Ser mulher não é ser maior, nascer forte e de sentidos mais apurados!
Prova disso é a ternura que distribuímos ao longo da adolescência e vida adulta a homens que, fossemos nós conscientes do nosso merecimento, não usaríamos nem como acessório de peito; o vulgo broche.
Ser mulher é nascer com a capacidade de olhar para um receptáculo e colocar-lhe todas as nossas expectativas e desejos dentro. E, sendo nós tão artisticamente capacitadas, ainda que nos seja provado que aquele invólucro é uma concha esperando uma lesma que o preencha, usamos o nosso tempo na tentativa de os fazer ver que podem ser mais… melhores… maiores.
O tempo passa… algumas de nós são mais rápidas outras mais astutas; quem se costuma lixar são as que têm a coleção inteira da Jane Austen… alguém Lhes escreveu que é belo sofrer.
Outras chegam aos 40 e comemoram o dia da prostituição… Porque não há mulher nenhuma que já não tenha pensado “se a tivesse vendido em vez de a ter oferecido!”
Com respeito!
Rita Maia
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