O nosso ministro da propaganda! (por Jacinto Furtado)

Muhammad Saeed al-SahhafEm teoria Portugal teria um Presidente da República, em teoria teria um primeiro-ministro, em teoria teria governantes. Na realidade temos um aposentado em Belém que só se mexe quando os seus interesses pessoais estão em risco, por exemplo as pensões, ignorando e assinando de cruz tudo o resto.

O Iraque de Saddam Hussein teve um ministro da propaganda chamado Muhammad Saeed al-Sahhaf, o tal que dava conferências de imprensa tendo como pano de fundo os terroristas bombardeamentos liderados pelo, como ele lhe chamou, Cowboy Charlatão. Nessas conferências de imprensa ele conseguia dizer com o ar mais sério e compenetrado que os aliados, os terroristas que tiveram a cumplicidade na mentira de Durão Barroso, estavam a ser derrotados.

Também nós temos um ministro da propaganda. Também temos um Muhammad Saeed al-Sahhaf, usa é outro nome, chamam-lhe Pedro Passos Coelho mas também lhe podíamos chamar o Propagandista de Massamá. No Natal de 2010 chorava-se o propagandista dizendo que nesse Natal apenas podia comprar uma prenda para a filha mais nova tal era a dimensão da crise e tamanho era o roubo que o governo da época praticava.

Passados três anos, no Natal de 2013 o mesmo propagandista regozija-se dizendo que os sinais são excelentes. Parece que o Natal lá em casa terá sido melhor, nem quero saber como. O Natal lá em casa terá sido melhor mas não o foi certamente para um número muito significativo de Portugueses que têm visto as suas vidas e as suas legitimas expectativas destruídas.

Pedro Passos CoelhoDiz o propagandista que este ano foram criados 120.000 novos empregos. Se não me engano há legislação que pune a publicidade fraudulenta. Curiosamente, ou talvez não, Aguiar Branco utiliza a mesma táctica, promove o despedimento de 600 trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e depois apresenta o negócio como um sucesso porque vai criar 400 novos postos de trabalho.

Só uma de duas situações se pode estar a passar com o propagandista, ou está totalmente alheado da realidade e isso é muito grave ou, mente de forma consciente e isso é ainda mais grave. Não creio que esteja alheado da realidade, o caminho que traçou há muito é visível, reescrever a história de acordo com os seus planos neoliberais e tem para isso ao dispor a equipa perfeita.

Tal como George Orwell descreveu no seu romance 1984, também Pedro Passos Coelho tem o seu Winston Smith, também ele tem o membro do partido que tem por função reescrever e alterar os dados de acordo com o interesse do partido. No caso Português dá pelo nome de Clara Marques Mendes, sim exacto é filha do Pai, redigiu o relatório sobre os SWAPS tendo o cuidado de passar tinta correctora sobre tudo o que podia beliscar a imagem de Lady Swap e seus muchachos.

Um dia Portugal vai acordar. Um dia Portugal vai entender que tem sido enganado. Um dia… … Esperemos que não demasiado tarde!

3 comentários a “O nosso ministro da propaganda! (por Jacinto Furtado)”

  1. Esquerdalha da Erva diz:

    Aliados = Terroristas ???
    Porque não imigra para a Coreia do Norte ou para o Irão ???
    Pois, aí não pode escrever as baboseiras que escreve aqui…

    • Jacinto Furtado diz:

      Não tenho por norma responder a comentários porque acho que estes pertencem a quem lê, são o espaço dos leitores. No entanto, perante certas bestialidades não posso evitar a resposta.
      Em primeiro lugar porque é sempre um prazer responder a quem de forma cobarde se esconde atrás de nomes e endereços falsos bem revelador da qualidade e do nível de quem comenta. Em segundo lugar porque mesmo os cobardes quando colocam uma questão têm direito a resposta, este é o caso:

      1 – Aliados = Terroristas. Sim, quando a invasão dum País é feita com base em mentiras e manipulação, quando essa invasão não tem outro objectivo que não seja o roubo dos recursos naturais desse País e quando essa invasão é feita à base da destruição a melhor palavra para definir os mentirosos manipuladores é, salvo melhor opinião, terroristas;

      2 – Porque não imigro para a Coreia do Norte ou para o Irão. Por uma razão muito simples e directa. Nem para a Coreia do Norte, nem para o Irão, nem para qualquer outro País. Sou Português a sério e há muitas gerações. Acredito que os cobardes defensores destes ciclo vicioso em que se transformou a política nacional gostariam muito que todos os que levantam a voz para dizer as verdades desaparecessem do País, quiçá de circulação. Desenganem-se amo o meu País, amo a nossa história e jamais me calarei ou baixarei os braços na justa denúncia das mentiras, dos enganos, das falsidades e das manipulações praticadas diariamente por esta gentalha e pelos seus cobardes comparsas.

      Feliz ano de 2014

    • António Veiga diz:

      Direitralha do pó branco
      Comparar a Coreia do Norte ao Irão é o mesmo que confundir um “cock” com um assobio, provavelmente é o que tem feito. dada a qualidade do seu comentário, que além de o classificar como um humanoide da idade da pedra, demonstra também que o seu grau de ignorância está de acordo com a época.

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