Não atribuam “raivinha” a este meu desabafo. Histórias de amor contam-se todos os dias O amor é um animal sedento e sequioso, quer comer e beber todos os dias. Está bem até concordo com esta coisa do “marketing”, há que fazer pela vida, logo, mãos à obra porque amanhã é dia de…Qualquer coisa.
Mas não me contem mais “estorinhas para boi dormir”. Não me falem de “crise”, quando os restaurantes estão a abarrotar de “mesas para dois”, pratos afrodisíacos misturados com rubra pétalas trementes chamas de velinhas que os chinocas nos impingem.
Baila o “desejo” nos toques envergonhados dados por debaixo da mesa coberta pela “alva” toalha”! Entre a esperança, do “será desta”? Ou o a incerteza do “se calhar não”. (Aqui entram em contagem os “encontros desesperados” marcados no “Facebook” e afins) Dança a “gula” no prato estatelado em cima da dita cuja. Que escolher? Requinte, gula, vermelhos aprimoradas…Euros gemendo no fundo do bolso? E a noite? Ai a noite! Terás uma congestão?
Que tal 365 dias, de flores roubadas no jardim da esquina? Um beijo à chegada outro à saída Um “amo-te” quando tudo está a ruir? Um abracinho sentido Uma gargalhada feliz? Uma noite …Uma noite qualquer! No mesmo sítio , na mesma cama Um “estou aqui” Hoje, ontem amanhã e sempre! Uma camélia Uma simples camélia triste como o inverno onde nasce. Um “amo-te” à distancia de um “clik”! Ontem , hoje..JÁ! “AMOR POR AMOR SOMENTE” (dizia madre Teresa)
Nina Bety
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