RESPOSTA A JOANA AMARAL ACERCA DA QUESTÃO NACIONAL ACTUAL E DO PS.

10295757_807847855894327_8849416720532850454_nFace à relevância desta matéria reitero o  Apelo  que fiz e faço ao PS:

 

Da minha parte, como português, desejaria um líder do PS e 1º Ministro que lutasse por Portugal contra o liberalismo e o chamado liberalismo social de alguns socialistas. 

 

Como militar de Abril desejaria,como sempre o defendi, desde 1974 um PS social-democrata progressista e não conivente com o compadrio ,a corrupção e as negociatas, o que, leva o PS a ser um aliado dos coveiros de Portugal e não defensor do seu povo, de nós.

 

O que está a acontecer, e do modo como está acontecer em 1º lugar serve o governo e, obviamente, que tecnicamente, em termos psicológicos, será quase impossível quer a Seguro, quer a Costa garantirem a unidade do partido, por isto, a necessidade de uma outra candidatura é ingente. 

 

Todavia, os acontecimentos revelam que o PS também mexe, haja liderança e projecto e que este seja contra o liberalismo.

 

Entende Joana Amaral acerca deste apelo. o seguinte:

 

“Caro JAS, o desejo é bom, mas a realidade mostra que uma e outra coisa não são possíveis. E enquanto isso não for claro e assumido por milhares de portugueses continuaremos nas falsas esperanças ou ilusões. Enquanto os portugueses não derem um murro na mesa eleitoral e penalizarem PS, PSD e CDS a sério,continuaremos na mesma”.

 

Todavia , Cara Joana penso que:

 

 O POVO Português está REVOLTADO com todo este sistema politico de coutadas. O Povo Português deu um grande murro na mesa, embora, passivo, nas últimas eleições, com 70% de Abstenção e um voto significativo em Marinho Pinto .Só os militantes e   simpatizantes do PCP dentro do seu universo estão de acordo com o actual sistema politico, no que são acompanhados por mais 2 milhões de tal de votantes do BE, altamente fraccionado, PS, PSD E CDS, embora cada um com perspectivas  ideológicas  e politicas  de diferentes a opostas.

 

  Esta tensão e revolta também é manifesta na situação do PS. O partido, com António Seguro, parecia morto e, agora, até os seus apoiantes  estão aguerridos. 

 

O POVO está sob uma tensão EXPLOSIVA, por isso, e, agora, aceitará António Costa como um César ou um D. Sebastião, personagens que António Costa se recusa a incarnar. Todavia  se António Costa cavalgar esta onda de raiva, fará baixar a  cólera do povo: plebeus e classes médias, por mais dois, três anos.  Contudo,  a pressão para que o sistema politico mude, e Portugal deixe de ser uma coutada de  banqueiros,empresários e políticos,sobretudo destes, vai manter-se, e a questão está na liderança  para esta mudança e na conquista ou pressão sobre a Comunicação social, nomeadamente as TV, para que deixem de  tenebrosamente fazerem o jogo desta gente que destrói Portugal, a Europa e o Mundo. Num cálculo racional eles, os poderosos e os donos das almas já ganharam, como sempre, com TV ou violência,ou votos, mas é preciso manter uma corrente depressão para mudar o rumo ás coisas.

 

 A situação é complexa e, ainda, não chegaram ao palco da politica a geração de 90 e os estudantes, se um dia chegarem, e deixarem de estar fora de jogo, talvez muita coisa mude,num sentido por,ora, difícil de prever. Certo, certo, é a tensão explosiva, a falta  de liderança nacional e de um projecto, reconhecidos  maioritariamente pelo povo português. 

 

Consequentemente, tirando a esperança e as certezas ficcionadas de algumas centenas de milhares de concidadãos tudo é muito difícil e até parece imutável, mas é preciso REVOLUCIONAR este quadro politico para construir o Futuro, também reconheço a estreiteza das opções e a crueldade da realidade portuguesa e  Mundial, como Manuel Garrido refere: “O”buraco” em que o País está metido é claramente visível através do governo que temos, do presidente que temos, dos acontecimentos com o BPN, o BES, BANIF, BPP, etc. Fazer o quê ? mesmo à bala os resultados não nos seriam favoráveis no contexto em que o Mundo se encontra”.

 

 Porém, todavia, contudo ante a morte garantida, é preciso procurar,lutando, a liberdade incerta. Desistir, render-se ou lutar.Eis a questão!

 

Abraços

 

andrade da silva

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