Os charlatães do Pontal e o doente imaginário (por Carlos Matos Gomes)

Lembrei-me do doente imaginário a propósito dos discursos do Pontal. O Doente Imaginário (Le Malade Imaginaire) foi a última peça escrita por Molière, em 1673. Nela, Molière satiriza a precária ciência do seu tempo, a medicina. Faz uma crítica feroz à relação médico-paciente, marcada pela frieza e pela cupidez. Em O Doente Imaginário, ele disserta sobre…

O enriquecimento ilícito e as alheiras (por Carlos Matos Gomes)

    Em 2012 o Tribunal Constitucional rejeitou a proposta de criminalização que tinha sido aprovada na AR e enviada pelo presidente da República. Apesar da popularidade da medida, o TC entendeu que eram violados os princípios constitucionais da “presunção da inocência” e da “determinabilidade do tipo legal”. Insignificâncias para a turba. Relativamente a este último…

A arbitrariedade da justiça (por Carlos Matos Gomes)

Eu não recearia muito as más leis se elas fossem aplicadas por bons juízes.(Anatole France)  “À justiça o que é da justiça, à política o que é da política”. Compreendo as circunstâncias e aceito que não se devam agitar águas quando estão a ferver, mas discordo do princípio e já o manifestei antes, pelo que…