A alegria da geringonça ao fim de 6 meses faz tanto sentido como a festa do Sporting.
Ao mesmo tempo que patuscamente o simpático Costa e a doce Catarina comemoram o golpe de estado com que afastaram a PaF, foram conhecidos os resultados obtidos pelas políticas deste governo, nos últimos 3 meses.
A trajectória de crescimento é assustadoramente descendente.
As importações descerem reflectindo a contracção do consumo.
As exportações também diminuíram.
Perderam-se 48 mil empregos.
O investimento baixou e a confiança dos investidores é nula.
Foi emitida mais dívida. Em Janeiro, 2,793%; Em Março, 3,138%. Em Maio, 3,252%.
Os impostos aumentaram.
Poderá dizer-se que tudo isto é consequência das políticas do anterior governo. Não é. A verdade é que há um ano atrás o que estava a acontecer era o oposto disto.
A devolução de rendimentos, bandeira da esquerda para se alçar a governo, foi na verdade feita por passos Coelho. Em 2015 cortes nas pensões já tinham sido eliminados. Excepto as pensões milionárias.
Ontem, vi o confronto “Esquerda-Direita” entre João Ferreira, do PCP, e Miguel Morgado, do PSD. O deputado do PCP teve de ouvir que já não é segredo que o PS já sabia desde maio que iria perder as eleições e por isso iniciou negociações com o BE e PCP para vetar um governo de quem se apresentou como era aos eleitores. Pelo contrário, PS, PCP e BE ocultaram aos portugueses o plano secreto pelo qual orquestraram, mancomunados, um golpe palaciano com o fito de sequestrar o voto de milhões de portugueses.
Os 6 meses são comemorados debaixo da greve dos estivadores que mais não querem do que evitar que aconteça em Lisboa o que aconteceu em Leixões: a mais desumana exploração “laboral”. Uma ministra que dizia
Nos 6 meses deste governo demitiu-se o Ministro da Cultura que “mataforicamente” oferecia bofetadas aos pares aos seus críticos.
Nos 6 meses deste governo demitiu-se o Secretário de Estado do Desporto demite-se em “profundo desacordo com o ministro da Educação”, nunca saberemos exactamente relativamente a quê, porque a maioria de ocasião instalada, impediu o povo de saber o que se passou.
O primeiro semestre deste governo é comemorado debaixo de manifestações por causa dos colégios financiados pelo estado, um assunto que, tendo a ver com o futuro a breve prazo de milhares de crianças (e de milhares de trabalhadores, também…) é sério demais para demorar tanto tempo a ser resolvido.
Em contrapartida já tem temos co-adopção.
Em breve acabarão os apoios do Estado à tauromaquia (a ver vamos se acabarão, tendo em conta que Costa é um amante da arte tauromática… E se acabarem, a ver vamos quantos empregos isso custará…).
E em breve, já será permitido a adolescentes mudar de sexo.
Objectivamente, é isto.
O “Estátua de Sal” só pode estar a ser irónico.
Talvez se trate de uma metáfora. Não sei…
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