães irem para o hospital só porque os filhos estão com febre e encherem o serviço de urgência com coisas simples destas. 12 horas depois, num hospital privado e graças ao profissionalismo de um excelente médico, o Dr. César Alagoa, foi-lhe diagnosticada uma pneumonia. Estamos a falar de uma criança de 4 anos.
Nunca mais lá voltei, fiz um seguro de saúde e será certamente dos últimos “luxos” que rescindirei.
Coloco apenas uma questão: se grande parte dos médicos que trabalha no privado também trabalha no público porque não o fazem do mesmo modo?
Esse hospital é um antro da morte!!! Eu vi de tudo e mais alguma coisa nas constantes idas ao hospital com o meu pai e nunca, mas nunca fomos bem atendidos! O meu pai era doente de Alzheimer e eles não querem lá pessoas com demência. Apesar de ter só 65 anos e o seu estado ainda estava em fase 2, ele não estava acamado, comia com a sua própria mão, ia á casa de banho fazer as necessidades, conhecia as pessoas com quem lidava no dia-a-dia, mas infelizmente teve o azar de apanhar uma infecção respiratória. Nunca o queriam internar, porque apesar do meu pai ter entrado numa fase de desidratação e fome porque não conseguia ingerir nada, queriam colocar um sonda naso-gastrica e envia-lo para casa. Bati pé e consegui que o internassem com o k eles chamaram de “candidíase” imagine-se!!!! Nos 9 dias de internamento o meu pai fikava confinado a uma cama, amarrado e de fraldas k algumas vezes fui eu k mudei mesmo sem experiência porque ele nunca tinha usado fraldas. Era eu k o colocava no cadeirão, fazia-lhe a barba e a higiene dele era mal feita pk cheirava sempre mal. Era constantemente mal tratado pelas enfermeiras e auxiliares, ele não era agressivo, mas sei k lhe batiam porque assim que via uma bata branca ele começava a chorar. Deram-lhe alta medica e mandaram-no para casa sem andar, de fraldas e com uma sonda no nariz k ele arrancava. Ele ainda não estava curado da infecçao, a doença evoluiu e ao fim de 7 dias o meu pai faleceu com uma paragem cardio-respiratoria. Vai fazer 16 meses dia 27 k ele faleceu, e o meu sentimento de revolta ainda não passou e espero k um dia se faça justiça….desculpem não poder dizer nada de positivo como alguns acima mencionaram mas dakele hospital só mal mesmo!!!
De todos que conheço que lá caíram com infecções respiratórias não escapou um.
Não concordo com muita coisa que escreve. Sei que as urgências são um horror, é um hospital pequeno para a área que serve. Fui muitas vezes à urgência acompanhar o meu marido que estava com uma doença grave, terminal, não era fácil estar no corredor nem no SO, mas a partir do momento em que era internado no serviço devido tinha um atendimento, uma atenção que tenho de dizer era ótima! A cura não a teve, porque não a podia ter…infelizmente. Não guardo boas recordações do hospital porque o meu marido com 42 anos, faleceu lá( já lá vão uns anos), mas foi bem tratado!
O Hospital era bom há uns anos.
Garanto-lhe que os factos relatados estão todos documentados e os que não foram relatados também.
Não querendo ser má pessoa este artigo só mostra que não se conhece o hospital de que se fala, ao mesmo tempo quem o escreveu não tem espírito de critico e limita-se a apontar o dedo!
Penso que já não se faz jornalismo em Portugal, mas sim lavagem de roupa suja. Outrora em artigos semelhantes existiam opiniões das duas partes ou até mesmo se questionava o que podia ser a origem do problema.
Acham que quem trabalha num hospital ou neste hospital quer fazer um mau serviço ?
@lumarg desculpe dizer lhe isto mas 2 anos num hospital assim ou é masoquista ou estava a trabalhar para alguma entidade de certificação e queria ter um bom data set.
devia se identificar e não colocar aqui um nome estranho
Casa k nao ha pao todos ralhao sem ter razao mas ,nao falo em primeira pessoa mas sim por conhecimento de familiares meus .O hospital amadora sintra tem problemas como todos os outros mas por favor nao digam so mal sejam coerentes .,o meu muito obrigado a todos os k teem tentado dentro do possivel ajudar familiares meus ,um grande bem hajam
não posso concordar de maneira nenhuma com essa prosa já fui operado 7 vezes no hospital e á 4 anos que frequento quase diariamente o hospital e fui sempre bem tratado e respeitado com bastantes consultas e por vezes com alteração das consultas e alem de mandarem um sms a avisar mandam uma carta com a nova data e hora . Claro que pode haver problemas mas que me digam onde não há neste pais e talvez até na europa e pelo que vejo nas noticias muito raramente tem havido problemas graves nesse hospital
Este texto é uma experiência vivida na primeira pessoa ao longo de 2 anos e não refere tudo. Claro que a comunicação social não revela os erros nem as mortes por negligência.
Não tem que concordar nem que discordar porque os factos relatados estão todos documentados
Não se veja unicamente o lado mau, que naturalmente existe, especialmente para quem tem de esperar, já estive internado neste hospital e fui muito bem tratado,e observei que no serviço onde estava a regra era essa,: tratar bem. Outro serviço que funciona muito bem: a pediatria tem um óptimo serviço,e com certeza há outros que não menciono por desconhecimento. Aproveito para agradecer a todos aqueles que disponibilizam para além do “serviço mínimo” para nos tratar e curar.
É verdade tem toda razão a regra é esta tratar bem,as vezes ñ conseguimos agradar a todos,mas tentamos agradar,dando o nosso melhor,obrigado pelo elogio dos nossos serviços,Sou auxiliar no HFF a 12 anos e 5 meses.
eu tambem lá fui operado e já era segunda operação e fui muitissimo bem tratado mas deve haver todo o tipo de experiencias e cada um relata aque passou o que é um facto é que as criticas são boas desde que construtivas e que permitam melhorar os serviços mas eu ainda sou do tempo em que o hospital não existia e tinhamos de ir para Lisboa eu penso que os problemas inerentes se devem a uma sobrelotação do numero de doentes em virtude da area demográfica que o hospital abrange
Pois eu não concordo nada com aquilo que acima se descreve, apesar de ter outras queixas do HFF. Realizei duas cirurgias, fiz fisioterapia e fui seguida no Hospital de dia, onde fui muitíssimo bem tratada. Todos os serviços tem boas e más pessoas,,como em qualquer lugar do Mundo e friso para que fique bem claro: TENHO OUTRAS QUEIXAS DO HOSPITAL FERNANDO DA FONSECA, VULGO HOSPITAL A AMADORA, mas não estas. Acabo por ser levada a pensar que é uma questão de sorte, embora não possa depender desta o viver e o morrer…
Também já estive nas urgências, fui a triagem e fiquei a espera. Como não percebi o nome chamado fui perguntar ao segurança se tinham chamado por mim. Ele disse-me que ainda era muito cedo para ser chamado, o tempo de espera estava em uma hora ou mais. Nunca mais fui chamado e duas horas depois fui perguntar na recepção e disseram-me que a médica já me tinha dado alta.
O melhor nestas situações e ir directamente a recepção e não ao segurança , mesmo assim a obrigação do segurança era encaminhar a recepção.