Os deuses devem estar loucos (por Anabela Ferreira)

resetValha-me Deus…

Eu, sobressaltada me confesso. Com medo da violência. Mas teimosamente, não vou abdicar da minha liberdade. Nem dos direitos que me foram trazidos pelos que morreram para eu chegar até aqui com liberdade. Só posso combater com duas armas: a palavra e a poesia.

Não há muito que saber. Morrer e matar em nome de mentiras e obscurantismo são os novos tempos de trevas:

-uma trampa loura e louca candidato a presidente do mundo, que é contra emigrantes mas é casado com uma emigrante, num país de emigrantes que o roubaram e sacaram aos que já lá estavam (tal como Europeus fizeram em África e na América Latina).

Um deficiente físico e mental que manda na Europa, preocupado em empurrar para o abismo países que andam deficientes e em cadeiras de rodas por causa de um deficit (?) para disfarçar o que se passa no seu próprio país com a sua banca que muito em breve irá causar o próximo tsunami europeu (sabemos bem o que causam os tsunamis).

Um país como a Turquia que quer entrar para a “União”, que se tornou um filme de horror como uma doença auto-imune, auto-flagelando-se com pseudo golpes e que continua a receber dinheiro e a anuência silenciosa da mesma união que já nos desune.

Um cherne que comeu todos os peixes do aquário e engordou com eles e agora é premiado com a nomeação a rei dos chernes. Uma banca como a Goldman Sachs que suga até ao tutano, de mãos dadas com governantes de países e, impõe regras para suicídios colectivos. Um colosso Brasil que segue vertiginosamente ladeira abaixo sem Temer que alguém o consiga caçar.
E, uns loucos (verdadeiros psicopatas- não confundir com os loucos que barafustam com a errada ordem do mundo) que se matam em nome de Deus, matando inocentes que se encontram desprevenidos com Deus, enquanto a França e a sua coligação nos mesmos dias mata centenas de civis na Síria…

Parece-me que o mundo perdeu a graça e o norte. E as elites contentes! Afinal tudo corre segundo os seus planos…

O ódio está ao rubro e as consequências da ignorância e do medo espreitam- como o lobo mau na floresta- prontos para nos comer.

Em lugar de procurarmos pokémons deveríamos procurar o senso do mundo digo eu em desespero. Antes que a realidade supere a ficção.

O meu Deus, sem forma, bichanou-me que a ausência de paz e de justiça só terá fim com a presença da vontade de desmilitarizar a resposta às questões que dividem o mundo entre bons e maus, pondo fim à ganância dos negócios de armas e recursos naturais (o petróleo que alimenta o fogo), quando forem desfeitas as santas alianças em nome de poderes ainda mais obscuros feitas por uns senhores que dizem representar povos.

Mas enquanto isso não acontece morreremos como os que morreram em nome da evolução e do progresso na Europa e no mundo. E continuaremos a ver os dias acontecerem com o insustentável peso do horror.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *