A Universidade de Coimbra decidiu subir a propina de acordo com a inflação. Uma vitória para a reitoria, uma derrota para os estudantes. Mas, no fim, todos contestam os cortes no financiamento estatal da Universidade.
O Conselho Geral da Universidade de Coimbra (UC) aprovou hoje o aumento das propinas em 2,14 euros e vai usar esse valor para a manutenção de residências de estudantes, informou o reitor.
A atualização do valor da propina, de acordo com o índice de preços no consumidor, de 1065,72 para 1067,85 euros, foi proposta pelo reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, em Conselho Geral, tendo sido aprovada ao final da tarde, com 15 votos a favor, 11 contra e duas abstenções.
O aumento, que deve totalizar 35 mil euros, será usado «para obras em residências universitárias», avançou o reitor, justificando que os cortes do Estado no ensino superior levaram a uma «insuficiência» na manutenção das instalações da universidade.
O presidente da direção-geral da Associação Académica de Coimbra (AAC), Bruno Matias, manifestou-se «contra a decisão«, considerando que, com o aumento das propinas, «a UC opta por não estar ao lado dos estudantes».
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