Pinheiros, finitude, ouro e fascismo (por Anabela Ferreira)
Eu era uma criança de sete/oito anos, apanhava pinhas para retirar os pinhões, que partia com uma pedra para comer o seu fruto. O meu avô, que me dava livros que falavam de algo desconhecido como a liberdade, ensinou-me o valor que ela tinha. Vivia-se na ditadura em Portugal. A maioria das pessoas era pobre.…