Vamos chamar os bois pelo nome… A fortuna escondida de Fernando Tordo! (por Jacinto Furtado)

TordoOntem publiquei neste espaço um texto a  propósito da carta ao Pai escrita por João Tordo ao seu Pai Fernando Tordo. A ideia inicial era apenas reproduzir a referida carta mas não deixei de tecer alguns comentários sobre a situação, sobre a forma como a cultura em Portugal está a ser tratada.

Muito admirado fico, ou talvez não, quando assisto a uma campanha de propaganda que quer atribuir a Fernando Tordo o recebimento de “astronómicas” verbas por ajuste directo, verbas essas que deviam por si só garantir a vida de Tordo e gerações futuras. A propaganda do regime é feita, como o líder do regime nos habituou, na net e em alguns órgãos de comunicação social, não sei se o fazem por ajuste directo, o mais certo é que o façam pelo tradicional prato de lentilhas.

Vamos lá ver se entendemos onde foi parar a fortuna que Fernando Tordo recebeu nos últimos anos. A máquina de propaganda do regime, a mesma que não se incomoda com as verbas astronómicas para a “cultura” do tricot e dos tachos empilhados, resolveu atacar o milionário Fernando Tordo, secundada pelo titulo sensacionalista do jornal i “Empresa de Tordo ganhou mais de 200 mil euros do Estado desde 2008”.

O ideólogo deste titulo ou é parvo ou gosta de aldrabar a malta. Há uma diferença enorme entre ganhar e facturar. Para explicar de forma a que o fraco conhecimento do escriba do titulo entenda, fraco conhecimento não quero acreditar que seja por maldade, a diferença entre facturar e ganhar é grosso modo a diferença entre o vencimento bruto do escriba e o que ele leva para casa… “Tás a ber a diferença? É brutal não é?”

Esclarecido que está o escriba em relação à diferença entre o ganhar e o facturar, explicação simples para que não atrapalhe a digestão das lentilhas, vamos descascar a versão do regime.

Fernando Tordo através da empresa de que era sócio gerente, a Stardust Produções facturou desde 2008 a quantia de 207.100 euros pela produção de espetáculos em vários locais de Portugal. É verdade! Foi por ajuste directo? Também é verdade! Mas isso não é, como a versão do regime quer dar a entender uma benesse. Não se abrem concursos públicos para a contratação de músicos, da mesma forma que não se abriu concurso publico para forrar o cacilheiro de azulejos  e decorá-lo com napperons. Portanto a questão de se referir o ajuste directo não passa duma mesquinha manobra de propaganda.

Nos anos de 2008, 2009 e 2010 a empresa realizou à volta de 10 espetáculos, ou seja, uma média de 3 espectáculos por ano, tendo a Stardust Produções  pago a Fernando Tordo, segundo informação do próprio, cerca de 20.000 euros de honorários. O que a dividir pelos 36 meses dá a módica quantia de 555 euros mensais, valor que está abaixo dos 600 euros limite considerado pelo regime como de gente remediada.

Mas isto foi o que ganhou o Fernando empregado então e o Fernando patrão quanto terá ganho? Na falta de mais elementos, não vale a pena ir pedir relatórios de contas para chegar aos números exactos, aproximados chega e sobra. Sabemos que a Stardust Produções em 3 anos facturou 200.000 euros e que pagou a Fernando Tordo 20.000, sobram 180.000. Desse valor foi necessário pagar a músicos, técnicos, produtores, transportadores entre outros.

Vamos ser forretas e definir que, com estas despesas, a Stardust gastou 50% das receitas, sobraram portanto 90.000 euros. Será legitimo aceitar que entre impostos e despesas da sociedade 50% desse lucro bruto desaparece, só já temos 45.000 Euros. Se considerarmos 5.000 para reservas legais e admitindo que a sociedade faça a distribuição total dos lucros, caso Fernando Tordo fosse sócio único, teria recebido de dividendos 40.000 euros, ou seja, uma média de 1.111 euros por mês o que a somar aos 555 dá a brutal quantia de 1.666 euros.

Mesmo com os impostos estes valores superam o número mágico dos 1.000 euros mensais a partir dos quais o regime já considera a malta como rica.

Parece estar mais que evidente que a propaganda à volta deste caso e destes 3 anos específicos não passa disso mesmo, mera propaganda do regime que com títulos sensacionalistas tenta enganar o Zé Pagode.

Uma outra questão é a pensão de pouco mais de 200 euros que Tordo recebe e que foi mencionada por João Tordo na sua carta. Logo se levantaram as vozes das carpideiras do regime a acusarem Fernando Tordo de não ter feito os descontos como devia ter feito.

Em duas partes o comentário às carpideiras. Se não fez foi uma atitude sensata da sua parte, nem quero saber se fez bem ou fez mal, apenas sei que quem fez os descontos “como devia” foi enganado e viu-se espoliado da sua justa espectativa de pensão. Por outro lado, aproveitar um desabafo dum filho para disso fazer um caso é demasiado baixo, até para este regime e para as suas carpideiras.

Fernando Tordo em momento algum se veio lamentar de ter uma pensão pequena ou dizer que queria uma pensão de montante superior. Disse, afirmou e reafirmou que queria trabalho, queria trabalhar. Queria trabalhar e ser remunerado pelo seu trabalho. Disse ele e dizem milhares de Portugueses que se veem privados do seu direito ao trabalho.

Bem sei que para o regime é mais fácil tomar todas pela mesma bitola e considerar que, tal como eles, os outros querem viver à custa de mamarem na teta do estado.

Vamos chamar os bois pelo nome… Por mais manobras de propaganda que façam podem conseguir enganar muitos mas não conseguem enganar todos!

126 comentários a “Vamos chamar os bois pelo nome… A fortuna escondida de Fernando Tordo! (por Jacinto Furtado)”

  1. THE THE diz:

    por acaso não estão esquecidos q o Sr. em Belém tmb está com diculdades, pois não?
    desculpem, mas não vejo ninguém defender o nosso amado PR. PF vamos fazer um esforço porque esse sim merece. agora este terrorista das palavras nem pensar, nem um centimo. ora querem ver……. 250€?????????? tanto $$$$? Rendimento minimo não chega??? claro q chega….. o Dr Coelhoo até deixa os terroristas respirar livre de impostas…. q mais querem?????’

  2. vasco diz:

    Obrigado Fernando Tordo por todas as canções que nos deste, por teres partilhado connosco sonhos e lutas por um Portugal melhor e mais justo.
    Obrigado caro amigo por continuares a lutar e a criar e a não arrumares as botas.
    Parabéns pelo filho que tens, pela coragem dele, por não ser nenhum banana, nenhum jotinha de poleiro!
    Quanto aos insultos que por aqui pululam certamente que te darão mais força e mais entusiasmo para continuares a seres livre e a lutares pela liberdade e a justiça social.
    um abraço do tamanho do Atlântico
    Vasco Paiva

    • Miguel C. diz:

      Vai ser livre é dos 400 mil euros que voaram do erário público para a empresa dele e para a ONG da mulher que bancava os concertos dele, disso sim está ele livre, aliás está ele e estamos, felizmente, nós. O resto é o comentário típico de quem não percebeu nem o que se passou com este episódio e quilo que revelou nem como isso é sintomático do estado a que chegou Portugal, e de quem confunde a admiração pelo artista com as fraquezas do homem.. E sobretudo de quem não percebe que há vários planos na personalidade do Fernando Tordo, como em toda a gente, que ele é de facto uma pessoa incontornável na cultura Portuguesa, mas que não é só isso, e que alguns dos factos que ficámos a conhecer agora mostram uma lacuna no carácter que os muitos feitos culturais não relevam.

  3. Maria saudade diz:

    Tenho todo o respeito pelo Fernando Tordo e por todos os que como eu saíram de Portugal. Pouco importa se ganha cem ou mil euros de reforma , discutir o assunto por esse prisma só revela a mesquinhez de um povo. Em vez de apoiarem e se reverem em alguém que não aceita uma situação e luta por melhorar, só conseguem dizer mal. Contam os tostões do outro como se tivessem direito a gerir a vida alheia. Cada dia que passa e venho à net ver notícias do meu pais sinto mais vergonha de ser portuguesa. Saudades tenho muitas . Saudades da minha família e dos meus filhos que tive de deixar em Portugal. Fora isso cada dia me sinto mais distante de um pais de gente imbecil e cobarde.

  4. M diz:

    Mas depois vem-nos parar à caixa do correio notícias deste teor, e ficamos a coçar a cabeça e a pensar que afinal, ainda existem pensionistas com sorte …

    ” (José Salter Cid, ex-vereador do PSD na Câmara Municipal de Lisboa, não concorda com a pensão de 17.900 euros que recebeu da PT, tendo, segundo notícia do semanário “Expresso”, posto em tribunal a empresa, com a exigência de auferir a pensão mais alta da tabela em vigor (Eu sei, porque fui eu quem aprovou a lei!).

    Tendo cumprido um percurso de 17 anos na PT, apenas ali trabalhou, efectivamente, durante seis, havendo que subtrair o tempo em que foi secretário de Estado (duas pastas distintas, em governos de Cavaco Silva),

    Seria o governo de Durão Barroso a requisitá-lo à PT para ir presidir à Companhia das Lezírias, acompanhado pela secretária e motorista que tinha na PT.

    Salter Cid iniciou o percurso no grupo de telecomunicações ao serviço da Marconi, em 1990, na área do marketing e comunicação, e é com base num despacho interno dessa empresa que alega ter direito a uma pensão equivalente ao salário do trabalhador mais bem pago, no Grupo PT, na categoria que ele tinha quando abandonou a empresa.

    De acordo com o “Expresso”, ele mesmo, enquanto secretário de Estado da Segurança Social, aprovou, em 1995, o regulamento de um Fundo Especial de Melhoria de Segurança Social do Pessoal da Marconi, que confere vantagens aos pensionistas. (“JN”2008) – Correio da Manhã também relata o caso.
    QUANDO O ESTADO PAGA, TUDO SE CONSEGUE, QUANDO SE ABUSA DO PODER PÚBLICO EM PROVEITO PRIVADO.
    Enquanto secretário de Estado de Cavaco, Salter Cid alterou as regras das pensões do grupo Marconi, através da regulamentação do Fundo Especial de Melhoria da Segurança Social do Pessoal da Marconi.

    Entre outras benesses, os pensionistas passaram a poder somar um suplemento extra de 15% em relação ao valor da pensão estatutária calculada na data de saída do activo.
    Diz o Expresso que no ano passado, este Fundo de Melhoria Marconi tinha um passivo (dividas) de 12,481 milhões de EUROS.

    Mas a falta de vergonha não fica por aí …

    “Fechar marquises é prática corrente em Lisboa.
    Talvez por isso – poder-se-ia pensar -, José Salter Cid mandou fazer uma obra no terraço de um prédio de que é proprietário sem nada pedir ou comunicar à câmara. Mas o dono do imóvel, que fez muito mais do que uma vulgar marquise, e é tudo menos um munícipe qualquer, avança ele próprio uma explicação bem mais simples:

    “Esqueci-me de participar a obra à câmara.” Salter Cid foi vereador da Câmara de Lisboa, eleito pelo PSD, entre 2007 e 2009, depois de ser secretário de Estado da Segurança Social nos anos 90, bem como presidente da Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo ” …

  5. Anabela Ferreira diz:

    Não me apetece responder à azia nem à inveja que para aqui vai em muitos comentários.
    Esta deveria ser canalizada para os roubos cíclicos a que esta nação tem estado sujeita pela santissima trindade partidária que des-governa há muitos anos pelas mãos da banca, das corporações e das organizações secretas.
    Isso mesmo, assanhem-se e dividam-se. E sorriam, que estão no são caminho da manipulação. Eles agradecem.
    Por outro lado temos a nação empobrecida em todas as áreas e miamos baixinho…
    Os governos têm sido os nossos mais mortais inimigos.
    Deixo 1 pensamento cultura que são o que mais nos falta para crescermos como povo. Sem ela, sem gente a criar e a trabalhar nesta área, como nas outras, o desenvolvimento é na direcção do 4º mundo.
    Com morte anunciada. Como o nosso.
    “Cultura é o amor ao saber, o esforço contínuo para desenvolver a educação científica, artística e literária, a protecção aos que sobressaem pela inteligência. Há países que têm muita civilização e pouca cultura”.Antenor Nascentes

  6. Muttley diz:

    Podemos sempre pedir mais dinheiro emprestado ao FMI para subsidiar os “Comunas Descontentes”…
    Ou querem pagar do vosso bolso estes “Artistas” ?

    • Jorge Felgar diz:

      Vale mais serem “Artistas”, “Comunistas” ou outros “istas” do que serem Mafiosos e Corruptos.

    • alfredo garcia diz:

      Coitado do homem, ele era cantador de cantigas do partido comunista, trabalhou arduamente pró partido dos “trabalhadores`, e os ingratos, abandonaram-no, quando viram que já ninguém ouve essas cançonetas fora de moda.

    • Ó muttley. De que lhe serve ser um muttley, se você o que verdadeiramente é: labrêgo? Então se os seus inimigos são ” comunas descontentes”‘ o que será você, ó muttley? Você tem que dizer quem é, o que faz, como se chama de facto, porque um muttley não pode ser um analfabeto militante, apenas. Eu sempre que ouço falar dos muttley, fico sempre à espera de poder escrever muttley com letra grande, mas neste caso, muttley não passa de um adjectivo, e feio.

    • Justo diz:

      Pedir mais dinheiro? Eu nunca pedi nenhum. Porque razão me estão a roubar para pagar luxos e mordomias e encher barrigas a agiotas do sector financeiro. Quem fez merda e gastou dinheiro e financiou campanhas e fraudes que o pague. Ainda assim prefiro pagar a artistas. Sempre produzem algo positivo, nada comparado com os fachistas do costume que roubam o trabalhador.

  7. rui diz:

    Pessoas como esta que se julgam maiores e indispensáveis ao País não tem noção da realidade. Tal como a Maria João Pires sai de Portugal para o Brasil dizendo que o País não o “merece”. No Brasil sim é que é bom e são reconhecidos. Ela “já” está na Bélgica (apesar de tudo sempre tem algum valor como pianista), a ele dou-lhe 1 ano para lhe “dar” as saudades. Cá estarei para ver (se Deus quiser) qual vai ser o argumento para regressar a este vetusto e trabalhador País que tão “mal trata” estas cigarras…

    • Natália Escada diz:

      Será possível que a interpretação a este texto esteja assim tão complicada??
      Onde estão as cigarras, carro Rui? Gente do mundo artístico não trabalha? Será essa a insinuação?
      Haja paciência…e muita leitura atenta também 😉

    • João diz:

      Rui, e perder a Maria João Pires, ainda que tenha sido a favor da Bélgica e não do Brasil (onde, apesar de tudo, eu preferia vê-la, mas isso é coisa minha), perder a Maria João Pires não é uma perda grave? Não gosto especialmente do Tordo, nunca gostei, mas a saída dele é um sinal a que devemos ficar indiferentes?
      Cumprimentos.

    • Você é só rui ou também é imbecil?

  8. Jorge Almeida diz:

    Mais uma carpideira do Tó-Zé

  9. Liberdade diz:

    Nas próximas eleições vamos correr com estes idiotas do governo e os ridículos macaquinhos amestrados que os seguem para todo o lado de cartaozinho ao peito, à espera da sua oportunidade para mais uma tachada. Não há cultura neste Pais. A Humanidade e o civismo estao a desaparecer a toda velocidade!!!

    • Miguel C. diz:

      Claro, e tragam de volta os que davam 66 mil Euros por ano ao Tordo, porque isso nada teve que ver com a bancarrota a que conduziram o país. Que se lixe a sopa, a educação e a saúde, haja é cultura e bem subsidiada!

      • João diz:

        Mas você é iletrado? Quem é que deu dinheiro ao Tordo? Não percebeu ainda que ele é um músico profissional que é pago pelo seu trabalho?

        • Miguel C. diz:

          Claro que ninguém dá nada a ninguém, mas que contratou o Tordo por ajuste direto foram várias entidades que dependeram do orçamento do Estado para o fazer. Ou seja, o Tordo recebeu do erário público em média 66 mil Euros por ano só entre 2008 e 2011. O meu caro tem noção do que é representaria para o orçamento de Estado entregar 66 mil Euros a cada uma das dezenas de agentes culturais que neste país se arrogam a esse direito como o Tordo? Ou seja, por outras palavras, o Tordo foi um privilegiado até ao governo anterior ter conduzido o país à falência exatamente pela falta de critério como gastou o nosso dinheiro, e são eles que estão na calha para voltar a continuar a esbanjar o nosso dinheiro com todos os Tordos que sempre viveram à custa do orçamento e que hoje se revoltam por isso ter acabado. E não é só na cultura, é em todas as áreas, todas as clientelas, todas as corporações etc.A cultura é só uma das muitas.

        • Nuno diz:

          Então se é profissional, que venda Cds ou que faça espetaculos mas não á custa dos dinheiros públicos, penso que vai concordar com isto.

    • alfredo garcia diz:

      APOIADO!!!! Que voltem os que nos levaram a BANCA ROTA. Já tenho saudades de ver o grande actor, Camarada José Sócrates, agora na versão Camarada, Seguro. Voltem camarada. Venham lixar Portugal, mais uma vez !!!!!

    • Justo diz:

      Eu digo “antes” das próximas eleições vamos correr com todos os chulos da politica que se financiam á custa de quem paga (E não são eles) para os amigos que os financiam. O sistema eleitoral além de uma cambada de “Boys” incompetentes e manipulados não tem nada de interessa para um país que se quer honesto. Então é fora com esssa gentalha. Tem de ser algo do tipo Ucrânia. Menos é ficar a dever.

  10. Carlos Scarllaty diz:

    SUBSCREVO INTEIRAMENTE A NOTA!
    – Os portugueses só se interessam em falar mal da vida alheia, ver os reality-shows de vergonhga na TV; enfronhar a cabeça no futebol; irem a Fátima pedir ajuda p’rás suas misérias, e ficar com o cú no sofá à espera que este miserável governo caia de podre!
    Na realidade, vozes de burro não passam a estratosfera, por isso, só não emigra quem não pode!
    Viver entre esta gentinha cheira mal…

    • Miguel C. diz:

      Acho piada a quem tem essa opinião. O Tordo pelos vistos enquanto era subsidiado a 66 mil Euros por ano nunca se indignou, agora que fechou a torneira exatamente porque não dava para tantos “Tordos” é que se queixa? É típico de Português realmente, ficam no sofá a reclamar e até metem bandeirinhas na janela nos Euros 2004 e depois queixam-se quando vêm as contas e não há dinheiro par as pagar. Realmente vozes de burro não chegam ao céu e se há coisa que o povo tem sido muito é burro, tão burro que até confunde bombeiros, ainda que incompetentes, com os pirómanos que pagaram fogo ao país.

  11. João Cardoso diz:

    Eu nunca fui grande admirador de Tordo, e não acredito pela carreira que realizou esteja mal de finanças.Poderia desejar mais apoio para a Cultura, mas não se esqueça está na idade da reforma.E se descontou devidamente e nisso não discuto, nunca poderia receber o valor que fala de reforma,O IRS que grande parte do povo de Portugal estava devidamente preenchido?Então nessas contas todas algo de facto não está devidamente certo, disso não tenhamos duvidas.

    • Fernando Galiére diz:

      Continuam a aparecer comentários repletos de ignorância e maldade relativamente a este assunto, pelo que vejo a falta de conhecimento de causa, relativamente aquilo que ganham os artistas, fiz este comentário que se segue numa rede social respondendo precisamente a estes tipo de comentadores tipo “RAIO” QUE OS PARTAM:-
      Hoje vou falar do caso Fernando Tordo, infelizmente muita gente pensa, que pelo facto das pessoas se terem tornado figuras públicas, que têm de ser obrigatoriamente ricos, pois não é o caso, quando um artista trabalha uma vida inteira por conta própria, atinge o auge, talvez ganhe algum dinheiro, mas podemos comparar por exemplo a um pescador, quando há muito peixe ganha muito dinheiro (talvez hoje já não seja assim), mas na época do defeso e no inverno, não têm trabalho. Muita gente pensa que os artistas tem um vencimento fixo e que dá para fazerem descontos consoante o que ganham isso é puramente impossível, pois há alturas que os artistas não têm trabalho, por isso pagam à segurança social não pelo que ganham mas por uma tabela fixa, por vezes o mínimo, pois é impossível prever o volume de dinheiro que vão ganhar no futuro. Muitos artistas deixaram de ter o mercado que tinham na época em que estavam em evidência, e muitas das vezes vivem única e simplesmente quando são autores dos direitos que são pagos pela SPA ou outra entidade a que pertençam na defesa dos seus direitos, muitas das vezes até mesmo essas entidades não pagam o que deveriam, pois o artista tem dificuldade em controlar a contabilidade dessas organizações algumas até com casos de corrupção. Com o decorrer dos anos e com a idade esse artista vai sendo posto de parte e com as novas política televisivas de lavagem de roupa suja e com o aparecimento de pseudo vedetas, criadas nos programas de audiências de fofocagem, Tonis Carreiras plagiadores e afins. Tenho lido comentários no facebook de pessoas que não têm qualquer conhecimento sobre a forma como vive um artista, e ainda por cima acerca de pessoas que até certo ponto marcaram a história de um País e levaram o sofrimento de um povo através das suas canções, são comentários de uma ingratidão, de uma maldade tal que me dá nojo saber, que além de ignorantes e incultos, transmitem uma certa falta de sensibilidade.

      POR FAVOR FALEM DAQUILO QUE TÊM CONHECIMENTO.

      • Miguel C. diz:

        Muitos artistas deixaram de ter mercado e a avaliar pelo que descontou o Tordo nunca teve, apesar disso o Estado subsidiou-o com 66 mil Euros por ano enquanto houve dinheiro. Se há alguém que não se pode queixar de falta de apoio é o Tordo. Mas agora que não há dinheiro, porque aliás ele foi gasto em muitos “Tordos” ele quer o quê? Que o Estado lhe continue a dar um subsídio que substitua o público que não tem? Que lhe dê uma reforma para a qual não descontou? Não percebo!

        De 2008 a 2011 teve mais de 200 mil euros de contractos feitos com dinheiro público por ajuste direto com a sua empresa, fora os espetáculos privados que terá feito. Daí para cá essa verba deve ter sido substancialmente reduzida, e por isso a sua empresa deixou de ser viável. Não foi a produção criativa que estagnou, antes pelo contrário, foi a produção criativa estritamente subsidiada que estagnou e é por isso que Fernando Tordo emigrou, como aliás tantas outras pessoas, empresários e trabalhadores que viram a assistência do estado às suas empresas diminuir ou desaparecer. Não há drama nenhum, aliás parece-me que Fernando Tordo devia mesmo procurar outra profissão, porque apesar de ser um grande músico e ter dado um contributo importante à música Portugueses, isso não faz dele mais importante do que qualquer outro Português que está hoje em dificuldades, e não acredito que ele ache que numa altura em que se cortam ordenados e prestações sociais a pessoas com enormes dificuldades ele devia ser tratado com especial deferência pelo estado. Mas sobretudo porque se em 45 anos de carreira, 30 discos editados, centenas de concertos em Portugal e no estrangeiro, vários programas de televisão, vários programas de rádio etc. etc. só conseguiu descontar para uma reforma de 200€, esteve definitivamente a insistir tempo demais numa profissão que não o queria, e à procura de um público que não tinha, pois não acredito nem por um segundo que não tivesse descontado sobre tudo o que ganhou. Note que 200€
        e basicamente o subsídio social de reinserção dado a quem nada descontou.

      • Mário Capinha diz:

        Mário Capinha O Sr. Galiére tem razão. O povo é estúpido e ignorante. Quando a imprensa noticia que o artista x ou y frequenta grandes hotéis, melhores restaurantes, viaja pelo mundo com mais facilidade que o povo se desloca à aldeia mais próxima, o dito povo não faz ideia do sacrifício que os artistas fazem. Pela minha parte peço desculpa da minha ignorância, mas, tal como eles, também sou trabalhador mas sem as benesses indicadas.

      • Natália Escada diz:

        Exacto Fernando, até dá pena ler certos comentários.
        Falta de sensibilidade é pouco. Precisamos todos de mais e melhor cultura e não é com o que a TV impinge que este povo vai melhorar…
        Infelizmente prepara-se um futuro muito triste, em que a cultura é um bem dispensável, no ponto de vista de quem quer comandar isto e, óbvio, quanto mais o povo for aliciado por entretenimentos viciantes e estupidificantes, melhor….assim não têm espírito crítico contrutivo e vão ficando pelo sofá… 🙁

  12. L Gomes diz:

    Comunagem toda a defender o Tordo…tristeza, emigrem todos

    • sofia oliveira diz:

      Sabe caro amigo,sou emigrante hà 22 anos gracas aos partidos democratas que o nosso pais tem tido, mas tenho para lhe dizer que ainda falta o nosso partido comunista ir para o poder para mostrar o que vale!!!

      • Rita Botas diz:

        Em 22 anos, já trabalhou bastante, já não deve estar assim tão mal. Está na altura de regressar para ajudar o seu partido a vencer.. Mas deixe um lugar em aberto, porque não faltará muito d
        tempo para ter que regressar, onde quer que está!

      • Zé Ninguem diz:

        Sofia, para saber o quanto vale o partido comunista, não precisa que ele vá para o poder cá em Portugal. Se tiver olhos e inteligência suficiente basta analisar como são governados países como CUBA, CHINA, COREIA DO NORTE, VENEZUELA. Pergunte aos imigrantes que fugiram da antiga União Soviética e pense.

      • caro amigo diz:

        se calhar por ai…para onde foi…trabalha 16 horas por dia aqui os seus camaradas dizem que 35horas por semana dá esgotamento…que exploração!!!Vão mas é trabalhar!!!

        • Zé Ninguem diz:

          Ainda bem que o pôde fazer porque, se fosse com o partido comunista no poder, só emigrava fugindo.

    • João Oliveira diz:

      Ora aí está um excelente argumento, rotula-se e está feito…digno de um verdadeiro mentecapto…

    • joão Coelho diz:

      És mesmo triste e ignorante.

  13. Marco Saraiva diz:

    O dia estava a ser um dia até bastante razoável! Não choveu aqui no Porto ainda não arranjei trabalho mas continuo a tentar e depois resolvi ler estes comentários…….. Minha nossa senhora porque razão abri isto!? Pergunto-me eu!! Deus tenha misericórdia de vós e vos ajude! Somos todos nascidos, esperava eu, para viver o melhor possível e com um sorriso!! Por amor de Deus parem com isto é muita má qualidade e desumano!! Desliguem o computador e vão procurar um sorriso porque pior do que já está este País é tornarem-se estragados como ele.Deixem um sorriso nem que seja para os nossos filhos terem algum ideal e recuperarem este País visto que de nós com estes ideais só vemos pequenas tentativas!

  14. J diz:

    Estamos portanto a partir do princípio que o verdadeiro artista fez apenas três espetáculos por ano durante aqueles três anos. E todos contratados pelo Estado, na figura de autarquias. E que no resto do seu tempo esteve parado e que não recebe direitos de autor. Ok. Temos portanto que o verdadeiro artista é uma espécie de funcionário público pago “à peça”. É isso é. É isso e bolos. E a cultura pela hora da morte, claro. Há realmente gente muito ingénua e distraída…

  15. moi diz:

    também já fui, faz tempo que não sei o que é PT. Não vim por sobrevivencia intelectual, mas biológica mesmo.

  16. vasco diz:

    esclarecimento para algumas mentes muito pequeninas e excessivamente tacanhas:
    “A rematar, Fernando Tordo refere que não passa dificuldades económicas e que a decisão de emigrar é, sobretudo, uma “questão de sobrevivência intelectual”, pois “não quer nem pode viver num meio em que a produção criativa estagnou”.” no DN
    Viva a Cultura! Fascismo nunca mais!

    • Miguel C. diz:

      Compreende-se. de 2008 a 2011 teve mais de 200 mil euros de contractos feitos com dinheiro público por ajuste direto feitos com a sua empresa, daí para cá essa verba deve ter sido substancialmente reduzida, e por isso a sua empresa deixou de ser viável. Não foi a produção criativa que estagnou, antes pelo contrário, foi a produção criativa estritamente subsidiada que estagnou e é por isso que Fernando Tordo emigrou, como aliás tantas outras pessoas, empresários e trabalhadores que viram a assistência do estado às suas empresas diminuir ou desaparecer. Não há drama nenhum, aliás parece.me que Fernando Tordo devia mesmo procurar outra profissão, porque apesar de ser um grande músico e ter dado um contributo importante à música Portugueses, não só isso não faz dele mais importante do que qualquer outro Português, e não acredito que ele ache que numa altura em que se cortam ordenados e prestações sociais a pessoas com enormes dificuldades ele devia ser tratado com especial deferência pelo estado. Mas sobretudo porque se em 45 anos de carreira, 30 discos editados centenas de concertos, vários programas de televisão, vários programas de rádio etc. etc. só conseguiu descontar para uma reforma de 200€, esteve definitivamente a insistir tempo demais numa profissão que não o queria, pois não acredito nem por um segundo que não tivesse descontado sobre tudo o que ganhou.

      • vasco diz:

        certamente que, com essa argumentação, você deve ter a barriga mais cheia do que a cabeça!…

        • Miguel C. diz:

          Com um argumento profundo destes a única coisa que o meu caro deve ter cheia é o ego, e bem sabemos as partidas que pregam os egos frágeis quando inflados.

      • Ó Miguel. Quem é você? Ou só você é que tem direito a dizer o meu nome completo? Preciso de saber muito bem sabido o seu nome e quem é você, porque se não, você, ó Miguel c., não passa de mais um canalha pequenino que tem medo do próprio nome.

        • Miguel C. diz:

          O meu nome é Miguel Carvalho Cardoso, tenho 50 anos e dois filhos. Quer também morada e cartão de cidadão? E você quem é para além de ser mal educado e de não ter argumentos para contrariar o que aqui foi escrito, inclusive por mim? Aqui, por muito que lhe custe, somos todos anónimos e defendemos em liberdade ideias e princípios, coisa que obviamente o meu caro não tem. E é mais que óbvio que o se o próprio Fernando Tordo aqui escrevesse o faria com muito mais elegância e educação, e teria com certeza capacidade de argumentar contra e a favor do que aqui tem sido escrito, o que não é o caso.

        • Miguel C. diz:

          Ó fernando, e escrevo com letra pequena porque de facto você não merece mais, então entre si e a sua mulher gastaram mais de 400 mil Euros ao contribuinte para o gastarem da forma que hoje todos conhecemos, em benefício próprio, e depois queixa-se de não haver dinheiro para a cultura? Não há para a cultura nem para coisa nenhuma porque o país foi roubado por muitos Tordos durante décadas. Espero mesmo que não volte e se puder levar consigo o resto dos trafulhas das sua laia porque não precisamos de vocês cá para nada.

          Todos sabíamos que viveu a vida toda no bem bom, que não fez os descontos que devia ter feito, como aliás muita gente do meio, e que agora, sem público e sem os costumeiro subsídios, tendo recebido uma proposta de trabalho no Brasil, aproveitou a ida para fazer uma declaração política e sair em beleza. Correu mal e saiu-te o tiro pela culatra e recebeste 10 vezes aquilo que plantaste! Corja de bandidos que infecta este meu país e que ainda se arrogam o direito à indignação quando lhes descobrem os podres. És parte do problema, não da solução. Vai, vai para o Brasil que aí gente como tu continua a dar-se bem!

    • pedro diz:

      Certo

      O filho é que devia estar calado

  17. Maria Meneses diz:

    Mentes mais tacanhas neste Portugal dos pequenitos…
    É por isso que nunca vamos ser alguém nesta merda de país de gente burra, invejosa e amestrada…

    • alfredo garcia diz:

      Tambem concordo Srª Prfª Drª!!!!! Somos todos
      ignorantes e analfabetos. Coitado do Camarada que lá teve de imigrar. Pode ser que os brasileiros achem graça ás suas canções. Por cá parece que não tinha grande sucesso. Acho que o Brasil dá bons subsidios. é um país rico.!!!

      • Ó Alfredo Garcia! Gosto de si; você põe o seu nome nas parvoíces que escreve, e um tipo que assume que é parvo porque assina por baixo, merece a consideração de toda a gente, mesmo daqueles gajos que são subsidiados no Brasil, grande Alfredo Garcia. É assim mesmo!

  18. américo Soares Vieira diz:

    Após ler todos os comentários uns em defesa do dito sr.outros contra!O que me resta dizer é que na verdade não estamos bem!Mas temos todos que lutar para que isto se modifique,já nas próximas eleições.

    • Azevedo Duarte diz:

      A explicação está certissima, é assim mesmo, mas, sim mas, e os direitos de autor, e a reforma da SPA, o Fernando não tem? Se não tem é estranho, porque são todos do mesmo grupo de antigamente, e digo isto no bom sentido. Segundo conta ele e muitos outros receberam adiantado elevadas quantias da SPA, como entretanto foram muitos (não sei se o Fernando está entre eles) penhorados pelas finanças, o IRS, era mal preenchido! !

      • Prezado Azevedo Duarte. Vim aqui parar e ainda bem, porque mesmo sozinho não posso deixar de chegar para tanta imbecilidade. O seu caso é diferente, e por isso não vou despachá-lo. Claro que os Direitos de Autor são importantes, porque para quem seja apenas cantor os recursos diminuem ainda mais. Quem vende discos num mercado quase inexistente, muito especialmente para a maioria dos compositores portugueses? Mas por isso não temos os direitos e os deveres de todos os outros? Quem é que em Portugal se fez passar por compositor, amealhando na maior indignidade e podridão profissional e moral um pecúlio de milhões? Dizem que é muito piroso mas quem é que lhe compra os discos às toneladas? É você? Ou serei eu? Ou estas patéticas criaturas que vêm para aqui agredir um tipo com 50 anos de carreira e que não pediu nada a ninguém que não seja trabalho, rigor, profissionalismo em décadas e mais décadas? A SPA tem sido desde sempre uma Instituição com muitas deficiências mas que se tem mantido, na medida das possibilidades cada vez menores, ao apoiar aqueles em quem confia e que com dificuldade mas exemplarmente pagam com o seu trabalho o que pedem adiantado. É giro, um país sem compositores porque o mercado quase não existe? É giro um país senm Música, sem criadores em todas as Artes? É giro um povo onde há gente que diz e escreve e destrói quem nunca lhe fez qualquer agravo? É giro, viver assim? Claro que sou do grupo do antigamente, o que fez a viragem da fabulosa História da canção em Portugal. Claro que pertenço à geração dos compositores que por serem portugueses colaboraram e colaboram a escrever os temas que em mais de 40 anos transformaram e deram continuidade ao Fado até ser Património Imaterial da Humanidade. Claro que sou um dos compositores que antes, durante e depois do 25 de Abril que já só é uma data, tiveram trabalho censurado, marginalizado e insultado. Em 2014 pode ser verdade o que está a acontecer? Um tipo da Música com meio século de profissão é o inimigo a abater? Se sou assim tão importante já podiam ter dito porque já teria emigrado há muitos anos e ajudar um país que foi destruído por um bando de criminosos que muitos compatriotas elegeram, julgando qua Democracia é ir votar ao domingo para cumprir a responsabilidade que os políticos portugueses, todos, vociferam em campanhas eleitorais. Passei este bocado no meu quarto, abrigado do calor de todo o dia, tentando agora explicar-lhe um conjunto de situações que com um mínimo de educação expôs. Cordialmente Ftordo

        • Miguel C. diz:

          Se o meu caro fosse mesmo o Fernando Tordo o que obviamente não é, queria exatamente ter direito a quê do estado? Uma verba pecuniária para a qual aparentemente não descontou de que valor para o compensar de enorme rol der serviços prestados à pátria? Qual seria o valor suficiente para pagar tão valorosos serviços prestados a Portugal? Porque é que não nos explica como é que ao fim de 50 anos de carreira, 30 discos, inúmeras letras, programas rádio, programas de televisão etc. só conseguiu fazer descontos suficientes para ter uma reforma de 200€? Porque é que não nos explica porque é que nunca reclamou enquanto o nosso futuro foi trocado por PPP, Swaps, rendas às elétricas, subsídios às eólicas, Scuts, auto estradas, Magalhães, ajustes diretos, parques escolares, TGV, aeroportos e por aí fora? Sim porque foi esse o bando de criminosos que hipotecou o nosso futuro, incluindo o da cultura. Sabe porquê Fernando Tordo? Porque é que nessa altura não levantou a sua voz? Porque estava muito ocupado a organizar concertos, tal como muita outra gente ia “organizando” tudo aquilo que referi atrás. Eu sei que o Tordo não tem noção de si e se acha muito mais do que é, apesar do público que lhe falta lhe dizer exatamente o contrário, é normal de egos desproporcionado, mas infelizmente não é, esse já não tem público porque foi trocado por esses artistas menores que são os Carreiras desta vida, a única coisa que o estado pode e deve fazer por si é dar-lhe aquilo para que descontou, nada mais.

          • Nuno diz:

            Miguel, nao querendo desfazer o que disse, até pq concordo, temos de louvar os Carreiras que conseguem fazer espetaculos e encher casas quer seja cá dentro como lá fora.

          • Miguel C. diz:

            Ao contrário de uma certa elite cultural a que o Tordo pertence e que quer impor ao país o seu conceito de estética e de cultura, que como é só partilhado por uma pequena minoria, não tem público, não é sustentável e tem por isso que ser subsidiado por todos nós a peso de ouro, eu tenho tudo a favor dos Carreiras que vão enchendo salas de espetáculo. Pessoalmente não gosto, mas admiro as suas carreiras e o povo que é soberano no seu gosto dá-lhes a sua preferência, o que chega para mim.

    • Conceição diz:

      Tem toda a razão. Estes comentários, mais o circo que o Prós e Contras sobre a Praxe, mais o circo do Coliseu este fim de semana e as repetições insidiosas das partes mais apropriadas para a recalibragem, não nos deixam descanso. Rápido, muito rápido, e só há 2 campos: Quem acha que está tudo bem, melhor e a caminho do Paraíso e quem sente um sopro de Inquietação como disse no passado José Mário Branco. É só INQUIETAÇÃO, INQUIETAÇÃO! PORQUÊ NÃO SEI AINDA? AGORA JÁ SABEMOS.

  19. antonio correia gomes diz:

    Mantenham a unidade nacional. Evitem divisões desnecessárias. E lutem pela solidariedade entre gerações e entre quem tem e quem precisa. Obrigado por me lerem. E bem hajam por terem nascido neste País. Não o reneguem. Certo!

  20. adelia diz:

    Foi com amor que aquela carta foi escrita e como tal deveria ser respeitada, por outro lado foi publicada , ora bem, se ‘e do dominio publico, cada um pode dizer o que quiser, agora , o tempo e os meios que foram utilizados para mostrar tantas contas , ‘e de lamentar que nao utilizem os mesmos meios para trazer a p’ublico casos muito mais interessantes, parece-me que t^em os meios…. porque nao torna-los interessantes. O Fernando gastou o dinheiro onde quiz, ele nao se queixou, s’o quer trabalhar…. Mas este facto ningu’em comentou…. pois….. ataquem o mais fraco …. .Lamento que o povo portugues se tenha tornado tao mesquinho…..

  21. Jorge Condinho diz:

    A realidade é esta: ao contrário do nque foi dito na cartaq melodramática, o artista em questão não passa fome. E quanto à imprensa do regime, parece-me óbvio que existe muito mais imprensa “anti-regime”, dependendo de quem está no poder. Só é pena que o autor deste blogue tenha uma visão “democrática” ao estilo Coreia do Norte e por isso de insurja contra aqueles que, como o autor do artigo no jornal “I”, têm a mente aberta e façam jornalismo de investigação (leia-se sério), descobrindo os factos por detrás das “notícias”.

    • j reis diz:

      Também concordo. Não mexam nos senhores do BPN que pode o cheiro a m invadir-lhes a casa. Abriu a caça ao tordo, esqueceram-se dos tu BARÕES.

  22. Sérgio Sa diz:

    Este caso realmente é de bradar aos céus.Eu também gostava de trabalhar 20 DIAS por ANO(a contar com toda a preparação dos espetáculos) durante 3 ANOS e ganhar 60 000€, apesar de eu achar que este numero peca por defeito,mas isso são outras matemáticas.Trabalhasse o senhor mais 200 dias por ANO, como QUASE todas as pessoas e esta situação não existiria,se o fez, então que me perdoe mas geriu mal o orçamento.Tudo o resto é só show off.

    • Só para Responder diz:

      É com muita pena que o informo que, como estudante e trabalhador da área do espectáculo e produção de espectáculos, um espectáculo demora bem mais de 20 DIAS a preparar. 20 DIAS no nosso país não chegam para adquirir todas as licenças necessárias no país em que estamos. E posso-lhe dizer que pelo menos 3 meses demorar a preparar um espectáculo (em condições, não é a porcaria que vemos todos os fins-de-semana na televisão com 20 artistas a passarem por um palco com centenas de pessoas a assistir enquanto ouvem um CD a tocar a tarde toda) e um espectáculo maior, como um festival por exemplo, demora mais de um ano.
      Por mentes tacanhas pensarem como o senhor e como o nosso governo que a cultura é cada vez mais um sector desfavorecido no Orçamento de Estado e que qualquer dia a única cultura que este país vai ter vai ser a de ver todos os artistas, performers, músicos e profissionais da área do espectáculo a actuar no estrangeiro. Que Tristeza.

      • Sérgio Sa diz:

        Mas quem é que lhe disse Sr Só Para Responder que os espetáculos que foram contratados eram festivais. Eram meros espetáculos de 1:30 a 2 horas e mais nada e falo com conhecimento de causa.E por essa ordem de ideias coitados daqueles que atuam de norte a sul, ilhas e lá fora, dia sim, dia sim, dia não, dia sim…se demorassem esse tempo todo a organizar um SIMPLES espetáculo.

        • Só para Responder diz:

          O seu conhecimento de causa deve ser a organizar o churrasco ao domingo ao meio-dia. Ou então é mais um daqueles cantores de CD ao vivo. Se sabe ler eu dei o festival como exemplo mas tal como as pessoas que nos governam o senhor também possui o olhar selectivo. Tenho já bastantes espectáculos feitos de raíz e sei perfeitamente o tempo que demorou a fazer para que tivesse sucesso. Pelo que vejo nem o conceito de espectáculo deve ter presente senão não falava com tanta leviandade.

      • A mim demorou-me 44 anos, até àquela altura. Mas a malta muito inteligente despacha isso num fim de semana.

      • Sérgio diz:

        Atenção: Não confundir Sérgio Sá, que há muitos, com Sérgio O. Sá, que sou eu e que só agora aqui cheguei para não dizer mais do que isto, por não valer a pena.

    • Rui Ferreira diz:

      Este comentário para além de ser uma manifestação de profunda estupidez, revela uma total ignorância sobre o trabalho dos profissionais da Música, um espectáculo não é só a preparação logística, e mesmo essa demora bem mais que 20 dias, tem também a preparação de conteúdos, obrigando a ensaios frequentes, preparação da estrutura de cada tema, escrever e reescrever até que todos os timbres (instrumentação) estejam em consonância, dar sentido estético etc… etc…, a apresentação do espectáculo é isso mesmo, a apresentação dum trabalho quem tem por trás um longo trabalho de produção e realização.
      Relativamente aos honorários, aconselho-o a acabar a instrução primária no sentido de pelo menos aprender
      a fazer contas.

      • Sérgio Sa diz:

        E eu aconselho-o também a acabar a instrução primária Sr Rui Ferreira no sentido de aprender a ler, porque as contas, essas não foram feitas por mim.

      • jose Prego diz:

        Só por responder . o Tordo quer trabalhar e tem razão, mas a sua profissão é ingrata pois se não tem público quem é que o contrata só para cantar para as moscas as rádios não passam as suas musicas para receber os seus direitos, temos pena e pergunto o Senhor Tordo não foi contratado individualmente? normalmente quem tira as licenças dos espetáculos normalmente é que m organiza, Camara GNR e SPA

        • Só para Responder diz:

          José Prego a SPA não tira licenças. É ao contrário. Tanto a SPA como o IGAC – Inspecção-Geral das Actividades Culturais, são as entidades a quem tem de se pedir as licenças. Desde a licença de recinto, responsabilidade civil, classificação etário, etc. Eu acho que o Sr. Tordo faz muito bem em trabalhar, só me revolta a forma como todos os profissionais do espectáculo desde técnicos a músicos, passando por actores, performers, etc, não são defendidos pelo Estado como um jogador de futebol. O nosso país não investe na cultura. Os teatros estão às moscas e são tiradas às companhias os subsídios que elas necessitam para produzir espectáculos, castrando uma parte da nossa cultura. Daqui a uns anos, já ninguém se lembra quem foi Camões, Saramago, Gil Vicente ou Eça de Queirós, só se vão lembrar do belo contributo que Fanny’s e restantes deram para a educação dos seus filhos.

  23. Alberto "bate chapa" diz:

    É só para dizer que eu não vivo no Parque dos Principes em Telheiras, nem estou ligado à Soc.
    Portuguesa de autores, e ninguêm canta músicas minhas, e tambêm não ouvi o Carlos Mendes, nem o Paulo de Carvalho a queixarem-se.
    O que ouço todos os dias, são os sem abrigo, e desempregados a lamentarem-se, enquanto esperam pelas carrinhas, que lhes tragam algo quente e de comer, e nem dinheiro têm para poder emigrar, a procura de uma vida melhor. Esses sim

  24. andrade da silva diz:

    Não sei se a riqueza ou a pobreza de Fernando Tordo são reais. Este texto é uma treta , são meras suposições, logo é tão invalido como o que critica se este se basear em suposições.

    Mas se um agente cultural geriu bem, engrandeceu o país e ficou pobre seja ele o Fernando Tordo ou outro é muito grave. Se Fernando Tordo com as qualidades quet em e na sua idade tem de emigrar, porque este país é padrasto que desgraçado é país!

    Se Fernando Tordo ou outro foi um gastador perdulário e empobreceu, isso tanto aconteceria em Portugal, como noutro país, e, então O Tordo ou outrem que tenham juízo, mas neste caso ninguém reparou que andava a gerir mal os dinheiros públicos?

    Portanto parece que é o país que se está a tornar padrasto. Todavia ao autor bastava referir objectivamente qual é a despesa média por espectáculo com um dado numero de artistas nos sítios onde actuou, ou seja, uma actuação no Porto para um grupo de Lisboa com as características dos do Fernando custa, ou custou X, noutro sitio z,e,então seria: X+y+z+++++m= G ( despesa); 200-G= lucro, Simples, e ponto.O resto é a treta do costume, pura Burrice, a conversa dos maldosos e dos primos,uma grande me_da. Andrade da silva

    • andrade da silva diz:

      Acrescentando:

      Todavia a questão de fundo é a do estado de saúde da arte e da cultura em Portugal, que deveria ser discutida, a propósito deste e de outros casos.

      • Não me interessa nada saber quanto o Tordo ganhou como empregado nem como patrão.
        Não me interessa nada que Tordo seja de esquerda ou de direita, porque cada um tem direito ao seu ideal.
        Interessa-me, isso sim, que Tordo – através das palavras usadas pelo seu filho – tenha dito que o sistema político em Portugal criou desigualdades chocantes para a maioria das pessoas em Portugal, o que é rigorosamente verdade,
        É lamentável que algumas pessoas, em vez de serem solidárias pelo muito mais que estă para chegar, apenas o julguem porque é de esquerda ou pelo que ganhou ou não ganhou.
        Esses comentários de pura “má língua”, não querendo ver o que de essencial e verdadeiro a mensagem contém, é o lado pequeno, nada evoluído, que infelizmente continua a caracterizar algumas mentes do meu País.

        • Gabriel diz:

          D. Maria José Peres.
          Eu sou um bocado tacanho, não gosto de cantorias, de espectáculos, etc. Mas isso sou eu… e portanto tenho que dar muito mais valor a quem trabalha a sério de sol a sol, que empresta a sua energia física ao trabalho agrícola por exemplo, esse sim que nos põe na mesa algo que nos sustenta e mantêm vivos cá na terra.
          Mas esses, coitados, são aqueles que não têm cultura, que nunca foram a um teatro nem sabem quem canta a “tourada”.
          Só que estes, quando estão quase a colher o fruto do seu trabalho, lá vem um vendaval e …….lá se foi tudo quanto investiram durante um ano.
          Quanto ganharam esses por mês?
          Pois….

        • Miguel C. diz:

          Então não criou? Se o Tordo sozinho recebeu do estado 66 mil Euros por ano, enquanto a maior parte dos agentes da cultura nada recebeu e se a muita gente o estado pagava uma prestação social de 200€ é óbvio que houve muitas desigualdades, mas o Tordo é o último a poder queixar-se delas. Aliás se estamos assim é porque houve muitos Tordos!

          • Ó Miguel. Quem é você?

          • Miguel C. diz:

            Eu sou um dos milhões de contribuintes indignados que com o dinheiro dos seus empréstimos contribuíram para o fartar vilanagem que foi durante muitos anos o orçamento de estado, orçamento e do qual o Fernando Tordo foi um dos recipientes.e de forma generosa.

  25. Ana diz:

    Que mentalidades cruéis,pensamentos tacanhos realmente o problema deste pais está na mentalidade das pessoas. É triste ler este tipo de comentários deviam ser profissionais do espectáculo durante um ano para ver o que é precariedade,não poder ter uma vida familiar dita normal
    Porque rotinas aqui não existem, não poder sequer estar doente porque baixas aqui tb não há já para não se falar que não se sabe se se vai ter comida para por na mesa no mês seguinte ou no outro ou no outro porque o espectáculo foi cancelado.quanto a reforma meus caros era bom que o sistema fiscal em Portugal fosse justo mas não é sabem pk? se o trabalhador por conta de outrem ganhar 1000€ por mês com muito menos descontos e muito mais regalias vai usufruir de uma reforma ou sub de desemprego de pelo menos 750 a 800€ por mês já estes profissionais e podem usar os simuladores que quiserem nunca passaram dos 200 a 300€ mensais, mas de calhar já é muito pelo que tenho lido aqui afinal de contas o que é a cultura?para que serve?quem a faz não passam de uns bêbados da sociedade.mais valia andar a matar tourosganhava mais dinheiro e tinha o reconhecimento do público já que 1/3 do orçamento da CULTURA vais para as touradas e que subsídios não lhes falta.estou triste por ter aberto os olhos e ter percebido que o nosso pais chegou onde chegou pela mentalidade tacanha que tem,tenho um governo de merda mas podia-nos ter k melhor do mundo que nunca nos ia dar o que nos falta quecé sensatez,humildade e inteligência

    • Bruno Ferreira diz:

      Mas porque “carga de água” tem o Estado de apoiar a Cultura?! Portuguesisses!!

      • vasco diz:

        ainda um dia me devem explicar para que serve então o Estado? não serve para apoiar a cultura, passa a assistência médica e o ensino para os privados… para que serve o Estado?
        Para salvar os bancos?
        mas que ódio é este á cultura? querem queimar livros como faziam os nazis?
        só serve para apoiar a artista do Cavaco e do regime? a tal de Vasconcelos?
        voltamos ao antigamente?
        estamos no século XXI, evoluam porra!

        • Bruno Ferreira diz:

          Felizmente já trabalhei muitos anos além fronteiras. Vivi em países em que o apoio à Cultura partia de privados. Em Portugal os cidadãos sempre que alguma área necessita de apoio ou investimento as primeiras palavras que aparecem são Estado e Governo. Será que no meu país, que embora longe continuo a amar, não há uma alma que consiga dar a volta a uma situação negativa e gerar lucro a partir dessa mesma situação estando com isso a ajudar a melhorar diferentes áreas desde a Cultura à Saúde?!

          • Marita diz:

            Gerar lucro a partir de quê se a sociedade não têm dinheiro para me pagar esse lucro? Vou vender o pão como, se o mendigo não têm 5 tostões para me dar em troca?
            Há gente que não pensa, lê o que outros pensam por si e limita-se a repetir o que ouve por aí, sem cuidar de que o que está a dizer corresponda na realidade aos factos…
            O apoio à cultura sempre partiu de privados E do estado, uma coisa não invalida a outra, mas num país com o défice de educação como o nosso, a diferença cultural não vende e como tal o privado não a apoia. Se no país onde vive nenhuma cultura é apoiada pelo estado , lamento. Nada fomenta mais a mentalidade de carneirada do que manifestações culturais geridas tão só e apenas pelo lucro. Basta ligar a MTV para perceber do que falo…

        • Miguel C. diz:

          Apoiar a cultura e sustentar a pão de ló cantores sem público são duas coisas diferentes. Pelos vistos o Tordo nem se pode queixar de falta de apoio, porque se o estado gastou com ele 66 mil Euros por ano haverá certamente gente com muito mais valor que recebeu muito menos apoio.

      • virginia diz:

        Porque o estado somos todos nós Portugal tem cidadãos é um territorio (como fosse a nossa casa) tudo tem que ser penssado O Fernão Magalhães não tinha entrado na historia Universal se não ixestice a Escola de Sagres…Já agora a cultura adquirese todos os dias chamase a isso sede de conhecimento.Como cristã penso no meu semelhante nasci em 40 na escola que frequentei a sala tinha 35 aluno só sete andavam calçadas eu dela fazia parte,para que tudo eveluisse os solidários deram ajuda e felizmente hoje à outras cabeças que já não é do ZÉ PACÓVIO o paquete é uma obra de arte e faz dinheiro porque as viagens são pagas.

        • Zé Ninguem diz:

          Ó Virgínia, na sua época o ensino ainda era bom. Sei que sou 6 anos mais velho e nesse tempo havia redacção e ditado. A Sra. parou no tempo?

  26. Filipe diz:

    O autor parece ignorar a ridícula campanha de coitadinho que Fernando Tordo e família alimentaram na comunicação social. Ou já se esqueceram que as televisões foram chamadas ao aeroporto para filmar o pobre reformado que se via obrigado a emigrar para se sustentar. A referência à baixa reforma que consta das referidas reportagens só pode ter partido do cantor/autor, não foi concerteza resultado de apuramento jornalístico! Vem aliás na sequência de outras reportagens, quase semanais, dos aeroportos nacionais com a habitual choradeira dos desgraçadinhos que têm que emigrar! Quanto à facturação ao Estado, esta não foi a única actividade de Fernando Tordo! Ou foi?! Aliás, a afirmação da mulher de que mesmo que se trata-se de rendimento e não de facturação, 200.000 euros em 3 anos era pouco diz bem da noção da família Tordo!

  27. Pedro Semedo diz:

    Porque é que o Estado, sob qualquer das formas com que se apresente, tem de obrigatoriamente de contratar Fernando Tordo?
    Eu, que gosto dele como cantor e autor, quando o quis ouvir ao vivo, paguei um bilhete com o meu dinheiro.
    Agora que tantos se manifestam solidários com Fernando Tordo, promovam espetáculos por todo o País, paguem os bilhetes e fica tudo bem: o País com Fernando Tordo e Fernando Tordo com o País.
    Só vejo nesta história uma carpideira: João Tordo. Que um dia destes ainda virá chorar, exigindo ao Estado que lhe compre os livros. Por acaso até lhe compra para as bibliotecas e só à minha conta já lá vão 2 ou 3.

    • Joaquim diz:

      Concordo plenamente com o que escreveu.
      Eu sou músico, acompanhei vários cantores, sei quanto levavam por fazer um espectáculo. Sei quanto ganhei, mas hoje não vivo da música, mas continuo a tocar. Os espectáculos cada dia são menos há que procurar outras saídas.

  28. paulo diz:

    eu, só de olhar para a fotografia do Tordo, fiquei com pena dele. Digo-vos que o que ele diz é verdade, senão não estava com o ar de enfezado que manifesta. Coitado.

  29. Ana Maria diz:

    Mas porque é que toda a gente confunde CULTURA com outra coisa chamada “artes e espectáculos”?
    Porque é que alguns artistas são cultura e outros não são cultura?
    Quem é que determina o que é cultura e o que não é cultura?
    Quem é que determina o que tem valor cultural e o que não tem valor cultural?
    Ou cultura é só o que eu gosto e, porque eu gosto, devem ser todos a pagar?
    E aquilo que eu não gosto, já agora, também devia ser proibido, não é? Era assim que faziam os nazis.

    • Bruno Ferreira diz:

      Concordo inteiramente com a Ana Maria.

      Os músicos têm a sua actividade e ganhem muito ou pouco o Estado não a obrigatoriedade de lhes dar apoio.
      Por essa lógica como designer também me denomino artista. Será que se um dia vier a ter dificuldades a nível financeiro também posso exigir que o Estado me apoie?! Tenham dó! Prefiro mil vezes que o Estado invista o orçamento para a cultura na recuperação do património histórico do país.

  30. Pedro Silva diz:

    Antes de mais, agradeço o poder deixar aqui a minha opinião, e resalvo desde já o meu respeito quer pelo autor do texto quer pelas demais respostas.
    Com o devido respeito, o “caso Fernando Tordo” não passa de mais um “caso Cadete” e outros tantos que, sendo figuras públicas, dão bons repositários das frustações individuais de cada figura anónima deste Portugal, senão vejamos:
    O senhor Fernando Tordo trabalhou durante a sua vida adulta, dos quais fez (ou não) os devidos descontos, e foi colocado num determinado escalão remuneratório pela Segurança Social. Qual a diferença entre o senhor Fernando Tordo e o senhor José António de Silves? Num país onde todos criticam as benesses de certas figuras, todos saltam quando aparece uma figura que, apesar de o ser, não as consegue ter.
    Em segundo lugar, respeito a lógica aplicada pelo autor do texto nas suas contas, mas estão longe certamente de corresponder à realidade, pois deixa de lado demasiado pormenores, senão vejamos dois:
    1 – confunde o autor o valor pago por espectáculo com o valor ganho por mês; ora, a dita empresa recebeu 200.000 euros para dar 10 espectáculos, ou seja, 20.000 euros por espectáculo. Tendo em conta que os mesmos foram dados enquadrados em festas autárquicas, acho muito estranho que tenha sido ela a arcar com tamanhas despesas. Além disso, é lícito presumir que além dos espectáculos o senhor Fernando Tordo teria mais algumas fontes de rendimento.
    2 – O facto de alguém criar uma empresa para desenvolver a sua actividade em vez de o fazer como prestador de serviços é pela quantidade de hipóteses abertas pela lei tributária para descontos nos ditos impostos a pagar, nomeadamente muitas das despesas que o autor do texto assume que a empresa terá tido foram muitas delas reavidas fiscalmente.
    Se é triste ver alguém precisar de emigrar para conseguir levar uma vida que ele considere digna? É claro que é; Se é triste ver alguém que, aparentemente, trabalhou 3 dias por ano nos ultimos anos ter uma reforma miserável? bem menos do que a quantidade de pessoas que também a tem, mesmo tendo trabalhado o ano todo, ou para todos os da minha geração que são obrigados a pagar sem que algum dia possa usufruir.
    A “geração de Abril” distribuiu regalias, benesses e direitos como se tratasse de ar, fonte inesgotável e livre, esquecendo-se de criar as bases de sustentação que permitissem aos seus filhos poderem também eles um dia beneficiar das mesmas. A realidade para esta geração e, pelo menos, a seguinte será muito amarga e escura graças a essa mitologia que foi a “democratização de Portugal”. O senhor Fernando Tordo está a pagar pelo país que ajudou a criar, pelo menos com ele justiça está a ser feita.

    • Ribeiro da Silva diz:

      Só uma pequena chamada de atenção:- E com o devido respeito…..( acho que quer dizer), vai dar uma grande curva que , eu é que sou o esperto???? acho!!! . Ó Pedro Silva, o amigo anda enganado, o povo começa a traduzir algumas frases de alguns parasitas da politica, e o amigo foi apanhado….. sem ofensa ….., não me leve a mal por dizer algo que é verdade para nós povo!!! mas resumindo, o Tordo, o que queria , era ter as vossas mordomias, como trabalhar 3 dias por ano!!!!! é o que vocês trabalham. Mas, para não me alongar muito, o Pedro Silva, pode ser, que um dia ,alguém o encoste a parede e lhe trate da saúde, aquilo que o amigo com a sua moralização quer fazer a um artista que muito ou pouco interpretou uma parte do povo PORTUGUÉS, e VOCÊ quem é ????e o que é fez!!!!!

  31. Raio diz:

    A malta artista é toda farinha do mesmo saco! até há um que canta que trabalha como outro qualquer trabalhador, só que se esquece de dizer que a descontar IRS ou IRC o faz abaixo da tabela de qualquer outro trabalhador. Pois bem, a malta artista, porque tem um determinada visibilidade gosta de fazer espetaculo e papel de coitadinho.
    Este (…) cantou a “Tourada” e nada mais fez de jeito em Portugal. Pode até ter sido o melhor cantor e musico das letras/poemas de Ary dos Santos – mas por isso ganha direitos de autor. Fez um papelaço de despedida, que só aufere 200 euros de reforma … e foi-se embora. Otimo! não faz cá falta, não produz nada que se coma e as canções que canta provocam nauseas..
    Já para não falar na malta artista que gasta o que ganha em cerveja, vinho e outros produtos em tertulias ou a solo para ganhar inspiração – depois queixam-se que estão na miséria – Cambada de Bebados e Drogados

    • Paulo diz:

      Vá ver os estatutos da SPA, informe-se!!! A tabela de Irs ou Irc é a mesma pra todos. Lá que nâo goste do tordo, tudo bem… Agora nâo venha criticar a classe dos artistas de espectaculos. E qual é o problema de as pessoas gastarem o seu dinheiro em bebidas. Voce nâo deve ter vicios!!! Deve ser muito Bem comportado.O meu amigo é que deve fulmar umas ganzas valentes!!! Como sou musico, acho o seu comentario exagerado e insultoouso !!!! E digo: bebados São o raio que o parta!!!

    • Augusto Cesar- músico diz:

      Sr. Raio, li todos os comentários até chegar ao seu e não vou ler mais nenhum, o seu encheu-me por completo as medidas. ” A malta artista é toda farinha do mesmo saco”, talvez tenha razão é do saco dos artistas, e o Sr Raio (que se esconde atrás de um nome de guerra) a que saco pertence? Eu imagino dois ou três que podem ser o seu saco, mas vou-me ficar apenas por um, VÁ PARA O RAIO QUE O PARTA.

  32. vasco diz:

    desculpem mas de repente fiquei com uma grande confusão quando li os 2 comentários anteriores.
    Tive de voltar atrás porque cheguei a pensar que estavam a falar do Ulrich, do Alexandre Soares dos Santos, do Armando Vara,Oliveira e Costa, Isaltino de Morais, Duarte Lima, Dias Loureiro, Arlindo Carvalho?…
    Queres ver que o Tordo levou o dinheiro para paraísos fiscais? ou que também era dono do BPN, do BPP, do Banif…
    Será que o Tordo andou de submarino?…
    Que susto meus senhores. Que espíritos mesquinhos!
    Afinal o Tordo teve de ir para o Brasil porque cá não arranjava trabalho!
    Estamos num mundinho sem valores, de gente egoísta que gosta de ser maltratada, explorada e humilhada!
    Vai, meu amigo Tordo, voa livre, alegre e feliz. Espero que tenhas melhores ventos aí do outro lado do Atlântico.
    Não foi por este Portugal que lutamos e vivemos, mais tarde ou mais cedo isto também tem de mudar, mas entretanto temos de viveir mesmo rodeados por gente muito mesquinha, intoxicados pela porcaria do governo e das suas antenas…

    • Miguel C. diz:

      Não sei o que é que o Ulrich e o Soares dos Santos têm que ver com os outros criminosos mencionados, provavelmente para o meu caro criar riqueza e postos de trabalho e ser criminoso de carreira é equivalente. Quem sabe é o malvado capital? Já dizia o Olaf Palm ao Cunhal nos idos do PREC, “estranho país onde se quer acabar com os ricos, nós lá na Suécia tentamos acabar com os pobres”, e que continua a ser tão atual. Também não sei se o Fernando Tordo colocou dinheiro em offshores, se o gastou em copos ou se nunca o ganhou, o que me parece estranho tendo em conta a carreira, mas uma coisa é certa, para ter uma reforma de 200€ não ´entregou de certeza à Segurança Social, porque 200€ é basicamente o rendimento de inserção social garantido a quem nada descontou.

      • vasco diz:

        você ficou mesmo muito incomodado!
        os rabos de palha são assim tão grandes ou é apenas um lacaio?

        • Miguel C. diz:

          Fico sempre muito incomodado sempre que defraudam o meu país e que são usadas posições para depauperar de formas ignóbeis a coisa pública. Um contribuinte indignado, nada mais. São dos Tordos deste país que me queixo, sempre, os que gastaram e os que deram a gastar, aquilo que hoje tanta falta nos faz, e sobretudo aqueles que não tendo carácter ainda reclamam porque acabou o fartar vilanagem. Infelizmente dizemos muito mal dos nossos políticos não percebendo que eles somos nós!

  33. Eu lamento não concordar com o ponto de vista apresentado, mas aceito o que o autor apresenta e desde já contraponho.
    Em primeiro lugar os dados que apresenta também, na minha opinião, é muito número para enganar quem tem dificuldade em fazer cálculo e, basicamente, quem não sabe a tabuada.
    Concretamente quem não descontou, não tem direito a reforma ou reformas milionárias. Eu sei que irá contrapor que a classe política tem reformas vitalícias com tempos de descontos irrisórios. Tem razão mas contra isso nada podemos fazer a não ser, quando formos votar, alterar quem elegemos para a Assembleia da República de forma a que seja feita a alteração à lei e que os deputados estejam abrangidos pelo regime geral da Segurança Social, em relação aos descontos para a reforma 40 anos ou quando tenham os tais 65 anos de idade.
    Em relação ao Fernando Tordo, contra mim falo, eu sou contra a saída dele, alguém que deu tanto ao País e à cultura Portuguesa, é uma desgraça Nacional que só irá ser reconhecido o erro, como normalmente é, quando este desaparecer. Espero que ele dure muitos e longos anos e regresse à boa casa que o viu nascer e volte a cantar como tão bem sabe.
    Em relação à sua pensão de 200€ é uma vergonha, todos nós sabemos, mas a verdade é que esta reflecte o valor dos descontos efectuados durante um determinado número de anos.
    Eu no passado tive 2 anos sem descontar e quando fiz a contagem tive que repor esses 2 anos com valores actuais. Será que se o Fernando Tordo quisesse fazer a Segurança Social não aceitaria e assim poderiam acertar os valores para uma pensão mais aceitável??
    Dito isto não sejamos nem tanto à terra nem tanto ao mar, não apontemos com o indicador porque ao fazê-lo temos 3 dedos apontar para nós.
    Delinear os factos sem qualquer facciosismo é um acto leal e digno de uma sociedade que quer progredir sem quaisquer problemas.

    • Jorge Carvalho diz:

      O sr. Tordo näo se queixa da parca reforma, ele sabe exactamente o que descontou… Queixa-se è de sermos uma sociedade pimba e que se recusa a ser governado por palermas e saqueadores que pilham quem trabalha e roubam as reformas aos velhos fazendo uma politica baixinha e de enche-cus… Concordo com ele, alias muito antes disso. Tambem näo fui piegas antes do tempo e pus-me ao fresco… Dou graças a Deus por ter deixado um paìs de palermas ainda em “tempo util”…

  34. Ana Maria diz:

    200 mil euros foi quanto facturou ao ESTADO. E quanto facturou a outras entidades? E quanto ganhou de direitos de autor?
    Toda a gente tem o direito ao trabalho, mas isso não deve ser confundido com a obrigação de o Estado (ou seja quem for) comprar tudo aquilo que o Tordo quiser vender como força de trabalho. Se ninguém ou pouca gente gosta de ouvir o Tordo cantar, o que ele pode fazer? Obrigar o Estado e as pessoas a gostarem dele e ainda a pagarem para o sustentar? Na minha aldeia também havia um segeiro que trabalhou muito quando havia carroças para reparar e construir. Entretanto, acabou o negócio e foi ajudar o filho, no café. Certamente, seguindo a lógica tordiana, o que ele deveria ter feito era obrigar o Estado e o povo da aldeia a pagar-lhe para fazer carroças que ninguém queria. Afinal era um artista e um carroceiro de estalo, com mais de 3 mil carroças fabricadas e êxitos que circulavam para além das fronteiras da freguesia.
    Se o Tordo quer trabalhar, pois então que se meta ao caminho. Já se inscreveu no Instituto de emprego? Já enviou currículos para empregadores? Já participou em concursos públicos? OU será que está à espera que, como se fazia no tempo dos “fassistas”, seja obsequiado com um tachinho ou sinecura num serviço público dito de cultura? Quiçá, director honorário da Orquestra Sinfónica Nacional. Ou será pouco, para artista de tanto calibre?

    • Jorge Carvalho diz:

      Ninguem obriga ninguem a nada. A sua visäozinha estilo Casa dos Segredos è que è muito limitada. Se calhar gosta mais dos “Superstars” ou o programa dos “Talentos”. Esquece-se è que para esses meninos irem fazer esse karaoke triste nas TVs e para a senhora gastar dinheiro a EXPULSAR quem gosta menos, alguem teve que escrever esse patrimonio… Todos gostam muito da sô dona Simone de Oliveira, e näo hà programa “desses” em que ela näo apareça. Atè hà telenovelas com repertorio da senhora e para utilizar esse material basta mencionar o nome dos autores… Mas se a sô dona Simone està em casa sem trabalhar e a comer asinhas de frango pouco importa… Pode sempre mandar uns curriculums para o MacDonalds ou ir fazer Tapetes de Arraiolos porque isto da cultura è um negocio como outro qualquer e è uma coisa que se limpa o cu, depois manda-se pela sanita e puxa-se a àgua…

      • Bruno Ferreira diz:

        Desculpe Sr. Jorge mas tenho que concordar com a Dª Ana Maria.
        Já dizia Luís de Camões, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, e isso nem o Sr. Jorge nem o Sr. Tordo podem mudar.

      • Medinos diz:

        Caro Jorge Carvalho,
        Lamento informar mas antes de insultar a Ana Maria deveria verificar a diferença entre concursos públicos (pelo menos, foi o que eu li) e reality shows. Compreendo a confusão…nem todos podemos ter o discernimento da Ana Maria ou a extensa informação sobre a Casa dos Segredos do Jorge Carvalho.

      • Zé Ninguem diz:

        Que tal uma linguagem mais adulta?

    • Mário de Andrade diz:

      Deve estar a falar de barriga cheia ou então faz parte ou apoia a pandilha que nos desgoverna nos últimos anos. Gostava de a ver nas mesmas condições ou a um filho para então morder a língua.
      Penso que o seu país deveria ser a Ucrânia mas a atual.
      Cumprimentos

    • Maria do Monte diz:

      Ana Maria se a estupidez pagasse descontos para a Segurança Social de certeza qd a Ana Maria se reformasse teria uma pensão milionária…reze à santa padroeira dos ignorantes que lhe faz bem.

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