Paulo Rangel, candidato ao Parlamento Europeu pelo PSD/CDS, como desesperado candidato de um governo que governa nos antípodas das promessas eleitorais que fez, tem baixado o nível desta campanha eleitoral ao patamar mais baixo alguma vez visto numa campanha eleitoral em Portugal.
Já o vimos a defender um tratamento de privilégio para o interior, como se não fossem os partidos dele (Rangel já foi filiado no CDS antes de se virar para o PSD) que encerram tribunais e centros de saúde nesse mesmo interior. É evidente que uma coisa destas é ofensiva da inteligência de todos os portugueses. Mas desta feita saiu-lhe uma muito pior, ao dizer que cada voto na Aliança Portugal (PSD/CDS) é um voto “contra o vírus socialista”.
Ao ouvir tal monstruosidade (gostemos ou não do PS), Manuel Alegre (gostemos ou não de Alegre) acusou Paulo Rangel de ofender a democracia, com “espírito inquisitorial”, lembrando, e bem, que também Hitler considerou os judeus “um vírus”.
Pois bem.
Acreditam que Rangel agora vem exigir que o PS se retrate por o terem associado aos Nazis?
Quem diz o que quer, ouve o que não quer!
Paulo Rangel, parece ter apostado em chamar-nos a todos de estúpidos.
Por falar em Nazis, ainda se lembram da tirada da Assunção Esteves, quando usou, contra quem se manifestava nas galerias, uma frase de Simone de Beauvoir, referente à Opressão Nazi em França, ao dizer que “Não podemos deixar que os nossos carrascos nos criem maus costumes”? Ou de quando o Portas disse, em pleno Dia do Trabalhador, que “O trabalho liberta”, que só por acaso é a tal frase nojenta presente na entrada dos portões dos campos de concentração Nazis?…
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