O ano da corrupção e o futebol

É difícil respirar no parque de diversões dos corruptos.

A corrupção usando dinheiro e poder são os motores da feira popular.

Posso fazer aquilo que quero, onde e quando me apetecer, é esta a forma de ser e estar.

O ano entra arrastando uma pandemia que traz um lastro de corrupção e perguntas não respondidas correndo negócios vários (o exemplo de relatórios escondidos com efeitos secundários das vacinas), e, toma gás com uma guerra preparada e programada por interesses obscuros entre presidentes narcisistas de ego de largo espectro, psicopatas que se consideram autorizados e com carte blanche passado por nós para derramar o máximo de sangue possível.

A guerra inútil e corrupta que arrasta o mundo provoca a pior crise desde o final da grande depressão. Com a inflação globalizada, degrada-se a vida – há mais pobres, há mais frio, há mais sangue, há mais corrupção, há mais censura, mais doenças mentais, há mais desespero, mais racismo, mais ódio e raiva contra o estrangeiro e o diferente e menos soluções.

Em Portugal da bazuka ninguém fala, só sabemos que os serviços públicos de saúde e educação se degradam, até serem finalmente vendidos a retalho aos accionistas interessados,e, descobre-se também a corrupção na literatura (atribuição de bolsas e prémios entre amigos, aos amigos de sempre e filhos de amigos). Não é novidade pois não? Tenho dias de ingenuidade.

Um pouco por todo os palcos rebentam histórias de corrupção, como o recente caso dos altos funcionários da União Europeia e Parlamento junto com membros de governos. Estes são apanhados com a boca na botija nos poços de petróleo encontrados no deserto, para a realização de um torneio no mesmo deserto com poços de petróleo, até chegar ao dia de hoje, na final entre Messi contra Mbappé, colegas de uma mesma equipa, ambos pagos por esses mesmos poços de petróleo encontrados no deserto.

Não interessa quem ganha no torneio das Nações. Ganha o dinheiro vindo dos sheiks,emires e poços de petróleo no deserto. E a dona corrupção.

Dinheiro que nós damos de livre vontade para pagar guerras, torneios e corrupção.

Assim acaba o ano. Ou não. Ainda faltam uns dias.

A pescadinha mordendo o rabo.

Não encontram esta série na vida menos real, é mesmo um reality show, numa feira popular.–

Anabela Ferreira

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