Fui o editor do livro «A Confiança no Mundo» da autoria de José Sócrates. Nessa qualidade tenho o dever moral de desmentir a notícia, repetida em diversos meios de comunicação, de uma suposta compra de milhares de exemplares pelo autor ou por interposta pessoa. As sucessivas edições tiveram as tiragens adequadas às encomendas das livrarias. As vendas foram constantes e geograficamente espalhadas por todas as livrarias do país. Não houve nada que não fosse transparente na edição, distribuição e venda de «A Confiança no Mundo».
Em tempos normais não teria de dar mais explicações. Nestes tempos agitados devo acrescentar o seguinte:
1- Já não trabalho na Babel, de onde me demiti no final de Abril de 2014, pelo que esta explicação apenas me compromete a mim e é totalmente alheia à Babel.
2- Conheci pessoalmente José Sócrates quando iniciámos os trabalhos para a publicação de «A Confiança no Mundo». Houve uma estima, creio que recíproca, natural nas relações autor/editor.
3- Profissionalmente entendo que um editor nunca deve abandonar os seus autores. Pessoalmente recuso-me a abandonar quem está a passar um mau momento.
4- Não tenho afinidades políticas com José Sócrates. Devo-lhe, no entanto, a amizade que continuarei a retribuir em qualquer circunstância.
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