Carmo Afonso, Cristina Roldão, Paula Cardoso, Ana Drago, António Brito Guterres e Bernardino Soares são pessoas com influência na sociedade Portuguesa que escrevem para OCS em Portugal. Sobre Política. E tudo é política meus amigos.
Foram todos afastados de orgãos de comunicação social porque os donos dos média, não querem vozes de Esquerda, ou vozes que falam sobre Racismo, sobre Discriminação, sobre os “underdogs” que na pele sofrem diariamente as pressões das injustiças, com as leis injustas – ou a sua inexistência – e com as políticas de um Estado que tem falhado com os mais vulneráveis e tornando mais gente em gente vulnerável.
Denunciam, desconstroem, ensinam, fazem pedagogia, dão a sua opinião, fazem jornalismo, trazem conhecimento dos factos da outra face da moeda.
Eu que também escrevo não poderia imaginar a minha vida sem o poder fazer nos meus moldes, dizendo o que penso e o que tenho para ensinar – havendo naturalmente contraditório contudo sem censura – não poderia estar mais em solidariedade com este grupo.
Foram silenciados, tout court. Censurados, como acontecia há cinquenta anos.
Sabemos ao que vêem estes fascistas da censura. Já não se escondem nem têm vergonha. Demoraram cinquenta anos.
Se o que dizes é contra mim então não tens direito a existir.
Em Abril de 1974, eu e todos os que descansámos o coração do peso do fascismo, jurámos nunca mais cair no erro de deixar o ovo estalar. Falhámos. Hoje já são 50 farsantes a grunhir lama na AR. Esses são só o rabo do gato que escondido afia as garras.
Não calculámos devidamente a força do poder dos doentes todo-poderosos que não olham a meios para atingir fins – como reza o ditado popular.
Primeiro vêem buscar os jornalistas, os opinadores, os que alertam e denunciam. A seguir…
Foi nessa brecha que vieram os populistas, devagar e mansamente, com dinheiro, mentiras e manipulação, sempre à direita extrema. Sem escrúpulos em mentir descaradamente, saídos de debaixo da extremidade de um quente intestino grosso, rasgar a casca do ovo penetrando na pele do povo.
Para qualquer o lado que me vire só vejo a demolidora táctica da terra queimada…
Anabela Ferreira
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