Isto é o corredor do SO do Hospital Amadora Sintra onde os doentes idosos são despejados à espera de vaga nas enfermarias. Digo idosos porque não vi lá ninguém novo, só gente muito idosa.
Naquele corredor ontem, estavam dez macas. As salas de SO estavam cheias. Enquanto lá estive houve uma vaga onde foi colocada uma pessoa mais nova, vinda da urgência. Os que estavam no corredor, assim ficaram.
A minha mãe foi internada no sábado ás vinte horas. Esteve na urgência de cirurgia desde as onze, onde havia apenas dois médicos que demoraram nove horas para lhe fazer o diagnóstico. Uma infecção e tinha que ficar internada, e, ficou, mas no corredor da cirurgia, e segundo o médico e a enfermeira apenas por umas horas para ir para a enfermaria. Não foi, e ontem de manhã foi transferida para o corredor do SO.
As enfermarias estavam cheias, por isso tem que esperar que haja vagas.
Só consegui vê-la ás dezanove horas e como a doença a obriga a uma dieta liquida, estava há trinta e seis horas sem comer e sem soro porque se esqueceram de lhe pôr. Não fosse eu questionar a médica e provavelmente estaria outras tantas horas sem se alimentar e arranjaria outro problema.
Tinha bebido chá e água, porque segundo a médica a dieta há – de ser feita na enfermaria.
Só começou o tratamento ontem de manhã porque o médico, Um tal Dr. António (prometo saber o apelido e denunciar) se esqueceu de prescrever os medicamentos.
A minha mãe corre risco de vida e não é a primeira vez que é internada com esta doença, por isso sei os cuidados a ter, e, o que deve ser feito e não está a ser.
Esta doença foi diagnosticada através de uma colonoscopia feita em Julho que não foi vista pelo médico uma vez que a consulta foi marcada para Dezembro próximo. Foi vista no sábado na urgência. Se tivesse sido vista a tempo evitaríamos este internamento, pois teria sido medicada e não chegaria a esta crise. Continua-se a gastar muito na saúde porque não se faz prevenção, e não se faz, porque não há organização nem se cumprem as leis.
Dr. Paulo Macedo, não chega publicar o Despacho 3756/2014 sobre a gratuidade das colonoscopias com anestesia e da obrigatoriedade dos hospitais enviarem rapidamente os respectivos resultados para os médicos. É preciso dotar os hospitais com meios, fiscalizar e obrigar que se cumpra. A saúde não se faz no Diário da República e muito menos na televisão. A televisão e os outros orgãos de comunicação social servem para informar o cidadão. Nessa perspectiva, deixo aqui um convite aos senhores jornalistas: levantem o cú das cadeiras e vão ao local da notícia. Vão aos corredores do SO do Hospital Amadora – Sintra e divulguem o que por lá se passa. Há lá muitos pais e amanhã podem ser os vossos.
As democracias são a pior forma de viver, dizia o Churchill, e tinha razão, porque de democracia, isto não tem, nem nunca teve nada ! muito provávelmente algumas das pessoas que estão aqui a contestar a justíssima queixa da D.Luisa Silva (creio eu), são pagos, ou tem interesses em fazer a, digamos assim, triagem das queixas publicadas… não é surpresa, é uma prática antiga, institucionalizada há alguns anos, e que já me aconteceu noutro contexto, noutra situação, com um banco, em que rápidamente me apercebi, que aquele tom crítico e até agressivo tinha uma chancela muito peculiar, e muito previsível também !
posto isto, e salvo raras e honrosas excepções, e apesar de os médicos não terem a maior percentagem de culpa, face ás imensas dificuldades e carências absolutamente inaceitáveis, tem uma atitude majestática e regra geral muito arrogante, reagem como sempre o fizeram, de forma altiva e com uma grande dose de indiferença.
o estado demitiu-se da gestão da saude, (aliás demitiu-se de tudo), e passou-a para os correligionários da banca, o que é inaceitável, a perspectiva que um banqueiro tem de um doente, é lucro só e apenas…
fui criado em casa de médico, e tenho-os na família directa, bem como imensos amigos médicos, mas lamento, a culpa não é só do estado (se é que ele ainda existe como tal) os médicos fazem parte integrante de um grande jogo de interesses, apesar de terem perdido algum protagonismo quando passaram a ‘funcionários da banca’ mas não me venham com o choradinho, porque esta é uma realidade que eu conheço muito bem, ainda há médicos, que devem trabalhar, na melhor das hipóteses 6 meses por ano. No privado, apesar de funcionar mal, na mesma, e de muitas vezes as pessoas que têm dinheiro, só irem para lá morrer com algum conforto, é só salamaleques, e mesuras, porque aí também impera o terrorismo da banca, mas o factor negócio, é directo e está a mil… por todas estas razões, e muitas outras que posso apontar e eventualmente provar, aconselhava-os a não criticarem esta senhora, bem como muitas outras pessoas, em que me incluo com certeza, que têm uma vida contributiva, longa e imaculada, longe dos esquemas, dos favores, das benesses, o nosso dinheiro só tem servido para enriquecer gente que não presta, e a fauna de bajuladores á volta deles, ninguém serve a causa publica, a preocupação é enriquecer e viver faraónicamente a todo o custo, a maior parte das vezes com a benção de sociedades secretas como a Maçonaria e a Opus day, ente muitas outras.
e o triste facto de não haver vagas, porque famílias atrás de famílias se recusam a levar o idoso doente para casa, prestar-lhe cuidados, reorganizar a casa para tomar conta de quem tomou conta de si em tempos, porque percebem que é muito fácil deixá-los no Hospital a custo zero e ainda receber a reforma do idoso em questão?
E se fosse um Médico a encontrar irregularidades no sistema, nada mais fácil que acusá-lê de não querer reanimar alguma das pessoas encontradas já cadáver: A Lei do Silêncio.
Parece-me uma critica bastante consistente ou melhor uma constatação de um facto . Quem vai passando pelos serviços de Urgencia dos hospitais quer como utente/ familiar quer como profissional reconhece tudo o que é referido no artigo em questão Aprovo o citado artigo pq o mesmo denuncia a realidade sem apontar dedos de culpa aos profissionais Lido com atenção serve tão só para denunciar a total ausencia de meios humanos para fazer frente ao elevado numero de utentes que recorrem aos serviços de urgencia
Um dia vai acabar o SNS porque os medicos vai fugir todos para o privado, onde sao bem tratados. E os utentes vao ter que pagar todos os cuidados de saude e arrepender-se-ao de terem feito dos medicos os culpados.
Faça queixa ao Ministro, sim, os poucos médicos que sobram nos hospitais depois do que os ministros têm feito com a saúde são só humanos, estão exaustos, e se isto continua assim as pessoas vão sofrer, vão sim, e muito mais. E como o povo prefere continuar contra os médicos, deitem-se na cama que fazem em vez de os ajudarem a lutar por um SNS melhor.
Exatamente, Ana! Este senhor que faça queixa da falta de enfermeiros e médicos e auxiliares nos hospitais e centros de saúde! Sempre que chega uma queixa contra os serviços de urgência é invariavelmente contra os médicos! Após 12 ou 24 horas de serviço (quando às vezes tem de fingir ir assistir a uma emergência para fazer xixi) ainda se tem de ter a cabeça fria para responder a “já estou à espera há 4 horas e a dra não está a chamar ninguém!” – “Sim, minha senhora, estou a prescrever a medicação do senhor que acabei de internar!”
… é assim que se passa! Continuem a fazer essa cama…
É O QUE EU SEMPRE DIGO, A SAUDE NOS HOSPITAIS DEVERIA ESTAR EM PRIMEIRO PLANO, MAS OS NOSSOS GOVERNANTES ESTAO NAS TINTAS , E PERMITEM QUE HOSPITAIS CENTROS DE SAUDE ESCOLAS ETC FIQUEM TAO DESPROTEGIGAS QUE NEM OS MEDICOS AS VESES PODEM DAR A DEVIDA ATENÇAO QUE OS DOENTES PRECISAM…
MAS OLHEM QUE PARA FUTBOL ETC É TUDO 5 * PROVOCA REVOLTA E DE VERDADE JORNALISTAS DEVERIAM ENTRAR NOS HOSPITAIS COM CAMARAS PARA BENVERGONHAR NOSSOS DESGOVERNANTES QUE ESTAO NAS TINTAS PARA APOSTAR MAIS NA SAUDE DO QUE EM OUTRAS PORQUERIAS …