O ministro da Defesa admite a possibilidade de vir a privatizar todas as empresas do sector estatal da Defesa, esclarecendo que, depois dos Estaleiros Navais de Viana, a Empordef TI deverá ser a empresa que se segue.
«Não compete ao Estado estar a fazer a gestão das empresas da área da Defesa», defendeu, em entrevista ao Diário Económico, o ministro Aguiar-Branco, assumindo que, depois da privatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), que «consumiram muita energia», «todas as empresas são passíveis de ser privatizadas».
Assim, a próxima empresa do Estado na área da Defesa deverá ser, segundo o governante, a Empordef TI, e nos mesmos moldes seguidos nos ENVC: «oferta de um número de ações até 95% do capital e 5% para os trabalhadores».
Contudo, Aguiar-Branco também refere não haver ainda data prevista para arrancar com o processo, embora deixe desde a quase garantia de que outras empresas seguirão o seu caminho. Como é o caso do Arsenal do Alfeite, o qual exige, no entanto, uma «atenção mais cuidada».
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