“Os medicamentos que curam não são rentáveis, e portanto, não são desenvolvidos pela indústria farmacêutica, que desenvolvem drogas para tratamentos de doenças crónicas que são consumidas em série“Prémio Nobel da Medicina Dr Richard J.Roberts
Imaginem um lugar distante apenas com cidadãos saudáveis? Conseguiram? Este seria um mau lugar para negócios altamente lucrativos que dependem de escravos-contribuintes transformados em consumidores de fármacos.
Num planeta distante, numa galáxia perdida há muito do seu sol, vivia-se num estado de noite permanente. Um dia um grupo de senhores desse reino- era um reino onde apenas alguns tinham privilégios- imaginou um grande negócio para ganhar muito dinheiro. O negócio era a saúde. A saúde dos cidadãos que há muito tinham deixado de ser cidadãos para serem apenas escravos contribuintes. Os escravos que pagavam para existir. Não perdendo tempo com mesuras desmesuradas aos nada merecedores escravos contribuintes, avançaram, criando grandes laboratórios depois de garantirem a maior parte do investimento coberto por governos. Quem está interessado em pagar a investigação das doenças que vão aparecendo? Os governos dos escravos contribuintes, com o dinheiro que lhes é cobrado através de impostos. Assim pensaram, melhor fizeram e colocaram-se à disposição da economia patrocinada pelo deus dinheiro. O deus inventado, que reinava poderoso e os cobria com o seu manto opaco.
E passou a ser uma alegria constante para os escravos contribuintes ver a industria abençoada por tanta prosperidade quando passaram também a consumidores.
Nesses laboratórios, fabricavam-se doenças, incubavam-se doenças, mantém-se doenças e se algumas se curam tratam de as reavivar, umas curas descobrem-se mas também se ocultam resultados. A vida do escravo longifica-se mas desde que esta se prolongue e este possa continuar a contribuir com impostos o negócio prospera. Mas se a vida de milhões se acabar através de doenças é mais uma benção ao deus todo poderoso e adorado.
Mas, não se brinca com a saúde do escravo…se este não tem dinheiro para pagar e o governo não quer investir, retira-se a cura do mercado. Morrem muitos escravos contribuintes, mas isso não conta para a nossa história. Os governos entretanto ajudam, tornando-se facilmente compráveis -passando leis e apoiando financeiramente – deixando entrar outros mecenas – queria dizer mercenários- que fazem negócios com venenos vários em várias latitudes e longitudes: -nos alimentos, nas bebidas, nos produtos agro-químicos que envenenam e provocam cancros agressivos e mortais aos escravos-contribuintes.
Os segundos mecenas ajudam os primeiros e os primeiros retiram do mercado os medicamentos que curam. Rapidamente a escravatura- o elo mais fraco – não contribuinte, vai morrendo. É observar a cada dia que passa mais escravos afectados por cancros. E a cura a ser retirada dos mercados pelos mecenas dos medicamentos. É a terra queimada com o sangue dos escravos-contribuintes que ainda por cima já estão suficientemente imbecilizados e lobotomizados por tantos venenos.
Os heróis da história dão-se as mãos pulando de alegria…a história acaba nesse planeta cego coberto pelo manto opaco da escuridão.
A roda não pára neste imundo mundo. De escravos-contribuintes a consumidores. Para que servirão então as curas? Para levar negócios altamente lucrativos à bancarrota?
O cancro não tem cura? Porquê? Pergunte-se à indústria farmacêutica e aos governos que a subsidiam com dinheiro de impostos.
PS- História inspirada na noticia da retirada dos “Agentes de quimioterapia como a ciclofosfamida, o 5-Fluoroucilo e a hormonoterapia tomaxifeno estão a transformar-se em medicamentos de “difícil aquisição, porque as farmacêuticas estão a desinteressar-se da sua produção, devido aos preços baixos” no JN de 15 de Fevereiro.
Fez-me lembrar amargamente uma doença mortal (pela qual fui três vezes atacada em seis meses e por razões desconhecidas sobrevivi, depois de ter também tomado medicamentos de contrafacção- à venda no mercado como bons) que não tem “cura” à vista e é a doença que mais mata em África, a malária.
Porque não tem cura? Pergunte-se à industria farmacêutica e aos governos africanos. O ciclo vicioso concatena a engrenagem.
Deixe um comentário