O País dos Franzidinhos (por João Prudêncio)
Chamava-lhe, cá para mim, o Franzidinho. Na Baixa de Lisboa, entre os transeuntes, lá estava ele todos os dias, agachado nas escadas do Metro, fingindo a cegueira na calçada portuguesa do Rossio, de mealheiro profissional e tudo. Quando não era cego era paralítico. Depois, noutras ocasiões, o Franzidinho (assim lhe chamava cá para mim porque…