Paulo Bento, no seu melhor, diz que “hããããããã”… E disse, ainda, que há uma “réstia” de esperança. Réstia? Réstia! (talvez porque nada esteja tão mau que não possa, ainda, piorar…) ! Claro que réstia. Réstia a esperança que Paulo Bento se vá embora.
Ontem foi por demais demonstrado que Paulo Bento (que nasceu em Marrocos) não percebe nada de futebol. Mas mesmo nada. E não admira. Nunca foi um vencedor. Porque na carreira de jogador teve o seu apogeu quando em 2001/02 foi campeão pelo Sporting… E à parte disso, ganhou (ainda como jogador) mais duas taças de Portugal, uma pelo Benfica outra pelo Estrela da Amadora. Já como treinador, o melhor que fez foi ganhar duas taças de Portugal e duas Supertaças… E um campeonato pelos Juniores do Sporting. Dito isto, é claro que Ronaldo não pode continuar a jogar “preso” a uma posição. O melhor jogador do mundo não pode jogar vinculado a um bocado de campo, ainda por cima, com missão defensiva. É claro que vir para um mundial sem alternativas a Fábio Coentrão é, no mínimo, estúpido. E é claro que muitos dos jogadores da velha guarda estão precisamente isso: velhos e cansados. Mas preterir o quaresma (o único avançado que este ano conseguiu fazer a vida negra à defesa do Benfica e levar o Rafa, um miúdo om 18 anos, 1,70 e 65kg, contratado este ano pelo Braga ao Feirense… É nesta altura que, para não dizer palavrões, direi apenas que de duas, uma: ou quem manda é o Jorge Mendes (empresário de Rafa e ex-empresário de Quaresma que com ele rescindiu), ou então o Paulo Bento teve uma “reacção vagal”. A selecção não corre, falha passes inacreditáveis, tem um esquema de jogo previsível e que nunca foi bom… Falta-lhe alma… Quanto mais alma lusa. E a impressão com que se fica é que qualquer alteração, ainda que por lesão, acaba por ser uma coisa boa… ou menos má…
Acham mesmo que Portugal tem alguma hipótese? Não tem. O que se passou ontem foi simbólico e representou a substituição dos interesses portugueses no Brasil pelo novo domínio dos EUA. Os EUA têm o Brasil como principal alvo comercial. E portanto, neste jogo, que não é de bola, a Alemanha muito provavelmente deixar-se-á empatar com os EUA. O apuramento da Alemanha e dos EUA é algo muito bom para as relações bilaterais de ambos. E por falar em relações, não podemos esquecer que a Alemanha é uma espécie de colónia europeia dos EUA. Após a 2ª grande guerra, os EUA fizeram-se obreiros daquilo que é hoje a Alemanha. Muitos jogadores Americanos nasceram e cresceram na Alemanha. Milhões de Alemães vivem nos EUA. O Treinador dos EUA é ele próprio um alemão: Klinsmann, uma velha glória da selecção alemã e um vencedor, que Paulo Bento nunca foi. Os EUA conhecem o jogo dos alemães e por isso, mais vale depositar grandes esperanças na comitiva da INTERPOL que foi para o Brasil investigar jogos combinados…
Muito sinteticamente ou como dizia o outro, “em duas palavras”: Já fomos.
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