O Projeto ‘Novo Rumo a Norte’, cofinanciado pelo Programa NORTE 2020, vai ter uma terceira edição com o objetivo de continuar a “dar um impulso” às PME no seu processo de crescimento.
Desde o seu arranque, em 2015, e com duas edições já decorridas, o ‘Novo Rumo a Norte’ já envolveu mais de cinco mil empresas e vai arrancar com a sua terceira edição, estando a Associação Empresarial de Portugal (AEP) a preparar a candidatura, para submissão no âmbito do Portugal 2030, ou ainda, se possível, no overbooking do Portugal 2020.
Um projeto que permite aos empreendedores e às empresas da região Norte, independentemente do sector em que operem ou da localidade onde estejam inseridos, aceder a mais e melhor informação económica, como rentabilizar de forma mais eficiente os diferentes instrumentos de apoio que têm ao dispor, no quadro do atual ciclo de fundos estruturais da União Europeia.
Inovação, Cooperação e Empreendedorismo são os eixos fundamentais da iniciativa, cuja operacionalização cabe a uma rede colaborativa contemplada pela própria AEP, promotora e coordenadora do projeto, e outras sete entidades do movimento associativo regional com estreita ligação ao tecido empresarial das oito sub-regiões (NUTS III) da região Norte.
A segunda edição do projeto ‘O Novo Rumo a Norte’, levou à criação de uma plataforma que engloba um heldpdesk específico para dar resposta às necessidades das empresas, plataforma essa que conta já com mais de 5000 utilizadores registados (empresas) e 200 parceiros.
Só o helpdesk, que tem o compromisso de dar resposta às questões colocadas em 48 horas, contabiliza já mais de dois mil pedidos. Há ainda a ter em conta os oito laboratórios de diagnóstico de necessidades empresariais e regionais, igual número de laboratórios de ação para o apoio ao desenvolvimento empresarial, os 48 núcleos de empresas e as 14 oficinas de inovação desenvolvidas, nas quais participaram empresas como a Tintex, Laskasas ou Jordão, entre outras.
O Projeto, apoiado pelo NORTE 2020, visa o desenvolvimento de um “ecossistema empresarial próspero”. “Queremos continuar com este projeto, que constitui um serviço público que serve os interesses da região e do país. As empresas necessitam deste trabalho, sobretudo na atual conjuntura, particularmente complexa e difícil”, avançou o presidente da AEP.
Para Luís Miguel Ribeiro, a cooperação, “elemento essencial para acrescentar valor”, e que está na génese do projeto Novo Rumo a Norte, é o que “fará a diferença na capacidade de resposta, e até de sobrevivência, das empresas”. A incerteza “tem que ser partilhada e enfrentada em conjunto”, sendo que, não tem dúvidas em garantir que, “cada um por si terá muito mais dificuldades em dar uma resposta aos desafios”.
Fonte: DinheiroVivo/Norte2020/CCDRN
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