Hospital de Santa Maria lamenta prejuízos relacionados com fecho da farmácia

farmacia-santa-maria-0f67Sete meses depois de ter encerrado a farmácia do Santa Maria, o presidente do Conselho de Administração do hospital lamenta os prejuízos sofridos. Sem uma decisão dos tribunais, o espaço continua fechado e o hospital nada pode fazer.

Em Outubro a empresa que explorava o espaço, a Megalabirinto, interpôs uma providência cautelar para impedir a posse administrativa da farmácia.

Com uma dívida de cerca de 7 milhões de euros ao Centro Hospitalar Lisboa Norte, a Megalabirinto acionou uma providência cautelar, quando a administração do hospital extinguiu o contrato e ficou com a posse administrativa do espaço.

Já passaram 4 meses, ainda não há qualquer decisão da justiça e o Hospital de Santa Maria nada pode fazer, como explica Carlos Martins, presidente do Conselho de Administração.

Enquanto aguarda por uma decisão, a administração do hospital Santa Maria já definiu o que fazer com o espaço que continua fechado.

«Abertura de um novo concurso para fruição pública daqueles serviços ou adaptação daquele espaço para que possam ser dispensados aos doentes os medicamentos hospitalares da nossa responsabilidade», explica.

A farmácia do Hospital de Santa Maria foi inaugurada em Abril de 2009, tinha que pagar ao Centro Hospitalar Lisboa Norte uma renda anual de 600 mil euros.

Quanto às outras cinco farmácias hospitalares só a do Hospital de São João e a do Hospital Padre Américo, em Penafiel, continuam abertas, apesar de terem processos em tribunal relativos a dívidas.

Quanto às farmácias do Hospital de Coimbra, do Algarve e de Leiria fecharam portas no último trimestre de 2013 e também têm processos em tribunal devido a pagamentos em atraso.

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