O Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro negou, na terça-feira à noite, o recurso ordinário de ‘habeas corpus’ (libertação imediata) pedido por Duarte Lima, informou hoje a assessoria do tribunal.
A decisão de manter a prisão preventiva foi tomada por uma coletivo de cinco juízes do tribunal superior brasileiro e ocorreu por maioria dos votos dos magistrados, com apenas um voto favorável.
O pedido de ‘habeas corpus’ (pedido de libertação por prisão ou detenção ilegal) já fora negado em primeira instância pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em 2011, tendo a defesa do antigo deputado do PSD interposto recurso a pedir a revisão da primeira decisão.
A prisão preventiva de Duarte Lima foi pedida em 2011, na sequência da acusação de homicídio da antiga companheira do milionário Lúcio Tomé Feteira, Rosalina Ribeiro, a 7 de dezembro de 2009, na cidade de Saquarema, município no litoral do estado do Rio de Janeiro.
Actualmente, Duarte Lima encontra-se em prisão domiciliária em Lisboa no âmbito do processo BPN/Homeland por alegada burla e branqueamento de capitais, devendo ser interrogado nos próximos dias em Portugal, por carta rogatória sobre o processo que corre no Brasil.
Após serem recebidas no Brasil as respostas à carta rogatória, que foi distribuída à 6 vara criminal de Lisboa, será marcado o julgamento que poderá realizar-se sem a presença do arguido.
Domingos Duarte Lima foi representado na sessão do tribunal pelo seu advogado no Brasil, João Costa Ribeiro Filho.
Lusa
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