INTERVENÇÕES…

Conheço pessoalmente vários magistrados do Ministério Público de comportamento cívico e funcional exemplar… Por exemplo – e apenas a título de exemplo -, um Adriano Fraxenet, um Francisco Miller Mendes, uma Marília Simão Sala, um Fernando Bento, uma Luísa Sobral, um Manuel Cardoso Joaquim, um Paulo Duarte Santos, uma Fernanda Tomé, uma Laura Tavares, um Osvaldo Pina, uma Ana Margarida Faria, um Fraga Figueiredo, todos estes com quem tive o prazer de trabalhar… e muitos outros há que merecem o mesmo reconhecimento, tenha ou não trabalhado com eles.

Porém, também há pelintras naquela magistratura… pelintras e arrogantes…

Pelintras porque nem sequer são capazes de se apreciar a si próprios – de “cima” – nas suas relações funcionais e intersubjectivas com os cidadãos em geral (e em particular), em que o seu (deles) valor não tem qualquer base de auto-apreciação objectiva mas apenas uma base subjectivíssima baseada na arrogância, valorizada por terceiros com base na bajulação e no lambe-botismo e, também o reconheço, na técnica jurídica do “chouriço” formatado…

E arrogantes porque, vivendo em circuitos fechados em que são objecto de ubíquas vénias e deferências, julgam-se – quando olham apenas com o seu pequeno/grande ego para os cidadãos em geral, sobre quem têm determinados (e não pequenos) poderes legais – superiores a eles, como se pertencessem a uma “classe superior”, quando não mesmo, narcisicamente, se divinizam.

E sei bem do que falo.

Desta “casta” de pelintras e arrogantes já fui perseguido ferozmente por uma fauna variada deles, que me procuraram destruir.

Este último tipo de gente, se tivesse poder temporal para isso – que do poder espiritual sempre pode abusar, mesmo sem consciência da “ilicitude” moral -, seria capaz de impor a “democracia” pela força – e não me refiro à força reivindicada por uma qualquer ideologia de uma mente de Estadista para a construção daquele regime – apenas porque havia tal ditame imposto pela arrogância do seu ego e pela pelintrice da sua falta de virtude.

Aquela “democracia” seria, pois, ditatorialmente imposta, por suas excelências, os pelintras arrogantes, para poderem “mandar”…

Já noutro lugar me referi às consequências perniciosas de o CEJ – que produz magistrados-“chouriços” – não ter uma cadeira de meditação, essencial para qualquer ser humano conhecer a sua essência e o fundo da sua alma, e atingir uma consciência de pureza capaz de julgar-se a si próprio e, então, também o seu semelhante.

Tristemente não é assim.

Tristemente, ainda há magistrados do Ministério Público pelintras e arrogantes e o “sistema” não os detecta e, muito pelo contrário, tem muitos deles a ditar as “regras” e a apreciar os comportamentos daqueles que são dignos e têm coragem de denunciar todo este estado de coisas.

Disse!

– Victor Rosa de Freitas –

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