Pedro Passos Coelho revelou hoje em Braga, no encerramento do congresso da Juventude Social Democrata, que vai casar. A revelação do primeiro ministro é sem dúvida uma enorme surpresa, deixa todo o País boquiaberto.
A data da boda não foi revelada, o que dá origem a algumas especulações. Fontes próximas do noivo adiantaram que a data será definida pelo padrinho do noivo, Aníbal Cavaco Silva, tendo este já mostrado que a sua vontade vai no sentido de que o feliz enlace se realize em Outubro de 2015. Há algumas vozes contra a data escolhida pelo padrinho, defendem que o casamento devia ocorrer antes do verão de 2015, justificando tal data com o estado da noiva mas também com a debilidade do padrinho que, embora nunca tenha revelado grande capacidade para fazer cumprir os seus poderes, fica ainda mais incapacitado, ou impotente, a partir do final do verão.
Os presentes na sala foram quase ao delírio quando Pedro Passos Coelho anunciou a sua intenção de casar, disse ele “a Responsabilidade não vai morrer solteira”. Não foi possível apurar se a alegria que se fez sentir na sala teve a ver com um sentimento de alívio e contentamento por assistirem a um momento raro de honestidade intelectual por parte de Passos Coelho ou se, por outro lado, não entenderam as palavras do líder e pensaram que iam ter uma festa diferente da regular actividade de colagem de cartazes e servil reconhecimento reverencial ao chefe.
A Responsabilidade, Dadinha para os mais íntimos, já não é rapariga jovem vai finalmente casar. O noivo é sem dúvida merecedor de levar a Dadinha ao altar, tem feito por isso, não tem deixado os créditos por mãos alheias embora, em vários momentos, tenha tentado que sejam outros a ficar com a Responsabilidade.
Pedro Passos Coelho disse que quando “chegasse ao pote” não ia aumentar impostos, disse mas fez precisamente o contrário, aumentou brutalmente os impostos, destruiu a classe média, tornou os pobres ainda mais pobres, colocou uma em cada quatro crianças no limiar da pobreza. Atirou 2,8 milhões de Portugueses para a miséria e fez com que meio milhão tivesse de abandonar o seu País.
A Responsabilidade é dele por direito, felicidades aos noivos!
A dívida pública continua a aumentar, mesmo com o brutal aumento de impostos, mesmo com as crianças a passar fome, mesmo com todos os desempregados, os números martelados do (des)governo e os números reais, mesmo com mais de um quarto da população à beira da pobreza, mesmo com a emigração a ultrapassar números que nem no tempo do estado novo se atingiu, mostra-se incapaz de reduzir a dívida pública.
A Responsabilidade é dele por direito, felicidades aos noivos!
Com a entrada da Troika em Portugal o governo de então assumiu o compromisso de vender participações que o estado tinha em empresas por forma a obter um encaixe financeiro de 5,5 mil milhões, o (des)governo actual já “ven deu” 8,5 mil milhões e continua na criminosa senda de tirar aos Portugueses todo o seu património, os Portugueses não podem ser, na opinião de Passos Coelho, os donos de Portugal, terão de ser os chineses, os angolanos e outros que tais.
A Responsabilidade é dele, felicidades aos noivos!
Há momentos em que Passos Coelho quer dar um ar de graça e puxar para si os louros de alguma coisa bem feita, por exemplo quando afirma que conseguiu combater a desigualdade entre os Portugueses. Apoia-se no relatório publicado em 2014 pela OIT. Esquece-se, ou melhor finge não saber que o relatório e os resultados em nada são resultado do seu esforço, os dados constantes do relatório são referentes ao período 2006/2010 altura em que Passos Coelho não passava do eterno candidato a líder do PSD e distinto consultor da Tecnoforma.
A Responsabilidade é dele, felicidades aos noivos!
Pedro Passos Coelho tem um enorme problema com a verdade, não sabe o que significa e continua, por todos os meios a mentir, a enganar, a defraudar Portugal e os Portugueses. É realmente merecedor desta boda, tal como o padrinho é merecedor da honra de o ser. Aliás o padrinho, por tudo o que fez ao longo dos anos devia fazer valer o direito de pernada.
À Dadinha, a Passos Coelho e ao padrinho votos das maiores felicidades e… até nunca mais!
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