Beneficiaram os detentores de depósitos superiores a 100.000 euros e os detentores de dívida sénior, que ficaram salvaguardados.
Beneficiou o bloco central de interesses, que conseguiu evitar que o BCE viesse fazer uma auditoria, séria e profunda, aos seus negócios e negociatas, como aliás defendeu Horta Osório, presidente do Lloyds.
Beneficiou o Santander, que fez um bom negócio: fica com o bom e os contribuintes, pagam o prejuízo (de certeza que esse negócio, e porque ao contrário da TAP, prejudica os contribuintes, ninguém pensará em “reverter”…).
Beneficiaram Carlos Costa e o Banco de Portugal que nunca serão escrutinados relativamente às sucessivas falhas de supervisão.
Beneficiou o anterior governo, que conseguiu uma “saída limpa” que afinal, foi bem suja.
Nota de rodapé: Em Novembro, António Costa reunia com José de Matos, presidente da CGD, Nuno Amado, presidente do BCP, Fernando Ulrich, presidente do BPI, Eduardo Stock da Cunha, presidente do Novo Banco, José Carlos Sítima, administrador executivo do Santander Totta e Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos.
Curiosamente, ninguém chamou Jorge Tomé para essa almoçarada…
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